segunda-feira, 31 de maio de 2010

PARA AS PESSOAS QUE SE DIZEM ESPÍRITAS


PARA AS PESSOAS QUE SE DIZEM ESPÍRITAS


Quando você fala: sou espírita, tenha muito cuidado! O verdadeiro espírita não manda os outros fazerem, ele dá o seu exemplo.


Quando você for a uma tribuna espírita para falar de amor, caridade, faça esta pergunta à sua consciência: será que eu dou exemplo?


Mandar os outros é fácil! O importante é você praticar os ensinamentos de Jesus com você mesmo: Uma pessoa vai assistir a uma reunião espírita, ver os ensinamentos de Jesus bem explicados, bem divulgados através da doutrina espírita, esta doutrina de amor e caridade!


Você que prega o espiritismo, só pode dizer que é espírita se você der o exemplo, para não se tornar um verdadeiro hipócrita e o legitimo fariseu, amigo.
O motivo pelo qual estou falando dos hipócritas dentro do espiritismo é para evitar que estes fariseus sujem o nome do espiritismo, através dos seus maus exemplos;


Emmanuel disse: a maior caridade que você pode fazer ao espiritismo é divulgá-lo.


mas Sérgio diz que a melhor maneira de você evitar os falsos espíritas é você dizer que está tentando ser espírita, porque o verdadeiro espírita dá exemplo, jamais prega uma doutrina que não possa dar seu exemplo.


O objetivo da doutrina espírita é o amor e a caridade. Para você fazer caridade faça com você mesmo, dê exemplo.


Procure ler e praticar os ensinamentos de Jesus com você mesmo, não mande os outros! Você que se diz espírita, pense muito antes de falar!


O espírita verdadeiro é aquele que dá exemplo e não manda os outros!
O Brasil está cheio de pessoas que se dizem espíritas, mas, quando chegam às suas casas fazem tudo ao contrário do que pregam.


Quando estão nas tribunas pregam o amor, a caridade, a fraternidade, a paciência, ser bons maridos, bons filhos, bons pais, bons seguidores da doutrina espírita.


Quando chegam às suas casas ou se alguém pisa nos seus calos, saem de perto, fazem tudo ao contrário do que pregam, se transformam em legítimos hipócritas.


Amigo, se você não pode dar exemplo, diga: eu estou tentando ser espírita e você está dando uma grande contribuição para levar esta maravilha que é o espiritismo, esta doutrina de amor e caridade!


Se você começar a colocar isto em prática, você será um espírita verdadeiro e você estará tendo a maior vitória da sua vida.
Estará sendo verdadeiro!


Texto de SÉRGIO RIBEIRO

domingo, 30 de maio de 2010

O bom combate do Irmão Walter


Pelos idos do ano 1979, reunindo-se semanalmente nos quintais de suas residências, em Sousa/PB, irmãos do caminho buscavam as luzes da Doutrina Espírita para o claro entendimento do Evangelho de Jesus. Entre eles o Irmão Walter Sarmento de Sá Filho.

Em 1982, os primeiros trabalhadores compraram um terreno a 6 km da cidade com 1,5 hectares, designado pela espiritualidade como “Faixa de Luz”.

No dia 26 de janeiro de 1983 foi lavrada a ata de fundação e o grupo passou a ser denominado de Comunhão Espírita Cristã “A Casa do Caminho”.

A Obra prosperou sob a égide do Mestre Jesus.

Foi construído o abrigo para idosos, funcionando até hoje e chamado Casa Transitória. Foi edificado o Lar do Nazareno, escolinha que recebe a Evangelização de crianças e jovens. Foi construída a Casa da Prece, o auditório. Foi construído o Núcleo Espírita no centro da cidade sorriso. Está sendo construída, agora em 2010, uma nova sede, também na cidade.

Com as décadas as flores, com os espinhos as quedas.

Os dissabores foram muitos, entretanto não mais que as vitórias alcançadas pela perseverança no bem.

À frente do bom combate, às vezes solitário, sempre o Irmão Walter Sarmento.

Walter jamais abandonou o seu posto – não nos referimos ao cargo de Presidente da Instituição A Casa do Caminho, mas a missão de ser humilde seguidor do “Meigo Rabi da Galiléia”.

