sexta-feira, 26 de julho de 2019


Exortação


Procura com cautela a Verdade, onde pensas
que esteja.  Mas, no afã de procurá-la, evita
o orgulho e a presunção que o fanatismo incita
nos que julgam transpor as alturas imensas...


Não combatas ninguém. Luta, sofre e exercita
nalma esse grande amor que tolera outras crenças.
Esforça-te por ser leal, para que venças.
Os sinceros e bons têm a Graça Infinita.


Todos, com a mesma fé, buscam a mesma coisa:
e encontram só – na eterna angústia da existência –
a Esfinge que no umbral dos séculos repousa!


Faze da dor alheia um elo de amizade,
da cólera dos maus  – um culto de indulgência,
e então compreenderás um pouco da Verdade.


Jonny Doin – outubro-1941

quarta-feira, 24 de julho de 2019


Brasil, a Terra do Evangelho

“O Brasil tem a missão de cristianizar. É a Terra da Promissão. A Terra de todos. A Terra da fraternidade. A Terra de Jesus. A Terra do Evangelho.
Na Era Nova e próxima, abrigará um povo diferente pelos costumes cristãos.”1


Em 1873, o Espírito Ismael comunica-se pela primeira vez, por via mediúnica, no Grupo Confúcio, e revela a missão do Brasil e os costumes do povo brasileiro na Nova Era.
Atualmente, 143 anos após, quando a dignidade, os valores morais, o respeito ao bem público estão sendo aferidos e um cenário de descrença se apresenta; muitos questionam, a missão do Brasil como coração do mundo, pátria do evangelho.Em 1873, o Espírito Ismael comunica-se pela primeira vez, por via mediúnica, no Grupo Confúcio, e revela a missão do Brasil e os costumes do povo brasileiro na Nova Era.
Dá-nos a entender que os alimentadores deste pensamento duvidoso e vacilante desconhecem ou esqueceram os dados recolhidos nas tradições do Mundo Espiritual pelo Espírito Humberto de Campos no livro: Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho, psicografado pela mediunidade abençoada de Chico Xavier.

O Brasil é coração e pátria do evangelho, desde o momento em que “todos os Espíritos edificados nas lições sublimes do Senhor se reuniram, logo após o descobrimento da nova terra, celebrando o acontecimento nos espaços do Infinito.”[1]  Naquele instante, Jesus, “dirigindo-se a um dos seus elevados mensageiros na face do orbe  terrestre, ressoou sua voz com doçura: – Ismael, manda o meu coração que doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro. […]”[2]

A partir dali, o lema: “Deus, Cristo e Caridade”, passou a ser a bandeira daqueles que quiserem cumprir o dever, a que se obrigaram antes de nascer nas terras brasileiras.

Naturalmente, este compromisso não dispensa a auto evangelização, em primeiro lugar, a fim de que a força e o poder do exemplo arrastem aqueles para os quais a mensagem da Caridade está sendo divulgada.

Assim, um povo diferente pelos seus costumes cristãos está sendo forjado no país que tem a missão de coração do mundo e pátria do evangelho, porque saberá buscar, gradativamente, na fonte da Boa-Nova do Senhor, revivida e esclarecida pela Doutrina Espírita, a compreensão de que somos imortais e de que necessitamos viver fraternalmente em sociedade, conforme as Leis Divinas,sintetizadas na Lei Maior: a de Justiça, de Amor e de Caridade.
REFERÊNCIAS:

¹ Mensagem do Espírito Ismael. Grupo Confúcio, 1873.
² XAVIER, Francisco C. Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho. Pelo Espírito Humberto de Campos. 34. ed. 8. imp. Brasília: FEB, 2015. cap. 3 – Os degredados, p. 25.
³ ——.——. p. 26.

