quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CIDADANIA


Como tomar as melhores decisões?




Educar é um ato que visa à convivência social, a cidadania e a tomada de consciência política. A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania.
Para o exercício de fazer escolhas e tomar as decisões mais acertadamente.
As decisões importantes exigem tempo para serem tomadas. Por isso, faz-se necessário pensar em que sentido uma decisão pode afetar o outro, seja de forma positiva ou negativa.


Para que as decisões sejam éticas, elas precisam estar de acordo com princípios éticos bem definidos.


Tome suas decisões de acordo com os Seis Pilares do Caráter: Sinceridade, Respeito, Responsabilidade, Senso de Justiça, Zelo e Cidadania. Eles representam as regras básicas para uma vida digna.


Coisas boas? Há sim, elas existem em nossa cidade, país e não podemos desanimar, mas também não podemos deixar de repetir, mesmo que em doses homeopáticas diárias, que este planeta é nosso e que a qualidade de vida nele, física ou socialmente, também depende de pequenas ações nossas.


“Quando a gente abre os olhos abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.”
Rubem Alves


CIDADANIA


• Faça sua parte para melhorar sua escola e sua comunidade.
• Coopere.
• Mantenha-se informado.
• Vote.
• Seja um bom vizinho


“Lembre-se Toda a pequena coisa que você faz, faz a diferença. Se houver algo em que você estiver interessado, vá conferir. As pequenas coisas que fazemos em nossas casas, vizinhança e comunidade, todas fazem diferença. Nada é pequeno demais – portanto, vá atrás”.
Gabrielle Carteris

http://www.ocaraterconta.blogspot.com/

CIDADANIA


“Art.1º - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito
de fraternidade.”

Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Respeito às consciências


DA LEI DE LIBERDADE

841. Para respeitar a liberdade de consciência, dever-se-á deixar que se propaguem doutrinas perniciosas, ou poder-se-á, sem atentar contra aquela liberdade, procurar trazer ao caminho da verdade os que se transviaram obedecendo a falsos
princípios?


“Certamente que podeis e até deveis; mas, ensinai, a exemplo de Jesus, servindo-vos da brandura e da persuasão e não da força, o que seria pior do que a crença daquele a quem desejaríeis convencer. Se alguma coisa se pode impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos que o melhor meio de fazê-los admitidos seja obrar com violência. A convicção não se impõe.”


842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?


“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

O LIVRO DOS ESPÍRITOS
ALLAN KARDEC
Parte 3ª capítulo X

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A ESCOLA DO CORAÇÃO

Entrada da Casa do Caminho no centro de Sousa-PB.
A ESCOLA DO CORAÇÃO

O lar, na essência, é academia de alma.

Dentro dele, todos os sentimentos funcionam por matérias educativas.

A responsabilidade governa.

A afeição inspira.

O dever obriga.

O trabalho soluciona.

A necessidade propõe.

A cooperação resolve.

O desafio provoca.

A bondade auxilia.

A ingratidão espanca.

O perdão balsamiza.

A doença corrige.

O cuidado preserva.

A renúncia liberta.

A ilusão ensombra.

A dor ilumina.

A exigência destrói.

A humanidade refunde.

A luta renova.

A experiência edifica.

Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo entes amados à condição de professores do espírito.

E somente nela conseguimos compreender que as diversas posições efetivas que adotamos na esfera convencional, são apenas caminhos para a verdadeira fraternidade que nos irmana a todos, no amor puro, em sagrada união, diante de Deus.

Emmanuel

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SER HUMILDE...

SER HUMILDE...



Um dos companheiros mais constantes que tenho, por dirimir muitas dúvidas que possuo, o Dicionário Aurélio, define humildade como sendo uma “(...) virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza”. Vale a pena confrontar o entendimento que temos do que é humildade e a definição proposta pelo famoso dicionário. Caso a noção de humildade que tenhamos seja outra, importa refletir mais à respeito.

Para a grande maioria, ser humilde é...