Fiel a Allan Kardec, o nosso querido Irmão Waltinho tem passado por dias dificílimos, que nos fazem recordar as perseguições aos cristãos em Jerusalém, em Roma, na França...

Oração!

Confiança nos desígnios do Senhor...

Que Deus possa acolher em seu coração boníssimo as nossas preces e que os Bons Espíritos possam fortalecer o servidor mais humilde de Jesus nas fontes inesgotáveis do amor que tudo vence.

Fonte: www.wellingtonespirita.blogspot.com

BRECHAS MORAIS

BRECHAS MORAIS

“Aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica é comparado a um homem insensato...” - JESUS - Mateus, 7:26

A tragédia, que você viu consumar-se, resulta de uma longa história pelo caminho por onde transitou.
Pequenos acontecimentos infelizes se adensaram, culminando no crime hediondo e ultriz.
A agressão odiosa que você viu explodir, inesperada, teve começo em dias do pretérito. Adicionadas diminutas revoltas a contínuas odiosidades, espocou em forma inditosa de destruição.
A calúnia, que você viu conduzir à desonra uma vida honorável, não é acontecimento isolado. É a conseqüência das mentiras elaboradas com o fim de anularem outras mentiras menores que estimularam a infâmia nefasta.
A delinqüência, que você viu armar vidas precipitadas em ondas incessantes de crimes, não é ocasional. Decorre da conivência de pais e educadores descuidados, que não corrigiram em tempo hábil as imperfeições dos caracteres em formação, a eles confiados.
A violência, que você viu fomentar o desespero e esparzir o horror, procede de mil nonadas da revolta bem acondicionada pela insensatez. Em momentos de ira se infiltraram na mente os tóxicos da perturbação que forçaram a delinqüir.
São as brechas morais que favorecem a eclosão das graves e lamentáveis ocorrências.
O suicida, que se arrojou em infeliz situação, simplesmente consumou o que vinha acalentando, intimamente, através do tempo.
O homicida, que roubou uma ou mais vidas, tão-somente concretizou o que agasalhava no imo, sempre que provocado, atitudes que não podia controlar.
O usurpador dos bens alheios apenas assumiu a posição que se atribuía direitos, dilapidando o patrimônio de outrem graças à permissividade que se concedeu na própria incúria.
A obsessão, que obliterou a razão, é ato culminativo das idéias infelizes agasalhadas, dos pensamentos inditosos aceitos, transformados em hipnose produzida por mentes desencarnadas impiedosas, que destroçam os implementos pelos quais se manifestam a lucidez intelectual, o discernimento.
As brechas morais para os pequenos vícios sociais, as mentiras inocentes, as justificativas aos abusos abrem as portas para as nefárias realizações.
Inocente e pequena fagulha pode produzir incêndios vorazes.
Insignificante vazamento num dique pode levar à destruição da monumental construção da represa.
Não se permita brechas morais negativas.
O servidor do bem é íntegro, leal, atuante e nobre em todos os momentos, atestando sempre a excelência dos postulados que o elevam e sustentam.

Marco Prisco
FRANCO, Divaldo P. Momentos de Decisão. Pelo Espírito Marco Prisco. Salvador, BA: Leal, 1980, cap. 21.

Foto: Evangelização realizada na A Casa do Caminho - Sousa-PB., à Luz da Doutrina Espírita, cujos ensinamentos do Mestre Jesus são enfatizados com Amor, bondade e respeito.  "Educando a criança, não será necessário castigar o adulto." Pitágoras.