Fonte: Revista “O REFORMADOR”

segunda-feira, 22 de julho de 2019


CARIDADE E TOLERÂNCIA


Milhares de criaturas esperavam-no coroado de louros, numa carruagem de glória.
Ele, o Grande renovador, deveria surgir numa apoteose de exaltação individual.
O trono dourado.
O cetro imponente.
O laurel dos triunfadores.
A túnica solar.
Os olhos injetados de orgulho.
O verbo supremo.
A exibição de riquezas.
Os espetáculos de poder.
A escolta angélica.
As sentenças inapeláveis.
Jesus, porém, caminha entre os homens, à maneira de servidor vulgar, de vilarejo em vilarejo.
Veste-se conforme as usanças dos que o cercam.
Apostoliza em lares e barcos emprestados.
Ouve atenciosamente mulheres consideradas desprezíveis.
Atende a homens conhecidos por malfeitores.
Serve-se à mesa de pessoas classificadas como indignas.
Abraça crianças desamparadas.
Socorre doentes anônimos.
Acolhe a todos por amigos, a ponto de aceitar como discípulo aquele que desertaria, dominado pela ambição.
Recebe remoques e injúrias de quantos lhe exigem sinais do espírito.
E parte do mundo, banido, entre ladrões, sob violência e sarcasmo; no entanto, em circunstância alguma condena ou amaldiçoa, mas sim suporta e ajuda sempre, respeitando nos seus ofensores filhos de Deus que o tempo renovará.
Também na Doutrina Espírita, indene de todo cárcere dogmático, a indagação campeia livremente.
Cristianismo redivivo, qual acontecia na época da presença direta do Senhor, junto dela hoje enxameiam, de mistura com os corações generosos que amam e auxiliam, as antigas legiões dos desesperados, dos escarnecedores, dos indecisos, dos investigadores contumazes, dos inquisidores da opinião, dos perseguidores gratuitos, dos gênios estéreis, dos cépticos frios e dos ignorantes sequiosos de privilégios, por doentes da alma...
Entretanto, se Jesus, que foi o Embaixador Divino, para manter-se ligado à Esfera Superior exerceu a caridade e a tolerância em todos os graus, como fugir delas, nós, espíritos endividados perante a Lei, necessitados do perdão e do amparo uns dos outros?
É por isso que, em nossas atividades, precisamos todos de obrigação cumprida e atitude exata, humildade vigilante e fé operosa, com a caridade e a tolerância infatigáveis para com todos, sem desprezar a ninguém.

Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Seara dos Médiuns. Lição nº 35. Página 115.
Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec.
Capítulo XXXI - Dissertação XIII. Reunião pública de 16/05/1960.

domingo, 21 de julho de 2019


Melodia sublime

“O Senhor Supremo de Todos os Mundos
E de Todos os Seres,
Recebe, Senhor,
O nosso agradecimento
De filhos devedores do teu amor!

Dá-nos tua bênção.
Ampara-nos a esperança,
Ajuda-nos o ideal
Na estrada Imensa da vida...

Seja para o teu coração,
Cada dia,
Nosso primeiro pensamento de amor!

Seja para tua bondade
Nossa alegria de viver!...

Pai de amor infinito
Dá-nos tua mão generosa e santa.

Longo é o caminho.
Grande o nosso débito,
Mas inesgotável é a nossa esperança.

 Pai Amado,
Somos as tuas criaturas,
Raios divinos
De tua Divina inteligência.

Ensina-nos a descobrir
Os tesouros imensos
Que guardaste
Nas profundezas de nossa vida,
Auxilia-nos a acender
A lâmpada sublime
Da Sublime Procura!

Senhor,
Caminhamos contigo
Na eternidade!...
Em Ti nos movemos para sempre.

Abençoa-nos a senda,
Indica-nos a Sagrada Realização.
E que a glória eterna
Seja em teu eterno trono!...

Resplandeça contigo a Infinita Luz,
Mane em teu coração misericordioso
A Soberana Fonte do Amor,
Cante em tua Criação Infinita
O sopro divino da eternidade.

Seja a tua bênção
Claridade aos nossos olhos,
Harmonia ao nosso ouvido,
Movimento às nossas mãos,
Impulso aos nossos pés.

No amor sublime da Terra e dos Céus!...
Na beleza de todas as vidas,
Na progressão de todas as coisas,
Na voz de todos os seres,
Glorificado sejas para sempre,
Senhor.”

Ismália

André Luiz -Francisco Cândido Xavier - Os Mensageiros.

quarta-feira, 17 de julho de 2019


Mãos à obra

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 14:26.)
A igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.
O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho.
Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.
Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns adestrados.
Por quê?
Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros.
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à frequência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos.
Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete. Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa-vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável.

Emmanuel

Francisco Cândido Xavier

Pão Nosso


2o livro da Coleção “Fonte Viva”
(Interpretação dos Textos Evangélicos)

segunda-feira, 15 de julho de 2019


Servidor da Última Hora

No estudo da posição daquele trabalhador de última hora, credor de precioso salário, a que se reporta o Evangelho, mentalizemos uma oficina com determinada tarefa a realizar. Revelando as diretrizes, que lhe governam a experiência, convocou diversos operários para o serviço em expectação.