...baixar a cabeça para tudo e para todos;

...comportar-se como um coitadinho, demonstrando uma fragilidade que nem sempre é real;

...julgar-se inferior às demais pessoas;

...acreditar não ser merecedor do auxílio de Deus nem de ninguém, o que parece mais orgulho do que qualquer outra coisa;

...da mesma forma, considerar-se incapaz de servir e ajudar alguém, pretextando ser muito pequeno, pobre de espírito;

...encerrar-se sobre si mesmo, conforme faz a lesma, vivendo de rastos sobre o chão.

Mas será que a humildade se caracteriza por uma dessas descrições?

Cada qual decida por si!

O Dicionário Aurélio, no entanto, é bem claro, humildade é uma “virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza”. Este sentido, dado à palavra humildade, exclui todos os outros citados acima, por uma questão de incompatibilidade léxica.

Sentir, perceber, compreender a minha fraqueza, não implica em viver como se estivesse carregando o mundo e as suas dores sobre as costas.

Se a humildade nos dá consciência sobre a nossa fraqueza, os nossos pontos de vulnerabilidade, os nossos defeitos, em contrapartida, também o dá da nossa força, dos nossos potenciais, das nossas qualidades...

Se alguém me pedisse uma definição pessoal de humildade, ainda que em harmonia com a do Dicionário, eu diria que ser humilde é...

...ser apenas o que se é, nem mais nem menos!

O pequeno que se faz grande, não é humilde, porque está em desacordo com a sua realidade.

O grande que se faz pequeno, acreditando estar sendo humilde desta maneira, incorre no mesmo erro.

Toda vez que nos afastamos da nossa essência, de como somos de fato, estamos nos afastando na mesma proporção da humildade, aparentando ser algo que na verdade não somos.

Jesus, o melhor exemplo em tudo, não se agigantou perante os pequenos, diminuindo-os, nem muito menos se apequenou perante os gigantes, humilhando-se, por ser sempre o mesmo em todos as circunstâncias.

Jesus foi sempre o mesmo, é imperioso repetir...

...foi o mesmo na presença dos pescadores, como na presença dos sábios do Templo;

...foi o mesmo na companhia de Maria Madalena, como na companhia de Pôncio Pilatos;

...foi o mesmo na gloriosa entrada em Jerusalém, como na ignominiosa morte na cruz.

Mas nisso, como em tudo, estamos longe dos ensinos e exemplos de Jesus, preferindo a mentira ao invés da verdade, a ilusão ao invés da realidade, manifestando atitudes e comportamentos que não correspondem à nossa identidade, ao que somos.

Ser humilde é ser apenas o que se é, nem mais nem menos!

Texto de Carlos G. Steigleder

domingo, 26 de setembro de 2010

REALIDADES



REALIDADES



O palhaço que você ironiza é, freqüentemente,valoroso soldado do bom ânimo.


A mulher, extremamente adornada, que você costuma desaprovar, em muitas ocasiões está procedendo assim para ajudar numerosas mãos que trabalham.


A cantora que baila sorrindo e da qual você comumente se afasta entediado, na suposição de conservar a virtude, geralmente procura ganhar o pão para muitos familiares necessitados, merecendo consideração e respeito.


O homem bem-posto, que lhe parece preguiçoso e inútil, talvez esteja realizando trabalhos que você jamais se animaria a executar.


Não julgue o próximo pelo guarda-roupa ou pela máscara.


A verdade, como o Reino de Deus, nunca surge com aparências exteriores.


André Luiz

sábado, 25 de setembro de 2010

Filosofia


Cátia, Deusaires e Rainilly.
Filosofia

“O Espiritismo não é apenas a demonstração da sobrevivência através dos fatos, é também o caminho por onde as inspirações do mundo superior descem sobre a Humanidade.” (Léon Denis. “No Invisível” - Introdução. Léon Denis – Gráfica e Editora)

É justamente por compreender que a missão principal da Doutrina Espírita na Terra é a do despertamento do ser humano para a realidade espiritual, que o Centro Espírita Léon Denis tem na divulgação doutrinária sua lida central.