sábado, 29 de maio de 2010

NÃO MERECEM



Guarde-se do mal e defenda-se dele com a realização do bem operante. O mal não merece consideração.
Há muito que fazer, valorizando a oportunidade de serviço que surge inesperada.
A intriga não merece a atenção dos seus ouvidos.
A injúria não merece o respeito da sua preocupação.
A ingratidão não merece o zelo da sua aflição.
O ultraje não merece o seu revide verbalista.
A mentira não merece a interrupção das suas nobres tarefas.
A exasperação não merece o seu sofrimento.
A perseguição gratuita não merece a sua solicitude.
A maledicência não merece o alto-falante da sua garganta.
A inveja não merece o tempo de que você necessita para o trabalho nobre.
Os maus não merecem a sua inquietação.
Entregue-os ao tempo benfazejo.
Abra os braços ao dever, firme-se no solo do serviço, abrace-se à cruz da responsabilidade, recordando o madeiro onde expirou o Cristo e, em perfeita magnitude, desafie a fúria do mal.
O lídimo cristão é fiel servidor.
Você tem somente um amo a quem prestará contas: Jesus!
Preocupado com o que deve fazer, não pare a escutar os que não têm o que fazer ou nada querem fazer.
Transformando-se em antena viva da inspiração superior, registre o ensinamento evangélico do amor, no coração, viva-o na ação e prossiga sem medo.
Você sabe que em toda seara existem abelhas diligentes e marimbondos destruidores. Também, não ignora “que os maus por si mesmos se destroem”, como afirma a sabedoria popular.
Identifique no obstáculo o ensejo iluminativo e não se detenha.
Por essa razão, enquanto a ventania açoita, guarde a sua fé robusta e, sem dar atenção ao mal, esteja acautelado, porque, não descendo às ondas mentais dos maus, você paira inatingível nas vibrações superiores das Altas Potências da Vida. Doe amor e, assim, faça o bem, para que não venha “a responder por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.

Autor: Marco Prisco
Psicografia de Divaldo Franco.
Do livro: Legado Kardequiano

Pintura: Jesus lavando os pés, demonstrando a sua humildade.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PEQUENO ROTEIRO DE VIGILÂNCIA DOUTRINÁRIA


 
Estude seriamente a Doutrina Espírita.
Uma leitura indiferente das obras básicas do Espiritismo não lhe dará fortaleza, que nasce na convicção racional, a fim de manter um padrão de equilíbrio compatível com as necessidades evolutivas.

Consulte freqüentemente a Codificação Kardequiana.
Nos livros fundamentais você encontrará os recursos para conduzi-lo com valor em todas as situações.

Revise os ensinos espíritas, insertos em "O Livro dos Espíritos" sempre que deseje firmeza doutrinária.
O Espiritismo, para ser melhor entendido e praticado, deve ser detidamente examinado.

Alargue os horizontes doutrinários com a literatura mediúnica.
No entanto, recorde os fundamentos Kardecistas para ser lógico e sentir com discernimento.

Faça dos livros espíritas seus melhores conselheiros.
Selecione, todavia, os autores, mantendo a diretriz do "bom senso" e a independência de exame que norteou o eminente Missionário lionês

Em qualquer dúvida doutrinária, procure as fontes autênticas da Terceira Revelação.
As mais preciosas opiniões guardam as idéias daqueles de quem procedem. Nas obras básicas da Doutrina você encontrará sempre as respostas dos Espíritos sábios e as ponderadas elucidações do eminente codificador.

Medite cada questão apresentada na Codificação e complemente-a com o estudo das obras responsáveis com que os Espíritos da Luz têm enriquecido a Terra, na atualidade.
Um curso de Espiritismo não pode ser improvisado.

Receba com cuidado as "conclusões" de pesquisadores apressados em matéria doutrinária e não se deixe seduzir pelas "revelações" do Mundo Espiritual.
Zele pelo Espiritismo não propagando informes sem comprovação, Allan Kardec continua atual e irrepreensível. Recorde a austeridade e o discernimento com que ele examinava as informações que procediam de todo o lugar.

Não aceite as explicações simplistas, sobre temas espíritas.
Pesquise sem cessar. O que hoje parece nebuloso, amanhã ressurgirá, após exame cuidadoso, com aspecto novo e claro. Por isso estude as obras do Codificador com espírito de indagação e sede de esclarecimento.

Viva, cada dia, como um verdadeiro espírita, sendo hoje melhor do que ontem e amanhã mais cristão do que hoje, porque o verdadeiro espírita, como esclarece Allan Kardec, é um verdadeiro cristão.

Assim fazendo, você descobrirá que o Espiritismo que lhe aquece a vida é sol de abençoada luz, clareando-o por dentro.

