sexta-feira, 31 de maio de 2013


De Quem Seria?

Afinal, meus irmãos, de quem seria o crime?
Daquele, cujo braço impôs a morte
Ao coração de alguém?
Ou desse mesmo coração caído,
Que inerte e mudo agora se mantém?

A quem se atiraria a mancha em rosto?
À vítima tombada? Ao verdugo suposto?
Ou será que outro alguém
É o verdadeiro autor dessa agonia alheia,
Escondido na sombra,
À feição de uma aranha em sua própria teia?

Compreendido, porém,
Que o crime sempre nasce
De uma idéia feroz,
Quem teria pensado nele antes?
Os outros? Talvez nós?

Que lhe teria dado a forma de começo
Na roupagem de alguma frase louca?
O inimigo, o vizinho, o companheiro
Ou nós mesmos com a nossa própria boca?

De permeio à incerteza e à insegurança,
Sem que se saiba, ao certo, onde a culpa é nascida,
Transformemos o amor numa fonte perene
Que dissipe na Terra as angústias da vida.

E se alguém surge em falta,
Recordemos Jesus, onde a censura medra:
- Aquele que estiver sem sombra de pecado,
Lance a primeira pedra.

Manoel Monteiro
Do livro: Correio Fraterno, psicografia de Francisco Cândido Xavier


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Você Tem...

Se alguém te procura...
com frio... é porque você tem o cobertor
Com alegria... é porque você tem o sorriso,
Com lágrimas... é porque você tem o lenço,
Com versos... é porque você tem a música,
Com dor... é porque você tem o curativo,
Com palavras... é porque você tem o dom de ouvir,
Com fome... é porque você tem o alimento,
Com beijos... é porque você tem o mel,
Com dúvidas... é porque você tem o caminho,
Com orquestras... é porque você tem a festa,
Com desânimo... é porque você tem o estímulo,
Com fantasias... é porque você tem a realidade,
Com desespero... é porque você tem a serenidade,
Com entusiasmo... é porque você tem o brilho,
Com segredos... é porque você tem a cumplicidade,
Com tumultos... é porque você tem a meditação,
Com confiança... é porque você tem o azul,
Com medo... é porque você tem o amor.

Ninguém chega por acaso até você!


Autor
Desconhecido


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ação Mediúnica



Conhecida em todos os tempos da cultura sócio-histórico-antropológica, na Terra, têm-se manifestado a ação mediúnica através de complexas expressões.



Nabucodonosor, o célebre rei da Assíria, com freqüência era visitado por entidades perversas, assumia postura chocante sob a injunção de doloroso fenômeno obsessivo que o maltratava mediunicamente.
Akenathon, o insigne faraó egípcio, inspirado por excelentes Numes Tutelares, penetrou, psiquicamente, no mundo espiritual, oferecendo nobre visão de Deus, através da deidade Athon representada no Astro-rei, que se faz presente em tudo e sustenta a vida...



Pitágoras, iniciado na comunicação com os espíritos, ensinava as técnicas de educação espiritual, no seu santuário em Crotona. Domício Nero, déspota e alienado, sofria a visita mediúnica da genitora e da esposa, que ele assassinara.



Na esfera do Cristianismo, as comunicações eram comuns, e o Apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, apresentou a "variedade de dons" mediúnicos que se encontram presentes nas criaturas.

Francisco de Assis ou Tereza de Ávila, Condorcet ou Voltaire, Schumann ou Schiller, para citar apenas alguns, foram instrumentos dos Imortais, que lhes tangiam as cordas sensíveis da alma, trazendo do Mundo Maior as belas páginas de diversificada cultura e arte que ainda deslumbram e comovem a humanidade.



Joanna de Ângelis


terça-feira, 28 de maio de 2013

Com o Que Tens


 
Pretendes ajudar com segurança os homens atormentados da Terra, agora, quando as clarinadas da verdade chegam aos teus ouvidos espirituais, modulando as bênçãos dos Céus.