Entendemos que as tarefas mediúnicas e o comprometimento social completam sim a base da ação cristã no mundo, mas que desse tripé, o estudo se destaca como pedra fundamental. Se abrimos mão do estudo sério e sistematizado da Doutrina Espírita, perdemos o foco, uma vez que sem o conhecimento do Espiritismo, não há prática espírita fiel.


Cremos que a Casa Espírita tem por missão reviver a Casa do Caminho, onde os apóstolos ofereciam sim o pão material, mas, sobretudo o pão espiritual, que fermenta-se, que é forjado, no estudo. É verdade que esse estudo não deve levar-nos ao intelectualismo vaidoso, ao orgulho do conhecimento, mas ao entendimento humilde e coletivo das revelações do Cristo para nós, porque só assim será possível uma convivência mais solidária e um dia a dia mais justo.

Sendo assim, todas as ações levadas à efeito pelo CELD, estarão sempre pautadas da Divulgação Doutrinária Espírita. Não é à toa que cursos, encontros, palestras, estão entre as atividades mais numerosas de nossa Casa.

É assim que ajudaremos os “Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, a espalharem-se pela superfície da Terra”, fazendo ressoar o coro que nos ensina, que nos consola, que nos orienta na busca pela Felicidade plena, em Jesus, nosso Alvo!
Segundo um dos nossos diretores espirituais, a Casa Espírita deverá “manter viva, no sentimento da comunidade abrangida, a idéia da presença do Cristo junto à Terra, no trabalho de Amor e Caridade".

“Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam, como que um feixe; ora, este feixe terá ainda mais força, quanto mais homogêneo ele for”. (Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, item 331. Léon Denis – Gráfica e Editora)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A FLOR E A FONTE


A FLOR E A FONTE







"Deixa-me, fonte!" - Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.


"Deixa-me, deixa-me, fonte!"
Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar".


E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.


"Ai, balanços do meu galho,
"Balanços do berço meu;
"Ai, claras gotas de orvalho
"Caídas do azul do céu!..."


Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte, sonora e fria
Rolava, levando a flor.

"Adeus, sombra das ramadas,
Cantigas do rouxinol!
Ai, festas das madrugadas
Doçuras do pôr do sol!


Carícias das brisas leves,
Que abrem rasgões de luar.
Fonte, fonte, não me leves,
Não me leves para o mar!..."


Autor:Vicente de Carvalho


Foto: Laurita Pires de Sá, em processo de pós-operatório, ora no leito ora na cadeira, declama com precisão e emoção a poesia A FLOR E A FONTE, que aprendeu nos anos de 1930, quando estudava nos Colégio das Dorotéias, em Cajazeiras.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

POR ONDE FORES

Vovô Casimiro sempre atento em participar dos estudos.

POR ONDE FORES

Procura ver, além das formas, e ouvir acima das palavras, a fim de que aprendas a auxiliar.

Sob o espinheiro da irritação de um amigo, estará provavelmente um problema doloroso que desconheces.

Na base da resposta contundente de interlocutor determinado, a quem pediste cooperação e bondade, se esconde profundo pesar, prestes a se exprimir em aguaceiro de lágrimas.

No fundo da agressividade imprevista de um companheiro, do qual esperavas a frase consoladora que te arredasse das próprias inquietações permanece talvez um sofrimento maior que o teu.

E nas vozes que te pareçam inconvenientes, por demasiado extrovertidas e inoportunas, possivelmente se ocultam telas de angústia que, se expostas de improviso, te gelariam o coração.

Atende as tarefas que a vida te reservou e, sobretudo, empenha-te a entender, a fim de não reprovar.

No plano Terrestre, os chamados felizes suportam responsabilidades que se lhes afiguram algemas de cativeiro e muitos daqueles apontados por detentores de privilégios são criaturas chamadas à sustentação das atividades de outras muitas, trabalhando numa cela dourada por fora, mas encharcada por dentro pelo pranto da solidão.

Segue na estrada dos deveres que te foram assinalados, abençoando e amando sempre.

No mundo, somos todos viajores ante as rotas do tempo, em busca de aperfeiçoamento espiritual.