Leopoldo Cirne
6º Presidente - Leopoldo Cirne 1900-1913
Cabia a Leopoldo Cirne continuar com o grande trabalho. realizado por seu antecessor, Bezerra de Menezes. E foi o que ele fez. Além de eficiente administrador, era um ótimo condutor dos trabalhos evangélicos e doutrinários. A sede da FEB na Avenida Passos foi um esforço vindo de sua fé e dedicação, se tornando um marco na história do Espiritismo no Brasil.
Foto: Leopoldo Cirne

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O promotor da Reforma Protestante, desafiou o poder da Igreja Católica ao divulgar, em 1517, teses contra os abusos e práticas do clero. Lutero também traduziu a Bíblia pra o alemão.


O sonho de Lutero


Conta-se que certa vez Martinho Lutero sonhara. Achava-se nos umbrais dos tabernáculos eternos. Interrogou então, sofregamente, o anjo ali de guarda:
- Estão aí os protestantes?
 - Não, aqui não se encontra um protestante, sequer.
- Que me dizes?!
Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?!
 - Já lhe disse e repito: não há aqui protestantes.
- Então - tornou, espantado, o sistematizador da Reforma - será que aqui estejam os católicos-romanos, os membros daquela Igreja que abjurei?
 - Tampouco conhecemos aqui os filhos dessa Igreja; não existem aqui romanos.
 - Estarão, quem sabe, os partidários de Maomé ou de Buda?
 - Não estão, nem uns nem outros. Intrigado, insistiu Lutero:
 - Dar-se-á, acaso, que o Céu se encontre desabitado?!
- Tal não acontece - tornou serenamente o anjo -
Incontáveis são os habitantes da casa do Pai, ocupando todas as suas múltiplas moradas.
- Dize-me, então, depressa: quem são os que se salvam, e a que igreja pertencem na Terra? - A todas e a nenhuma - aclarou por fim o guardião da entrada das Celestes Moradas.
 - Aqui não se cogita de denominações, nem de dogmas. Os que se salvam são os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições, guardando-se isentos da corrupção do século. Os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos, renascendo todos os dias para uma vida melhor. Os que se redimem são os que amam o próximo e renunciam ao mundo, com suas fascinações. São os que porfiam, transitando pelo caminho estreito, juncado de espinhos: o caminho do dever.
Os que se purificam são os que obedecem à voz da consciência, e não aos reclamos do interesse. Os que conquistam a Divina Graça são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa Universal e não pelo engrandecimento de causas regionais, de determinadas agremiações com títulos e rótulos religiosos; os que aspiram à glória de Deus, ao bem comum, a felicidade coletiva. Os que se salvam...
 - Basta! - atalhou Lutero.
Já compreendo tudo: preciso voltar a Terra e introduzir certa reforma na Reforma.



Fonte: Nas Pegadas do Mestre - Autor: Vinícius (Pedro Camargo) edição FEB

quarta-feira, 26 de maio de 2010

QUE FAZEIS DE ESPECIAL?

QUE FAZEIS DE ESPECIAL?
(Mateus 5:47)


Iniciados na luz da Revelação Nova, os espiritistas cristãos possuem patrimônios de entendimento muito acima da compreensão normal dos homens encarnados.

Em verdade, sabem que a vida prossegue vitoriosa, além da morte; que se encontram na escola temporária da Terra, em favor da iluminação espiritual que lhes é necessária; que o corpo carnal é simples vestimenta a desgastar-se cada dia; que os trabalhos e desgostos do mundo são recursos educativos; que a dor é o estímulo às mais altas realizações; que a nossa colheita futura se verificará, de acordo com a sementeira de agora; que a luz do Senhor clarear-nos-á os caminhos, sempre que estivermos a serviço do bem.

Que toda oportunidade de trabalho no presente é uma bênção dos Poderes Divinos; que ninguém se acha na Crosta do Planeta em excursão de prazeres fáceis, mas, sim, em missão de aperfeiçoamento; que a justiça não é uma ilusão e que a verdade surpreenderá toda a gente; que a existência na esfera física é abençoada oficina de trabalho, resgate e redenção e que os atos, palavras e pensamentos da criatura produzirão sempre os frutos que lhes dizem respeito, no campo infinito da vida.

Efetivamente, sabemos tudo isto.

Em face, pois, de tantos conhecimentos e informações dos planos mais altos, a beneficiarem nossos círculos felizes de trabalho espiritual, é justo ouçamos a interrogação do Divino Mestre:

- Que fazeis mais que os outros?