Gostarias, porém, de possuir os recursos da palavra fácil, para, na imprensa escrita ou falada, atingires a grande massa.



Sentes a dor de muitos enfermos e, atribulado, dizes mentalmente que os ajudarias, se dispusesses da mediunidade curadora.
Procuras esclarecer aqueles que se detêm a ouvir-te, e te aquietas, muitas vezes, vencido, porque não registras mediunicamente as vozes que informam e revelam.



E afirmas, desanimado: "não vejo, não ouço, não escrevo, nada posso fazer..."



Não creias, porém, que o ministério divino do amor, no mundo, dependa de recursos excepcionais.



Os grandes servidores da Humanidade se ignoravam.



Mesmo quando atingiram o ápice das sublimes tarefas, jamais abandonaram os labores humildes de tão grande valia.



Homens-fenômeno sempre existiram na Terra, sem conseguirem transformar o mundo para melhor.



No entanto, foram aqueles que muito amaram que se converteram em bússola e em remédio, claridade e segurança para todos.



Não aguardes, assim, perfeição para ajudar e orientar.



Antes do exercício médico, o futuro esculápio labora como enfermeiro, e todo navegador jamais começou o exercício do comando, em alto posto, ignorando as posições-chave, na engrenagem das naus.



Faze o bem a alguém, discretamente.



Nem todos te poderão receber de improviso.



Também demoraste a aceitar as diretrizes que hoje te norteiam a vida.



Avança, alentando as almas que encontres ou que te encontrem, e enquanto haja fatores-possibilidade, dilata a verdade e o bem.

O poeta Keats, aos 25 anos, vencido por tuberculoso pertinaz, recebeu a morte com júbilo...



Ticiano, aos 94 anos, confiante, pintava, confirmando sua mestria.


Milton não desistiu de lutar por ser cego...



Pasteur, hemiplégico, não desanimou...



Tackeray escrevia com espírito, embora a amada esposa estivesse louca...



Steinmtz, apesar de corcunda, realizou prodígios na ciência.



Hendel, empobrecido e meio paralítico empenhou-se com ardor para que o Messias, com o seu coro de Aleluia, deslumbrasse o mundo...
E Jesus Cristo, o Operário por excelência, rejeitou os que dispunham de títulos e recursos, para convocar "homens simples e rudes" para a propagação do Reino de Deus na Terra, atingindo as culminâncias do messianato nos colóquios com a dor dos corações que em segredo O buscavam, nas formosas jornadas de expansão da Boa Nova.



E ainda hoje, quando a claridade do Sol Espírita penetra as criaturas, renovando-as por dentro, Ele continua convocando servidores que saibam apagar-se, para que acima de tudo brilhe a luz da esperança, alentando a vida humana no rumo do amor de Nosso Pai.



Joanna de Ângelis

Do livro: Messe de Amor, psicografia de Divaldo Pereira Franco.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Intimamente



Enterneces-te com a história dos personagens infelizes nos romances que a televisão te apresenta.



Sensibilizas-te com a situação das vítimas do drama social em noticiários da imprensa.



Entretanto, anota por ti mesmo.



As atitudes das pessoas que te partilham o cotidiano, quase sempre, são duramente analisadas por teu senso de observação, enquanto que os teus gestos são anatomizados em profundidade pelas criaturas das quais dependes ou às quais te afeiçoas.



Isso nos induz a pedir-te misericórdia em casa e no grupo de trabalho a que te vinculas.



Aí, nesses redutos estreitos de ação é que se encontram os maridos-problemas e as esposas-enigmas, os filhos em rebeldia e os pais enceguecidos na intolerância, os parentes adversários e os companheiros antagônicos, junto dos quais, na Terra, somos examinados pela Vida, quanto aos valores espirituais que já tenhamos conquistado na escola da experiência.