As tribulações que hoje marcam a senda dos outros, amanha talvez sejam também nossas.

Reflete na Bondade Infinita de Deus e caminha.Por onde fores, carrega contigo a benção do entendimento e a luz da compaixão.
Meimei
Francisco Cândido Xavier
Da obra: Deus Aguarda.



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Desejos



Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.


Carlos Drummond de Andrade
[Carlos Drummond de Andrade]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ante o Alvo

ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA NA CASA DO CAMINHO

Ante o Alvo


Há muito que fazer.
Não te queixes. Trabalha.
Companheiros falharam?
Prossegue e terás outros.


Não queres certo grupo?
Outras áreas te esperam.


Desilusões à vista?
Não pares. Continua.


Buscas a Paz de Deus?
O serviço é o caminho.


Ante o alvo, os que seguem
É que podem chegar.

Emmanuel.Da obra: Caminhos.


Chico Xavier


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ciência e Amor

Aparecida
"A ciência incha, mas o amor edifica."
Paulo. (1 CORINTIOS, 8:1.)

A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.

O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.

Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.

O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.
Emmanuel
Da obra: Caminho, Verdade e Vida
Chico Xavier

sábado, 18 de setembro de 2010

SEM VOCÊ...

ESCADA DE ACESSO AO SALÃO DE REUNIÕES;

Se eu não tivesse você...
...eu não seria quem eu sou, com a alegria que tenho,
com a paz que sinto, com o amor que desfruto.


Entrada da Casa do Caminho em Sousa-PB.
Se não exitisse você...
...eu não saberia o que sei.

LAR DO NAZARENO
com a descoberta que fiz, o meu próprio sentido de existir
encontrei, e só sei...

SEBASTIÃO, NARTÉRCIO E RAIMUNDO NA HORTA.
...que sem você...
...o que seria de mim...

VOVÔ CASIMIRO (95)  CUIDANDO DA HORTA.
...não sei


Fernando Bitman

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Comunicações dos Espíritos

Primeiras comunicações inteligentes do século XIX.



23. As evocações espíritas não consistem, como alguns imaginam, em fazer voltar os mortos com um aspecto lúgubre da tumba. Não é senão nos romances, nos contos fantásticos de fantasmas e no teatro que se vêem os mortos descarnados saírem de seus sepulcros vestidos de lençóis e fazendo estalar seus ossos.



O Espiritismo, que jamais fez milagres, tanto esse como outros, jamais fez reviver um corpo morto; quando o corpo está na cova, aí está definitivamente; mas o ser espiritual, fluídico, inteligente, aí não está metido com seu envoltório grosseiro; dele se separou no momento da morte e, uma vez operada a separação, não tem mais nada de comum com ele.

 

24. A crítica malevolente procura representar as comunicações espíritas como cercadas de práticas ridículas e supersticiosas da magia e da necromância. Diremos simplesmente que não há, para se comunicar com os Espíritos, nem dias, nem horas, nem lugares mais propícios uns do que os outros; que não é preciso para evocá-los, nem fórmulas, nem palavras sacramentais ou cabalísticas; e não há necessidade de nenhuma preparação, de nenhuma iniciação; que o emprego de qualquer sinal ou objeto material, seja para atraí-los, seja para afastá-los, não tem efeito e o pensamento basta; enfim, que os médiuns recebem suas comunicações tão simplesmente e tão naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem sair do estado normal. Só o charlatanismo poderia tomar maneiras excêntricas e adicionar acessórios ridículos.



A evocação dos Espíritos se faz em nome de Deus, com respeito e recolhimento; é a única coisa recomendada às pessoas sérias que querem ter relações com Espíritos sérios.



25. As comunicações inteligentes, que se recebem dos Espíritos, podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou levianas, segundo a natureza dos Espíritos que se manifestam. Os que provam a sabedoria e o saber são Espíritos avançados que progrediram; os que provam a ignorância e as más qualidades são Espíritos ainda atrasados, mas que progredirão com o tempo.