Emmanuel, Livro Vinha de Luz, cap. 60, psicografia de Chico Xavier.

Foto: Raul Teixeira(esse faz), orador e divulgador da Doutrina Espírita.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O QUE É SER VOLUNTÁRIO?


10 DICAS SOBRE O VOLUNTARIADO

1. Todos podem ser voluntários
Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas têm capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.

2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária
Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.

3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla
O voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.

4. Voluntariado é ação
Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.

5. Voluntariado é escolha
Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.

6. Cada um é voluntário a seu modo
Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.

7. Voluntariado é compromisso
Cada um contribui na medida de suas possibilidades, mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.

8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade
Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.

09. Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social
Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.

10. Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica
É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.

Fonte: Portal do Voluntário

Foto: Visita de voluntários à Casa do Caminho, com realização de trabalhos no campo da alimentação, apoio psicológico e a terapia da música, ficando um ambiente alegre e saudável. 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

NEM TODOS OS QUE ME DIZEM? - SENHOR ! SENHOR !

NEM TODOS OS QUE ME DIZEM? - SENHOR ! SENHOR !
                              ENTRARÃO NO REINO DOS CÉUS." E.S.E. CAPÍTULO, 18.

Que conceito afinal devemos ter sobre "ser espírita"?

Será coerente e proveitoso admitirmos, junto aos roteiros educativos da Doutrina Espírita, a figura tradicional do "religioso não-praticante"? Será que devemos oficializar essa expressão a fim de prestigiar aqueles que ainda não se julgam espíritas? Essas são mais algumas indagações a cogitar na formação de uma idéia mais lúcida sobre a natureza da proposta educativa do Espiritismo para a humanidade.

Ouve-se, com certa freqüência nos ambientes doutrinários, algumas frases que expressam dúbias interpretações sobre o que seja "ser espírita". Companheiros que ainda não se sentem devidamente ajustados aos parâmetros propostos pelos roteiros da codificação dizem: "ainda não sou espírita, estou tentando!", outros, desejosos em amealhar algum crédito de aceitação nos grupos, dizem: "quem sou eu para ser espírita?!", "Quem sabe um dia serei!".

Com todo respeito a quaisquer formas de manifestar sobre o assunto, não podemos deixar de alertar que somente uma incoerência de conceitos pode ensejar idéias dessa natureza, agravadas pela possibilidade de estarmos prestigiando o indesejável perfil do "ativista não-praticante", aquele que adere à filosofia mas não assume em si mesmo os compromissos que ela propõe.

"Ser espírita" é algo muito dinâmico e pluridimensional; tentar enquadrar esse conceito em padrões rígidos é repetir velhos procedimentos das práticas exteriores do religiosismo milenar. Nossas vivências nesse setor levaram-nos a adotar, como "critério de validade", alguns parâmetros muito vagos e dogmáticos para aferir quem seria verdadeiramente seguidor do bem e da mensagem do Cristo. Parâmetros com os quais procuramos fugir das responsabilidades através da criação de artifícios para a consciência, gerando facilidades de toda espécie através de rituais e cerimônias que entronizaram o menor esforço nos caminhos da espiritualização humana.

Ser espírita é ser melhor hoje do que ontem, e buscar amanhã ser melhor do que hoje; é errar menos e acertar mais; é esforçar pelo domínio das más inclinações e transformar-se moralmente, conforme destaca Kardec. Nessa ótica, temos que admitir uma classificação muitíssimo maleável para considerar quem é e quem não é espírita.

Façamos assim algumas reflexões puramente didáticas sobre esse tema, sem qualquer pretensão de conclui-lo, mas com intenção cristalina de "problematizar" nossos debates fraternos. Tomemos por base o tema da transformação íntima, o qual deve sempre ser a referência prioritária na melhor assimilação do que propõe a finalidade do Espiritismo.

1 - Em primeira etapa, a criatura chega à casa espírita.

2 - Em uma segunda etapa, o conhecimento doutrinário penetra os meandros da inteligência,

3 - e na terceira fase, a mais significativa, o Espiritismo brota de dentro dela para espraiar-se no meio onde atua, gerando crescimento e progresso.