A família e o núcleo de afinidades são os recursos da estrada evolutiva, em que todas as criaturas humanas são convocadas aos testes precisos cujos resultados lhes barram ou descerram as portas da Espiritualidade Superior.
Seja qual for a questão que te aflige o mundo interior, deixa que a compreensão te ampare as manifestações pessoais e auxilia aos que ainda não te podem auxiliar.



Nem sempre conseguirás beijar a mão que te fere, mas, em qualquer tempo, dispõe da possibilidade de oferecer-lhe a bênção da tolerância.



Paciência e amor são os medicamentos da alma, capazes de curar qualquer relacionamento enfermiço.



Desafetos e compromissos de existências passadas voltam a nós matematicamente, nas áreas da reencarnação para que lhes convertamos a aversão em simpatia e o débito em resgate.



Nunca te esqueças.



Ser-te-á sempre fácil ensinar o caminho da luz aos companheiros que desconheces, no entanto, na vida particular, cada coração é convidado a acender a luz do caminho, em si mesmo, a fim de que não sejamos viajores transviados na jornada da elevação.


Amigo, continua servindo e não temas.



Onde viste o lavrador que deitasse as sementes na terra e as visse germinar, no mesmo instante? O serviço que te confiei é aquele mesmo que o Pai me deu a fazer...



Nenhum gesto de bondade e nenhuma palavra de amor se perdem na construção do Reino do Bem Eterno.



Meimei

Do livro: Palavras Do Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier


domingo, 26 de maio de 2013

Efetivamente



Em nós mesmos vive o problema essencial.



Efetivamente, nada temos a ver com a manutenção do Sol, na imensidade do Espaço, mas responderemos, inevitavelmente, pelo que estamos fazendo da quota de luz que ele nos fornece.



Não nos cabe qualquer responsabilidade pelo giro da Terra, no plano cósmico; entanto, seremos interpelados, quanto ao nosso procedimento para com o pedaço de chão que nos agasalha.



Não prestaremos informes sobre a evolução do planeta em que estagiamos, mas chega sempre o dia em que se nos perguntará quanto ao tempo e ao corpo, à profissão e ao meio de trabalho que o mundo nos confia.

Não se nos indagará com respeito à administração da Justiça Universal no orbe em que vivemos; no entanto, daremos contas das obrigações que assumimos, perante superiores e subalternos, colegas e afeiçoados, que nos partilham a convivência.



Não se nos inquirirá quanto aos destinos supremos da Humanidade, mas sofreremos exame natural e direito no que se refere à nossa conduta, diante do lar e da família, tanto quanto à frente dos irmãos e companheiros que nos comungam a intimidade.



Não podemos impedir as catástrofes da Natureza e nem evitar as calamidades sociais. Outros poderes controlam a mecânica dos astros, o equilíbrio da Terra, o aprimoramento da vida, a sustentação do direito e o engrandecimento dos povos.



Reconheçamos, todavia, que nem as constelações, nem o Globo que nos serve de moradia, nem as instituições que supervisionam o progresso, nem o tribunal e nem o templo de nossa fé, conquanto nos sustentem e nos auxiliem, não conseguirão efetuar a tarefa que as Leis Divinas situam conosco, para que se realizem por nós.

 
Emmanuel

Do livro Viajor, psicografia de Francisco Cândido Xavier



 

sábado, 25 de maio de 2013

A Doação Inesperada



A instituição espírita, recheada de largos problemas econômicos, recebeu, confortada, a visita do grande benfeitor que, segundo nota prévia, lhe da­ria expressivo apoio.



A diretoria da Casa tomara-se de esperança.



Doentes foram avisados e ali se acotovelavam na expectativa de algum recurso.



Viúvas necessitadas seguravam crianças nos corredores.



Amigos do trabalho beneficente exultavam.



Depois de longa palestra, o benfeitor tomou a palavra, de modo especial, e anunciou a presença da doação.



Findo o suspense, a dádiva apareceu com enorme desapontamento para a assembléia.



