sábado, 6 de novembro de 2010

No retoque da palavra

Senhoras da Igreja Católica usam da palavra
 para divulgar a mensagem do Mestre Jesus.
Na foto Natércio, sentado no chão, atento,
 ouve a leitura da Bíblia.

No retoque da palavra



Cap. XI – Item 7


Seja onde for, não afirme: – “Detesto esse lugar!”


Cada criatura vive na terra dos seus credores.


Ouvindo a frase infeliz, não grite: – “É um desaforo!”


Invigilância alheia pede a nossa vigilância maior.


Atravessando a madureza, não se lamente: – “Já estou cansado”.


Sintoma de exaustão, vontade enferma.


Sentindo a mocidade, não assevere: – ”Preciso gozar a vida!”


Romagem terrestre não é excursão turística.


À frente do amigo endividado, não ameace: – “Hoje ou nunca!”


Agora alguém se compromete, amanhã seremos nós.


Ao companheiro menos categorizado, não ordene: – ”Faça isso!”


Indelicadeza no trabalho, ditadura ridícula.


Perante o doente, não exclame: – ”Pobre coitado!”


Compaixão desatenta, crueldade indireta.



Ao vizinho faltoso, nunca diga: “Dispenso-lhe a amizade.”


Todos somos interdependentes.


Sob o clima da provação, não se queixe: – ”Não suporto mais!”


O fardo do espírito gravita na órbita das suas forças.


No cumprimento do dever, não clame: – ”Estou sozinho.”


Ninguém vive desamparado.


Colhido pelo desapontamento, não reclame: – ”Que azar!”


A Lei Divina não chancela imprevistos.


À face do ideal, não se lastime: – “Ninguém me ajuda.”


No Espiritismo temos responsabilidade pessoal com o Cristo.


André Luiz
Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira
 – O Espírito da Verdade 58




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