Os Espíritos não podem responder senão sobre o que sabem, segundo seu adiantamento, e, ademais, sobre o que lhes é permitido dizerem, porque há coisas que não devem revelar, uma vez que ainda não é dado ao homem tudo conhecer.



26. Da diversidade nas qualidades e nas aptidões dos Espíritos, resulta que não basta se dirigir a um Espírito qualquer para obter uma resposta justa a toda pergunta, porque, sobre muitas coisas, não podem dar senão a sua opinião pessoal, que pode ser justa ou falsa. Se ele for sábio, confessará a sua ignorância sobre o que não sabe; se for leviano ou mentiroso, responderá sobre tudo sem se importar com a verdade; se for orgulhoso, dará a sua idéia como verdade absoluta. Haveria, pois, imprudência e leviandade em aceitar, sem controle, tudo o que vem dos Espíritos.



Por isso, é essencial estar esclarecido quanto à natureza daqueles com os quais se ocupe. (O Livro dos Médiuns, nº 257.)



Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas






quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reencarnação e progresso


Reencarnação e progresso
Reunião pública de 18/9/59
Questão nº 196

Comentando as necessidades da reencarnação, anotemos alguns quadros da Natureza.

O celeiro é a casa ideal das sementes.

Aí se congregam todas, em saborosa intimidade, e quando semelhante reunião se delonga em demasia degeneram-se na essência, por ação de agentes químicos, tornando-se imprestáveis.

Conduzidas, porém, ao replantio, embora padeçam solidão e abandono nas vicissitudes do solo, voltam de novo à glória da vida, em forma de verdura e flor, espiga e pão.

A gleba de calcário friável é, commnente, o refúgio de numerosos tratos de argila que aí descansam, às vezes por séculos, através de lentas modificações sem maior proveito; entretanto, se trazidos ao clima esfogueante do forno, materializam nobres sonhos do oleiro, atendendo a largas tarefas de utilidade em planos superiores.

Além da morte física, pode a alma retemperar-se ao calor de afeições caras, condicionada ao campo de afinidades em que se lhe expressam emoções e desejos; todavia, superada a fase de justo refazimento, aparece a ociosidade que, se mantida, faz que o Espírito por muito tempo se mantenha estanque, ante a lux do progresso.

É por isso que a reencarnação se mostra imprescindível e inadiável.

Determinado companheiro terá resolvido os problemas da sexualidade inferior, mas guardará consigo a febre de cupidez. Outro sentir-se-á liberado das tentações da usura, entretanto permanecerá em conflito com o vício da inconformação.

Alguém terá vencido o hábito da rebeldia sistemática, mas sofrerá em si mesmo o estilete magnético do ciúme. Esse e aquele amigo se revelarão livres dessa praga mental, contudo, sustentam-se, ainda, algemados àvaidade infantil ou ao orgulho tirânico.

E para que essas chagas ocultas sejam extirpadas de nossa alma é imperioso nos voltemos para o renascimento na arena física, onde encontraremos a adversidade naqueles que não pensam por nossas medidas, para que aprendamos a respirar nas dimensões da Vida Maior.

Em nosso presente estágio de evolução, será preciso renascer, na Terra ou noutros mundos que se lhe assemelhem, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, não somente no resgate dos erros e culpas do pretérito, em louvor da Justiça, mas também no aperfeiçoamento de nós mesmos, em obediência ao Amor.

Toda máquina algo produz vencendo a inércia pela força do movimento e toda fonte que desistisse de caminhar, com receio de pedra e lodo, nada mais seria que água parada na calmaria do charco.

O mundo é, assim, nossa escola.
A família consangüínea é o grupo estudantil a que pertencemos.
Apolo


O lar é a banca da experiência.
Amigos representam explicadores.
Adversários desempenham o papel de fiscais.
Os parentes difíceis são cadernos de prova.
O trabalho espontâneo no bem é o curso da iluminação interior que podemos aproveitar segundo a nossa vontade.

E sendo Jesus o nosso Divino Mestre, a cada instante da vida a dificuldade ser-nos-á como bênção portadora de preciosas lições.