Tratava-se de uma placa de ouro no valor de seiscentos mil cruzeiros, trazendo gravadas algumas palavras de louvor endereçadas à organização.



O benfeitor despediu-se com o velado agrade­cimento dos diretores e, efetuada, logo após, a reunião costumeira de preces, o amigo espiritual, através de um médium, examinou o assunto e opinou que, à face das crianças subnutridas, seria mais justo, em nome da caridade, trocar a preciosa placa imediatamente por alguns sacos de arroz.



Seja prático no concurso à solução das necessidades alheias.



A muita gente oferece estátuas ao labor da beneficência, ao invés de aumentar o feijão.



Valérium

Psicografia de Waldo Vieira


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Para Encontrar Deus



A vida cristã gira em torno do amor fraterno. Podemos expressar o que de melhor existe dentro de nós.



O Evangelho nos ensina que a cada momento pode haver um recomeço, a fim de ganharmos a presença de Cristo.



Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. Jesus sabe das nossas deficiências e nos assiste com a sua tolerância. Ajudemo-nos uns aos outros. Viver é a lei.



Devemos ser fiéis em nossas pequenas promessas. Muita gente se acha completamente absorvida em glórias celestes, ao passo que cuida pouco das pequenas coisas.



Despertemos. Devoção exige realização. Aquele que sabe, torna-se responsável. O mundo precisa de ajuda.



Sirvamos todas as oportunidades. Tanto no Evangelho, como na vida prática, devemos olhar para frente.



Jesus disse: “Porventura não se vendem dois passarinhos por um asse? E nem um deles cairá sobre a terra sem vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça, todos eles estão contados.”



Não podemos medir a glória de Deus em torno de nós, mas podemos reconhecer os divinos atributos de Deus através do nosso amor ao semelhante.

Tanto quanto se sabe, a definição do Novo Testamento, “Deus é amor; e aquele que se demora no amor, demora-se em Deus e Deus está nele”, encerra a promessa de que, vivendo e praticando o amor puro, o homem finalmente alcançará o estado de união com seu Criador, para sempre.
Desejaríamos encontrar a Deus? Então precisamos seguir a Jesus Cristo. Servir com ele é aliviar os problemas da vida.



As coisas de Deus não nos chegam por acaso. A felicidade e a paz, no reino da alma, vêm dos trabalhos do amor. Quando encontramos amor em nossos corações, Jesus lá está.



Porque onde está o teu tesouro, aí também está o teu coração.” – Jesus (Mateus, 6:21).



Anderson

Do livro: Entre Irmãos de Outras Terras, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira - Mensagens Recebidas em Língua Inglesa, tradução de Hermínio Corrêa de Miranda


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Repostas à Pressa



Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.


Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.


Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.


Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.


Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.


Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.


Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você.

Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.


Dê movimento construtivo, às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.


Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.



André Luiz


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Considerando a Reencarnação



A reencarnação é Lei da Vida.



Impositivo estabelecido, irrefragavelmente, constitui processo de evolução, sem o qual a felicidade seria impossível.



Programada pelo Criador, faculta os mecanismos naturais de desenvolvimento dos valores que jazem latentes, no ser espiritual, que assim frui, em igualdade de condições, dos direitos que a todos são concedidos.

A reencarnação favorece com dignidade os códigos da Justiça Divina, demonstrando as suas qualidades de elevação e de amor.



Sem a reencarnação – que proporciona a liberdade de opção, com as consequências decorrentes da escolha – a vida não teria sentido para os párias sociais, os homens primitivos, os limitados mentais, os amargurados e infelizes...



Sem a reencarnação, o ódio inato e o amor espontâneo constituiriam aberração perturbadora em a natureza humana.



Da mesma forma, as tendências e propensões que comandam a maioria dos destinos, seriam fenômenos cruéis de um determinismo absurdo, violentador das consciências e dos sentimentos.



Sem a reencarnação, permaneceriam como incógnitas geradoras de revolta, as razões dos infortúnios morais, das enfermidades de alto porte, mutiladoras e degradantes, da miséria social e econômica que vergastam expressivas massas e grupos da sociedade terrestre.