São três etapas naturais que obedecem ao espírito de seqüência da qual ninguém escapa. Fases para as quais jamais poderemos definir critérios de tempo e expectativa para alguém, a não ser para nós próprios. Fases que geram responsabilidade a cada instante de contato com as Verdades imortais, mas que são determinadas, única e exclusivamente, pela consciência individual, não sendo prudente estabelecer o que se espera desse ou daquele coração, porque cada qual enfrentará lutas muito diversificadas nos campos da vida interior.

Portanto, o critério moral deve preponderar a qualquer noção pela qual essa ou aquela pessoa utilize para se considerar espírita. Nessa ótica encontramos o "espírita da ação", aquele batalhador, tarefeiro, doador de bênçãos, estudioso, que movimenta em torno das práticas. Temos também o "espírita da reação", aquele que reage de modo renovado aos testes da vida em razão de estar aplicando-se afanosamente à melhoria de si mesmo. Sem desejar criar rótulos e limitações indesejáveis, digamos que o primeiro está conectado com o movimento espírita, enquanto o segundo com a mensagem espírita. O movimento é a ação dos homens na comunidade, enquanto a mensagem é a essência daquilo que podemos trazer para a intimidade a partir dessa movimentação com o meio. O ideal é que, através da "escola" da ação no bem, se consolide o aprendizado das reações harmonizadas na formação da personalidade ajustada com a Lei Natural do amor.

O espírita não é reconhecido somente nos instantes em que encanta a multidão com sua fala ou quando arrecada gêneros na campanha do quilo, ou ainda por sua lavra inspirada na divulgação, ou mesmo pela tarefa de direção. Essas são ações espíritas salutares e preparatórias para o desenvolvimento de valores na alma, mas o serviço transformador do campo íntimo, que qualifica o perfil moral do autêntico espírita, é medido pelo modo de reagir às circunstâncias da existência, pelo qual testemunha a intensidade dos esforços renovadores de progresso e crescimento a que se tem ajustado. Pelas reações mensuramos se estamos ou não assimilando no mundo íntimo as lições preciosas da espiritualização. A ação avalia nossas disposições periféricas de melhoria, todavia somente as reações são o resultado das mudanças profundas que, somente em situações adversas ou na convivência com os contrários, temos como aquilatar em que níveis se encontram.

Melhor seria que não aderíssemos à idéia incoerente do "espírita não-praticante" para não estimular as fantasias do menor esforço que ainda são fortes tendências de nossas vivências espirituais. A definição por um posicionamento transparente nessa questão será uma forma de estimular nossa caminhada. Razão pela qual devemos ser claros e sem subterfúgios ao declarar nossa posição frente aos imperativos da vivência espírita. A costumeira expressão: "estou tentando ser espírita", na maioria das ocasiões, é mecanismo psicológico de fuga da responsabilidade, é a criatura que sabe que não está fazendo tanto quanto deveria, conforme seus ditames conscienciais, se justificando perante si mesmo e os outros.

Libertemo-nos das capas e máscaras e cultivemos nas agremiações kardequianas o mais límpido diálogo sobre nossas necessidades e qualidades nas lutas pelo aperfeiçoamento. Formaremos assim uma "corrente de autenticidade e luz" que se reverterá em vigorosa fonte de estímulo e consolo às angústias do crescimento espiritual.

Deixemos de lado essa necessidade insensata de definirmos conceitos estreitos e "padrões engessados" que não auxiliam a sermos melhores que somos. Aceitemos nossas imperfeições e devotemo-nos com sinceridade e equilíbrio ao processo renovador. Estejamos convictos de um ponto em matéria de melhoria espiritual: só faremos e seremos aquilo que conseguimos, nem mais nem menos. O importante é que sejamos o que somos, sem essa necessidade injustificável de ficar criando rótulos para nossos estilos ou formas de ser.

Certamente em razão disso o baluarte dos Gentios asseverou em sua carta aos Corintios, capítulo 15 versículos 9 e 10: "Não sou digno de ser chamado apóstolo, mas, pela graça de Deus, já sou o que sou. "

Espírito Ermance Dufaux
Postado por Marco Aurelio Rocha às Quarta-feira, Março 24, 2010 , NO SITE ESPIRITISMO NA REDE.