Os primeiros chegados, quando a manhã surgia promissora, começaram a examinar indefinidamente a obra, discutindo particularidades e nugas, com menosprezo do tempo.

Os segundos, trazidos a realização, sentiram-se repentinamente cansados, acreditando muito mais na própria indisposição orgânica que no poder de agir que lhes era peculiar.

Os terceiros, transportados ao recinto quando o Sol avançava, preferiram invariável repouso, à espera de orientação e esclarecimento, como se a oficina lhes não houvesse ofertado, previamente, o programa de ação.

Os demais, conduzidos à casa nas derradeiras horas do dia, estacionaram na queixa e no desânimo, no medo e na distração...

Acotovelavam-se todos, inutilmente, esquecidos de que o serviço lhes rogava devotamento e consagração.

Eis, porém, que nos últimos instantes do dia, o servidor diligente é trazido ao trabalho e atende-o sem discussão.

Naturalmente que a esse o vencimento é mais justo, pelo esforço construtivo que lhe assinalou a presença e lhe marcou a decisão.

Conserva contigo o ensinamento do Divino Mestre e não desfaleças.

Ao longo de teus passos, aparece no mundo a sementeira do bem, que te pede renúncia e boa vontade, sacrifício e compreensão.

Desperta e efetua a obra de amor a que foste chamado, porque o valor de tua existência na carne não será conferido pelos dias longos que desfrutes na Terra ou pelos tesouros do corpo e da alma que retenhas contigo, mas, sim, pela tarefa executada no bem incessante que te será coroa de luz, na luz da Vida Real.

Onde fores defrontado pela calúnia, sê a palavra amiga do esclarecimento benéfico.
Indolência e desânimo, são ervas parasitárias, aniquilando-te a produção.

EMMANUEL
ALVORADA DO REINO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sábado, 13 de julho de 2019



Até quando?

     Até quando - iremos compreender que o sentimento de Renúncia é o Amor sublimado.

     Até quando – é possível entender, conforme nos afirma Delfina de Girardin, na obra O Evangelho segundo o Espiritismo, a seguinte assertiva: ”Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro.”

     Até quando - iremos elucidar a sublime bondade de Deus, ao envidarmos esforços em arrancar de nós os nossos vícios e imperfeições, e, buscarmos a Verdade, ao invés de fracos, apontarmos as fraquezas ínfimas do irmão que miopemente observamos.

     Até quando – deixaremos de criticar o trabalho de boa vontade de outrem, construído pelo desejo de servir, desconhecendo o verdadeiro motivo de servir, sobretudo, maldizer o trabalho alheio, sem nunca ter colocado em prática pelas nossas próprias mãos serviço ao próximo.

     Até quando – seremos impiedosos e egoístas com aqueles que amam e trabalham, aumentando em nós a chaga da inveja e do ciúme.

     Até quando – nossa alma sentirá vergonha de amar e servir, sendo comum, muitas vezes procuramos parecer mais do que somos, por sermos vítima de nosso orgulho e vaidade.

     Até quando – devemos amar ser impor condições, sem exigir nada em troca, simplesmente pela ânsia de bondade que afaga nosso coração.

     Até quando – refutamos injustamente, nossos próximos que vivem sob o mesmo teto, ou, também, nossos colegas de trabalho que labutam honestamente o pão de cada dia. Ao contrário, deveríamos doar até a última gota de nossas forças e de nossos mais puros sentimentos em prol desses próximos mais próximos.

     Até quando – menosprezamos a maior riqueza que um ser humano pode almejar – a humildade. Nossa paz está intrínsecamente vinculada ao bem que proporcionamos aos nossos semelhantes.

     Até quando – compreenderemos que nossa liberdade, nossa felicidade é fruto do nosso desapego da eferemidade, da ilusão passageira, de nossa passagem pela abençoada Terra, cujo patrimônio nosso será unicamente o bem praticado.

Até quando – somos convocados à calma, a serenidade, face ao momento de transição que atravessamos no Orbe, vivemos momentos de mudanças, chamado a provas mantenha a felicidade da consciência tranquila e do dever cumprido, fazendo sempre além das nossas possibilidades de nos doarmos.