Sem a reencarnação, os laços de família se diluiriam aos primeiros impactos defluentes dos acontecimentos danosos...



A reencarnação enseja reequilíbrio, resgate, reparação.



Faculta o prosseguimento das atividades que a morte pareceria interromper.

Proporciona restabelecimento da esperança, entrelaçando as existências corporais que funcionam como classes para o aprendizado evolutivo no formoso Educandário da vida terrestre.



Oferece bênçãos, liberando de qualquer fatalidade má, que candidataria o Espírito a um estado permanente de desgraça.



A reencarnação enobrece o calceta, santifica o vilão, eleva o caído, altera a paisagem moral do revoltado, dulcificando-o ao largo do tempo, sem pressa, nem violência.



A reencarnação é convite ao aproveitamento da oportunidade e do tempo, que sempre devem ser colocados a serviço do progresso espiritual e da perfeição, etapa final da contínua busca do ser.



Joanna de Ângelis


domingo, 19 de maio de 2013



Histórias dos Espíritos - quadras soltas...

 


Errar não é mau

Errar é humano

O que não se deve

É errar sem engano

 

O bem que se faz

Faz bem ao fazedor

Mas quem não faz bem

Traz para si muita dor

 

Isenção, só na calúnia

Nunca na caridade

Pois quem não faz o bem

Abre as portas à maldade

 

Viver é definição

Que depende de vós

Só não vive em aflição

Quem não vive a sós

 

A morte é parceira

No teu dia-a-dia

Não a temas, pois,

Para ti ou p’ra tua tia

 

Velhice é opinião

De quem não é jovial

Jovialidade é atitude

É ter saúde mental

 

Evolução é tarefa

Para todos sem exceção

Depende apenas de ti

Evoluir ou não

 

Mediunidade é instrumento

Que te compete afinar

Pois se não o fizeres

Não o conseguirás tocar

 

Agressão é atitude

De quem não sabe amar

Se isso te acontecer

Lembra-te de perdoar

 

Ser espírita

É cumprir um ideal

Iluminar por dentro

Banir todo o mal

 

Amigos aqui estão,

Familiares e desconhecidos

Orando por vós,

Não foram esquecidos

 

A oração é força

É força sem igual

Que une os seres

Daí, ao mundo espiritual

 

Porfiai no bem

Sem titubear

Levantai-vos sempre

Que o Espírito fraquejar

 

E assim me despeço

Com um beijo no coração

A este belo grupo

Que tenho como irmão

 

Psicografia recebida por JC na reunião mediúnica do CCE, C. Rainha, Portugal, em 16 de Outubro de 2012

Fonte: HTTP://artigosespiritaslucas.blogspot.com.br

sábado, 18 de maio de 2013


Respeite Tudo

Do cultivo da crença raciocinada, no santuário da Inteligência, nascem os frutos substanciosos da certeza no porvir.

Da vontade de realizar o bem, surgem todos os empreendimentos duradouros no mundo.
Do esforço disciplinado e incessante, nenhuma construção pode prescindir para permanecer equiparada na sua atividade específica.

Dos sinais vivos e puros da fraternidade no próprio semblante ninguém pode fugir, se deseja alcançar a alegria real.
Da busca criteriosa do conhecimento promana a atualização e a competência do trabalhador.

Da utilização da hora presente, em movimento digno, decorrem a segurança e a tranqüilidade merecida nas horas próximas.
Da hierarquia de valores, sustentada pelas Leis Eternas, alma alguma conseguirá esquivar-se.

Da fixação do mal no leito da estrada derivam-se todas as frustrações e todas as dores que perturbam a marcha do caminheiro.
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com influenciação recíproca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.

Assim, respeite tudo, ame a todos e confie sempre na vitória do bem, para que você possa manter os padrões da verdadeira felicidade no campo íntimo, dentro do Campo Ilimitado da Evolução.