Religião dos Espíritos
Emmanuel

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dos Espíritos

Os palestrantes espíritas Wilton e Wellington

Dos Espíritos

1. O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações.

2. Os Espíritos não são, como freqüentemente se imagina, seres à parte na criação; são as almas daqueles que viveram sobre a Terra ou em outros mundos. As almas ou Espíritos são, pois, uma única e mesma coisa; de onde se segue que quem crê na existência da alma crê, por isso mesmo, na dos Espíritos. Negar os Espíritos seria negar a alma.

3. Geralmente, se faz uma idéia muito falsa do estado dos Espíritos; eles não são, como alguns o crêem, seres vagos e indefinidos, nem chamas como os fogos fátuos, nem fantasmas como nos contos de assombração. São seres semelhantes a nós, tendo um corpo igual ao nosso, mas fluídico e invisível no estado normal.

4. Quando a alma está unida ao corpo, durante a vida, ela tem duplo envoltório: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. O perispírito é o laço que une a alma e o corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sensações experimentadas pelo corpo.
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito. 

5. A morte é a destruição do envoltório corporal; a alma abandona esse envoltório como troca a roupa usada, ou como a borboleta deixa sua crisálida; mas conserva seu corpo fluídico ou perispírito.
A morte do corpo livra o Espírito do envoltório que o prendia à Terra e o fazia sofrer; uma vez livre desse fardo, não tem senão seu corpo etéreo que lhe permite percorrer o espaço e vencer as distâncias com a rapidez do pensamento.

6. Os Espíritos povoam o espaço; eles constituem o mundo invisível que nos rodeia, no meio do qual vivemos, e com o qual estamos, sem cessar, em contato.

7. Os Espíritos têm todas as percepções que tinham na Terra, mas num mais alto grau, porque suas faculdades não estão mais amortecidas pela matéria; têm sensações que nos são desconhecidas; vêem e ouvem coisas que nossos sentidos limitados não nos permitem nem ver e nem ouvir. Para eles não há obscuridade, salvo para aqueles cuja punição é estar temporariamente nas trevas. Todos os nossos pensamentos repercutem neles, que os lêem como em um livro aberto; de sorte que aquilo que podemos ocultar a alguém vivo, não poderemos mais desde que seja um Espírito.

8. Os Espíritos conservam as afeições sérias que tiveram na Terra; eles se comprazem em voltar para junto daqueles que amaram, sobretudo, quando são atraídos por pensamentos e sentimentos afetuosos que lhes dirigem, ao passo que são indiferentes para com aqueles que não lhes têm senão a indiferença.

9. Uma idéia quase geral entre as pessoas que não conhecem o Espiritismo é crer que os Espíritos, somente porque estão livres da matéria, tudo devem saber e possuírem a soberana sabedoria.
Aí está um erro grave.
Os Espíritos, não sendo senão as almas dos homens, não adquirem a perfeição deixando seu envoltório terrestre. O progresso do Espírito não se realiza senão com o tempo e não é senão sucessivamente que ele se despoja de suas imperfeições, que adquire os conhecimentos que lhe faltam. Seria tão ilógico admitir que o Espírito de um selvagem ou de um criminoso se torne, de repente, sábio e virtuoso, quanto seria contrário à justiça de Deus pensar que ele permanecesse perpetuamente na inferioridade.
Como há homens de todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de maldade, ocorre o mesmo com os Espíritos. Há os que são apenas levianos e traquinas, outros são mentirosos, trapaceiros, hipócritas, maus, vingativos; outros, ao contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber num grau desconhecido na Terra. Essa diversidade na qualidade dos Espíritos é um dos pontos mais importantes a se considerar, porque explica a natureza boa ou má das comunicações que se recebem; é em distingui-las que é preciso, sobretudo, se aplicar. (O Livros dos Espíritos, nº 100, Escala Espírita. - O Livro dos Médiuns, cap. XXIV.)
 
Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas







terça-feira, 14 de setembro de 2010

Examina a própria aflição

Evangelização

Examina a própria aflição



Reunião pública de 13/2/59
Questão nº 908


Examina a própria aflição para que não se converta a tua inquietude em arrasadora tempestade emotiva.
Todas as aflições se caracterizam por tipos e nomes especiais.


A aflição do egoísmo chama-se egolatria.
A aflição do vício chama-se delinqüência.
A aflição da agressividade chama-se cólera.
A aflição do crime chama-se remorso.
A aflição do fanatismo chama-se intolerância.
A aflição da fuga chama-se covardia.
A aflição da inveja chama-se despeito.
A aflição da leviandade chama-se insensatez.
A aflição da indisciplina chama-se desordem.
A aflição da brutalidade chama-se violência.
A aflição da preguiça chama-se rebeldia.
A aflição da vaidade chama-se loucura. aflição do relaxamento chama-se evasiva.


A aflição da indiferença chama-se desânimo.
A aflição da inutilidade chama-se queixa.
A afliçãodo ciúme chama-se desespero.

A aflição da impaciência chama-se intemperança.
A aflição da sovinice chama-se miséria.
A aflição da injustiça chama-se crueldade.


Cada criatura tem a aflição que lhe é própria.
A aflição do reino doméstico e da esfera profissional, do raciocínio e do sentimento...


Os corações unidos ao Sumo Bem, contudo, sabem que suportar as aflições menores da estrada é evitar as aflições maiores da vida e, por isso, apenas eles, anônimos heróis da luta cotidiana, conseguem receber e acumular em si mesmos os talentos de amor e paz reservados por Jesus aos
sofredores da Terra, quando pronunciou no monte a divina promessa:

— “Bem-aventurados os aflitos!”
 
EMMANUEL

Livro Religião dos Espíritos

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

EM SERVIÇO

Espíritas do alto sertão da Paraíba 

EM SERVIÇO







Irmãos da Terra, em meio às vicissitudes da experiência humana, aprendei a tolerar e perdoar!... Por mais se vos fira ou calunie, injurie ou amaldiçoe, olvidai o mal: fazendo o bem!... Vós que tivestes a confiança traída ou o espírito dilacerado nas armadilhas da sombra, acendei a luz do amor onde estiverdes!... Companheiros que fostes vilipendiados ou insultados em vossas intenções mais sublimes, apagai as ofensas recebidas e bendizei os ultrajes que vos burilam o coração para a Vida Maior!... Irmãs que padecestes indescritíveis agravos na própria carne, desprezadas pelos carrascos risonhos que vos enlouqueceram de angústia, depois de vos acenarem com mentirosas promessas, abençoai aqueles que vos destruíram os sonhos!... Mães solteiras que fostes banidas do lar e batidas até a queda na prostituição, por haverdes tido suficiente coragem de não assassinar no próprio ventre os filhos de vossa desventura, com a insânia do aborto provocado, mães agoniadas às quais tantas vezes se nega até mesmo o direito de defesa, conferido aos nossos irmãos criminosos nas cadeias públicas, perdoai os vossos algozes!. .. Pais que trazeis nos ombros escalavrados de sofrimento a carga dolorosa dos filhos ingratos, filhos que aguentais na carne e na alma o despotismo e a brutalidade de pais insensíveis e cônjuges flechados entre as paredes domésticas pelos estiletes da incompreensão e da crueldade, absolvei-vos uns aos outros!...



Obsidiados de todos os climas tecei véus de piedade e esperança sobre os seres infelizes, encarnados ou desencarnados, que vos torturam as horas!



Criaturas prejudicadas ou perseguidas de todos os recantos do mundo perdoai a quantos se fizeram instrumentos de vossas aflições e de vossas lágrimas!...



Quando sentirdes a tentação de revidar, lembrai-vos daquele que nos concitou a «amar os inimigos» e a «orar pelos que nos perseguem e caluniam»!



Recordai o Cristo de Deus, preferindo ser condenado, a condenar, porque, em verdade, quantos praticam o mal não sabem o que fazem!... Convencei-vos de que as leis da morte não excetuam ninguém e não vos esqueçais de que, no dia do vosso grande adeus aos que ficarem na estância das provas, somente pela bênção da paz e do amor na consciência tranquila é que podereis alcançar a suspirada libertação!...