Foto: Aula de Evangelização-juvenil na Casa do Caminho, com a orientação do evangelizador Wellington (de pé). 

domingo, 23 de maio de 2010

A AMIZADE É UM AMOR QUE NUNCA MORRE

A AMIZADE É UM AMOR QUE NUNCA MORRE


A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe, alguns descobrem, mas poucos reconhecem.
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas, de estarmos abertos a todas as perguntas.
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram coisas maravilhosas com você.
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade.
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência, a solidão não é um castigo, e sim um resultado.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento.
A persistência é o caminho do êxito.
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros.
A SOLIDÃO É UMA GOTA NO OCEANO QUE SÓ OLHA PARA SI MESMA... UMA GOTA QUE NÃO SABE QUE É OCEANO...
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura...
A tua única obrigação durante toda a tua existência é seres verdadeiro para contigo próprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar.
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amiga.
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém que nunca vai descobrir.
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com as dos outros.
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer.
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você!
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados...
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever a meta e que percorre conosco um trecho do caminho.
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os.
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas...
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!!
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado.
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos.
Elogie os amigos em público, critique em particular.
Errar é humano, perdoar é divino.
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz.
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens!
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.



Érico Veríssimo

 
P.S.:
É seu amigo aquele que quer as mesmas coisas que você e rejeita as mesmas coisas que você.
São Tomás de Aquino

Foto: Casimiro (96), dançando alegremente, ao falar dos amigos chora de emoção e saudade.





sábado, 22 de maio de 2010

PAINEL -TERMINALIDADE DA VIDA, EUTANÁSIA, ANENCEFALIA E ABORTO.

Aconteceu hoje(22.05.2010) pela manhã, a apresentação do tema anunciado no painel, com abordagem de cunho moral, filosófico e científico.
Ficando os painelistas: José Raimundo de Lima enfocado o aborto, Bernardo Antonio Silva Lacerda a respeito da eutanásia e Carlos Roberto de Oliveira sobre Anencefalia e terminalidade da vida.
Os três painelistas pelas abordagem apresentadas foram aplaudidos de pé.

Foto: Antes do inicio do Evento os espíritas Marcos Sales, Acimar, Fernando e Bernardo Antonio.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Hoje em Campina Grande: I Encontro Regional de Magistrados Espíritas

Hoje em Campina Grande: I Encontro Regional de Magistrados Espíritas


Allan Kardec Hippolyte Leon Denizard Rivail: Codificador e sistematizador da Doutrina Espírita
Campina Grande(PB) – Com o tema “Diálogo entre Justiça e Sociedade - Uma forma diferente de abordar a Justiça; um novo olhar sobre a vida”, será será realizado nesta sexta-feira(21maio2010) e no sábado(22Maio2010), no Auditório do Tribunal do Júri – Fórum Affonso Campos, em Campina Grande(PB), o I Encontro Regional de Magistrados Espíritas, evento promovido pela ABRAME(NE) - Associação Brasileira de Magistrados Espíritas, com o apoio da Federação Espírita Paraibana, Associação Municipal de Espiritismo – AME, Núcleo de Estudos da Doutrina Espírita- NEDE, dentre outros.


Allan Kardec, codificador e sistematizador da Doutrina Espírita.


O acesso ao evento será permitido com a doação de 1kg de alimento não perecível.

Confira conosco a programação:

Evento:
I Encontro Regional de Magistrados Espíritas

Local:
Auditório do Tribunal do Júri – Fórum Affonso Campos
Campina Grande(PB).


SEXTA-FEIRA – 21Maio2010

20h00m – Solenidade de Abertura

- Execução do Hino Nacional


- Apresentação Artística


- Pronunciamentos:
Weimar Muniz de Oliveira(Presidente da ABRAME)
Des. Luiz Sílvio Ramalho Júnior(Presidente do TJ-PB)


- Palestra Inaugural:

Expositor:
Frederico Menezes



SÁBADO – 22Maio2010

08h00m – Instalação dos Trabalhos


08h30m – Palestra – “QUE FIZESTE DOS FILHOS QUE VOS CONFIEI?”

Expositor:
Humberto Vasconcelos Júnior(Juiz de Direito - Recife/PE)


09h30m - Intervalo


10h00m – Painel: “TERMINALIDADE DA VIDA, EUTANÁSIA, ANECEFALIA E ABORTO”.