André Luiz

Do livro Estude e Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

sexta-feira, 17 de maio de 2013



Toque de Fé





...Escuta a esperança, no silêncio da própria alma a falar-te de futuro e de amor...

Ergue-te e caminha.


Enxuga as lágrimas e fita os Céus.


Deus que te sustentou até ontem, sustentará hoje e sempre.


A sombra vale para destacar a luz. Surge a dor para aumentar a alegria.

Se provações te feriram, esquece.


Se desenganos te amargaram a existência, não esmoreças.


Escuta a esperança, no silêncio da própria alma, a falar-te de futuro e de amor, de beleza e eternidade e transforma a bênção das horas em riqueza de trabalho.



Olvida toda sombra, à procura de mais luz e perceberás que Deus está contigo, em teu próprio coração, a estender-te os braços abertos.

Meimei



quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Alfaiate e o Tesouro de Bresa



Conta-se que houve, outrora, na Babilônia - a famosa cidade dos Jardins Suspensos - um pobre e modesto Alfaiate, chamado Enedim. Homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e amor no coração, era muito querido no bairro em que morava. Enedim passava o dia inteiro, de manhã à noite, cortando, costurando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses, e, embora, muito pobre, não perdia a esperança de vir a ser muito rico, senhor de muitos Palácios e grandes tesouros.
Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza? - pensava o mísero alfaiate, passando e repassando a agulha grossa de seu ofício - Como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos na terra ou perdidos nas profundezas do mar? Ouvira contar, em palestra com estrangeiros vindos do Egito, da Síria e da Grécia, histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas, cheias de ouro... Grutas profundas crivadas de brilhantes... Caixas pesadíssimas a transbordar de pérolas. E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, de um momento para o outro, o homem mais rico daquelas terras? Ah! Se tal coisa acontecesse, ele seria, então, senhor de um imenso e magnífico palácio... Teria numerosos escravos e, todas as tardes, num grande carro de ouro, tirado por mansos leões, passearia, de seu vagar, sobre as muralhas da Babilônia, cortejando amistosamente os Príncipes ilustres da casa Real.
Assim meditava o bondoso Enedim, divagando por tão longínquas riquezas, quando lhe parou à porta da casa um velho mercador da Grécia, que vendia tapetes, imagens, pedras coloridas e uma infinidade de outros objetos extravagantes tão apreciados pelos Babilônios. Por mera curiosidade, começou Enedim a examinar as bugigangas que o vendedor lhe oferecia, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, passando as mãos ásperas pelas barbas que lhe caiam sobre o peito, e custava apenas três dinares. Três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate. Para possuir um objeto tão curioso e raro, Enedim seria capaz de gastar até os dois últimos dinares que possuía.


- Está bem - concordou o mercador - fica-lhe o livro por dois dinares, mas esteja certo de que lhe foi de graça!
Afastou-se o vendedor e Enedim tratou, sem demora, de examinar cuidadosamente a preciosidade que havia adquirido. Qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda, escrita em complicados caracteres caldaicos: "O segredo do tesouro de Bresa". Por Deus! Aquele livro maravilhoso, cheio de mistério, ensinava, com certeza, onde se encontrava algum tesouro fabuloso! O TESOURO DE BRESA! Mas, que tesouro seria esse? Enedim recordava-se vagamente, de já ter ouvido qualquer referência a ele. Mas quando? Onde? E com o coração a bater descompassadamente, decifrou ainda: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo".


Harbatol? Que montanhas seriam essas que encerravam todo o ouro fabuloso de um gênio? E o esforçado alfaiate, dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, e ver se atinava, custasse o que custasse, com o segredo de Bresa, para apoderar-se do tesouro imenso que o capricho de seu possuidor fizera enterrar nalguma gruta perdida entre as montanhas. As primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos. Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus.
Ao fim de três anos, deixava Enedim a antiga profissão de alfaiate, e passava a ser o intérprete do Rei, pois na cidade não havia quem soubesse tantos idiomas estrangeiros. O cargo de intérprete do Rei era bem rendoso. Ganhava Enedim, cem dinares por dia; ademais morava numa grande casa, tinha muitos criados e todos os nobres da corte o saudavam respeitosamente.