     Até quando – iremos abençoar e agradecer o ensinamento do escritor inglês William Shakespeare, ao afirmar: “A adversidade, também, dá bons frutos”.

Até quando – o pensamento de Emmanuel tocará nossos corações quando expressa a frase:
Desgosto está para o coração, como a  poda para a árvore... Se 

dissabores nos visitam, recordemos que a  vida está cortando o 

prejudicial e o supérfluo, em nossas plantas de  ideal e realização, a 

fim de possamos nos renovar, e melhor produzir”.

     Até quando – a maior de todas as Leis legada aos homens - “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, - deixará de ser artigo de vitrine e será inserido em nossos corações.

      Até quando?

Wssf

quinta-feira, 11 de julho de 2019


Dupla da paz
André Luiz



Súplicas de socorro explodem nos lugares mais recônditos do mundo.

As respostas, no entanto, surgem da própria vida.

Provações violentas enxameiam-te no caminho...
Coragem e paciência.

Incompreensões te envolvem a estrada, dificultando-te os passos...
Paciência e coragem.

Desgostos francamente inesperados aparecem-te, de súbito...
Coragem e paciência.

Notícias fulminantes esfolgueiam-te os ouvidos...
Paciência e coragem.

Enfermidades sitiam-se a casa, conturbando-te a vida.
Coragem e Paciência.

Surpresas amargas te procuram, às vezes, por dentro do próprio lar...
Paciência e coragem.

Entes queridos se transformam em aflitivos problemas...
Paciência e coragem.

Conflitos e tentações assomam-te ao pensamento, ameaçando-te a consciência tranquila...
Coragem e paciência.

Sejam quais forem os obstáculos que te desafiem, aciona essas duas alavancas da paz, porque a coragem te manterá o coração ligado à fé no Divino Poder que nos rege os dias e a paciência é a luz da esperança que nasce de nós mesmos nas lutas edificantes do dia-a-dia.


André Luiz por Chico Xavier do livro Endereços de Paz

domingo, 7 de julho de 2019

TUDO É AMOR

Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume.

Vida – é o Amor existencial.

Razão – é o Amor que pondera.

Estudo – é o Amor que analisa.

Ciência – é o Amor que investiga.

Filosofia – é o Amor que pensa.

Religião – é o Amor que busca Deus.

Verdade – é o Amor que se eterniza.

Ideal – é o Amor que se eleva.

Fé – é o Amor que se transcende.

Esperança – é o Amor que sonha.

Caridade – é o Amor que auxilia.

Fraternidade – é o Amor que se expande.

Sacrifício – é o Amor que se esforça.

Renúncia – é o Amor que se depura.

Simpatia – é o Amor que sorri.

Altruísmo – é o Amor que se engrandece.

Trabalho – é o Amor que constrói.

Indiferença – é o Amor que se esconde.

Desespero – é o Amor que se desgoverna.

Paixão – é o Amor que se desequilibra.

Ciúme – é o Amor que se desvaira.

Egoísmo – é o Amor que se animaliza.

Orgulho – é o Amor que se enlouquece.

Sensualismo – é o Amor que se envenena.

Vaidade – é o Amor que se embriaga.

*

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

*

Tudo é Amor. Não deixes de amar nobremente.

*

Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?”.

André Luiz
Da Obra “Apostilas da Vida”  - Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 5 de julho de 2019


CANTEIRO DE IDÉIAS


Auxilia ao próximo por todos os meios corretos ao teu alcance, mas, acima de tudo, auxilia ao companheiro de qualquer condição ou qualquer procedência, a sentir-se positivamente nosso irmão, tão necessitado quanto nós da paciência e do socorro de Deus.

Se desejais direitos no Céu, não olvides as obrigações na Terra.

Não comentes o mal para que o mal não se estenda, não te refiras à sombra para que a sombra te não envolva o caminho.

Saibamos guardar o coração na fé e na bondade, conservando a palavra e as mãos no serviço infatigável do bem...

Não podes paralisar o verbo que fere a vergasta, mas é fácil guardar o próprio espírito em silêncio para somente movimentá-lo na bondade que ajuda, compreende e perdoa.

Reflete naquilo que te falam, antes de entregares psicologicamente ao que se diga...

Não lamentes na vida
Aquilo que perdeste.

O desgosto sofrido
Abriu-te nova estrada.

Lágrima sem revolta
É orvalho de esperança.

A morte é a própria vida
Numa nova edição.
Emmanuel