Expositores:
José Raimundo de Lima(Procurador de Justiça - Presidente da FEPB)
Carlos Roberto de Oliveira(Médico - Presidente da Associação Médico-Espírita de Campina Grande/PB).
Bernardo Antônio Silva Lacerda(Juiz de Direito - Sousa/PB)


12h00m – Almoço


14h00m – Painel: “Justiça Restaurativa e Justiça Terapêutica

Expositores:
Rosemeire Lopes Fernandes(Juíza do Trabalho - Itapetinga/BA)
Eduardo Guilliod Maranhão(Juiz de Direito - Recife/PE)
Cláudio Antônio de Carvalho Xavier(Juiz de Direito - Campina Grande/PB)


16h00m – Intervalo


16h30m – Palestra de Encerramento: “DIREITO PÓSITIVO X DIREITO NATURAL”.

Expositor:
Weimar Muniz de Oliveira(Juiz de Direito/GO - Presidente da ABRAME e da FEEGO)


17h30m – Apresentação Artística


18h00m – Solenidade de Encerramento


* Com Eduardo Maia - Coordenador da ADE-PB.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dicionário do coração

Dicionário do coração
Adeus:
É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo:
É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Caridade:
É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho:
É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.

Ciúme:
É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade:
É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.

Doutrinação:
É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra

Entendimento:
É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.

Evolução:
É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.

Fé:
É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.

Fome:
É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade:
É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Inveja:
É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.

Lágrima:
É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Lealdade:
É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Mágoa:
É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Livro: O Homem que veio da sombra,
de Luiz Gonzaga Pinheiro




terça-feira, 18 de maio de 2010

Ser feliz.

Ser feliz.
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo e que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vitima dos problemas e tornar-se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oasis no recondido da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta...
Pedras no caminho?
Guardo-as todas, um dia ainda vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Paz à todos

Paz à todos


A Paz que trago hoje em meu peito é diferente da Paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo,
Imagina-se que ter Paz é poder fazer o que quer,
Repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar
Uma contradição ou uma decepção.


Todavia, o tempo vai nos mostrando
Que a Paz é resultado do entendimento
De algumas lições importantes que a vida nos oferece.


A Paz está no dinamismo da vida,
No trabalho, na esperança, na confiança, na fé...
Ter Paz é ter a consciência tranqüila,
é ter certeza de que se fez o melhor ou,
Pelo menos, tentou...
Ter Paz é assumir responsabilidades e cumprí-las,
é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter Paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem
E boca que diz palavras que constroem.


Ter Paz é ter um coração que AMA...


Ter Paz é não querer que os outros
Se modifiquem para nos agradar,
é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.


Ter Paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...


Ter Paz é ter coragem de chorar ou de sorrir
Quando se tem vontade...


É ter forças para voltar atrás,
Pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...


Ter Paz é admitir a própria imperfeição
E reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...


A Paz que hoje trago em meu peito
é a tranqüilidade de aceitar os outros como são,
E a disposição para mudar as próprias imperfeições.


É a humildade para reconhecer que não sei tudo
E aprender até com os insetos...


É admitir que nem sempre tenho razão
E, mesmo que tenha, não brigar por ela.


A Paz que hoje trago em meu peito
é a confiança NAQUELE
Que criou e governa o mundo...


A certeza da vida futura e a convicção de que receberei,
Das leis soberanas da vida, o que a ela tiver oferecido.
Às vezes, para manter a Paz que hoje mora em meu peito,
é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.


Lembre-se de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes;
Quando alguém está irritado;
Quando a maledicência lhe procura;
Quando a ofensa o golpeia;
Quando alguém se encoleriza;
Quando a crítica o fere;
Quando escuta uma calúnia;
Quando a ignorância o acusa;
Quando o orgulho o humilha;
Quando a vaidade o provoca.


O silêncio é a gentileza do perdão que se cala
E espera o tempo,
Por isso é uma poderosa ferramenta
Para construir e manter a Paz.


Autor desconhecido.

Foto: Vovô Casimiro o mais assíduo participante da Evangelização infanto-juvenil da Casa do Caminho.