Não desistiu, porém, o esforçado Enedim, de descobrir o grande mistério de Bresa. Continuando a ler o livro encantado, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. E, a fim de ir compreendendo o que lia, foi obrigado a estudar Matemática com calculistas da cidade, tornando-se, ao cabo de pouco tempo, grande conhecedor das complicadas transformações aritméticas. Graças a esses novos conhecimentos adquiridos, pode Enedim calcular, desenhar e construir uma grande ponte sobre o Eufrates; esse trabalho agradou tanto ao Rei, que o monarca resolveu nomear Enedim para exercer o cargo de Prefeito. O amigo e humilde alfaiate passava, assim, a ser um dos homens mais notáveis da cidade. Ativo e sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, foi compelido a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e os do povo caldeu; com o auxilio desses novos conhecimentos, conseguiu Enedim dirimir uma velha pendência entre os doutores.


- É um grande homem o Enedim! - declarou o Rei quando soube do fato - Vou nomeá-lo Primeiro Ministro. E assim fez. Foi o nosso esforçado herói, ocupar o elevado cargo de Primeiro Ministro.


Vivia, então, num suntuoso palácio, perto do jardim Real, tinha muitos criados e recebia visitas dos príncipes mais poderosos do mundo. Graças ao trabalho e ao grande saber de Enedim, o reino progrediu rapidamente e a cidade ficou repleta de estrangeiros; ergueram-se grandes palácios, várias estradas se construíram para ligar Babilônia às cidades vizinhas. Enedim era o homem mais notável do seu tempo. Ganhava diariamente mais de mil moedas de ouro, e tinha em seu palácio de mármore e pedrarias, caixas cheias de jóias riquíssimas, e de pérolas de valor incalculável. Mas - coisa interessante! - Enedim não conhecia ainda o segredo do livro de Bresa, embora lhe tivesse lido e relido todas as páginas! Como poderia penetrar naquele mistério?


E um dia, cavaqueando com um venerando sacerdote, teve a ocasião de referir-se à incógnita que o atormentava. Riu-se o bom religioso, ao ouvir a ingênua confissão do grande vizir, e, afeito a decifrar os maiores enigmas da vida, assim falou:


- "O tesouro de Bresa já está em vosso poder, meu senhor.



Graças ao livro misterioso é que adquiristes um grande saber, e esse saber vos proporcionou os invejáveis bens que já possuis".



Bresa significa "saber". Harbatol quer dizer "trabalho". Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros maiores do que os que se ocultam no seio da terra ou sob os abismos do mar!
Tinha razão o esclarecido sacerdote. Bresa, o gênio, guarda realmente um tesouro valiosíssimo, que qualquer pessoa, esforçada e inteligente pode conseguir; essa riqueza prodigiosa não se acha, porém perdida no seio da terra nem nas profundezas dos mares; Encontra-la-eis, sim, nos bons livros, nos estudos, na dedicação ao trabalho, que proporcionando saber às pessoas, abrem, para aqueles que se dedicam, as portas maravilhosas de mil tesouros encantados!



Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.(João 8-32)

COMECE PELO COMEÇO


Leia e estude as obras da Codificação Espírita
O Livro dos Espíritos - 1857
O Livro dos Médiuns - 1861
O Evangelho Segundo o Espiritismo -1864
O Céu e o Inferno - 1865
A Gênese - 1868
O que é o Espiritismo -1859
O Espiritismo na sua expressão mais simples - 1862
Obras Póstumas - 1890


Conheça também a coleção da REVISTA ESPÍRITA 1858 - 1869, Jornal de Estudos Psicológicos publicada sob a direção de Allan Kardec



Autor Desconhecido