André Luiz



Livro: E a vida continua...

domingo, 12 de setembro de 2010

Defenda-se

Araújo e Fred há um ano atrás: prazer em servir a JESUS.
Defenda-se

Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela de sua mente.

Não faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.

Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.

Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.

Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.

Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.


André Luiz

Do livro "Agenda Cristã"

sábado, 11 de setembro de 2010

VIVER COM NATURALIDADE

Casimiro segurando a enxada e Hugo regando a horta - Casa do Caminho.

VIVER COM NATURALIDADE


"... Vivei com os homens de vossa época, como devem viver os homens..." "... Fostes chamados a entrar em contato com espíritos de natureza diferente, de caracteres opostos; não choqueis nenhum daqueles com os quais vos encontrardes. Sede alegres, sede felizes, mas da alegria que dá uma boa consciência..." (Cap. XVII, item 10 ESE)

Viver "felizes segundo as necessidades da Humanidade" é viver com naturalidade, ou seja, participar efetivamente na sociedade usando nosso jeito natural de ser.
Todos nós fomos abençoados com determinadas vocações, e o mundo em que vivemos precisa de nossa cooperação individual, para que possamos, ao mesmo tempo, desenvolver nossas faculdades inatas na prática social e aumentar nossa parcela de contribuição junto à comunidade em que vivemos, no aperfeiçoamento da humanidade.

Possuímos talentos que precisam ser exercitados para que possam florescer, mas poucos de nós damos o real valor a essa tarefa. Esses mesmos talentos estão esperando nosso empenho de "se dar força", a fim de colocá-los em plena ação no intercâmbio das relações com as pessoas e com as coisas.

Não podemos então olvidar que viver no mundo é "entrar em contato com espíritos de natureza diferente, de caracteres opostos", reconhecendo que cada um dá o que tem, vive do jeito que pode, percebe da maneira que vê, admitindo que, por se tratar de tendências, talentos e vocações, todos nós temos a peculiar necessidade de "ser como somos" e "estar onde quisermos" na vida social.

Talentos são impulsos naturais da alma adquiridos pela repetição de fatos semelhantes, através das vidas sucessivas. Vocação é a "voz que chama", palavra oriunda do latim "vocatus", que quer dizer chamado ou convocação.

Pelo fato de a Natureza ser uma verdadeira "vitrina" de biodiversidade ou multiplicidade de seres, é que cada indivíduo tem suas próprias ferramentas, úteis para laborar na lida social.

Todas as árvores são árvores, mas o pessegueiro não tem as mesmas peculiaridades do limoeiro, nem o abacateiro as da mangueira. Por isso, cada pessoa também se exprime em níveis diversos segundo as múltiplas formas com que a Sabedoria Divina nos plasmou na criação universal.

Assim, todos somos convocados a "agir no social com "um aspecto severo e lúgubre, repelindo os prazeres que as condições humanas permitem", mas felizes, fazendo o uso de nossos potenciais e faculdades prazerosamente.

Jesus de Nazaré vivia, à sua época, uma vida mística e distante da sociedade? O Cristo de Deus se integrava intensamente no social, "participando das festas de casamento", "do relacionamento fraterno, amando intensamente os amigos".

"Sem preconceito algum fazia visitas e tomava refeições em companhia de variadas criaturas", percorrendo cidades, campos e estradas sempre acompanhado dos amigos queridos e das multidões que O cercavam.

Em vista disso, devemos entender que as Leis do Criador deram às criaturas inclinações e aptidões íntimas e originais, para que elas pudessem conviver entre si, oferecendo a cada uma participação também original na vida comunitária de maneira "sui generis".

Devemos, sim, viver no mundo com a consciência de que somos espíritos imortais em crescimento e progresso, e de que o nosso "ânimo de viver" em sociedade depende de colocarmos em prática as nossas verdadeiras capacidades e vocações da alma.

Lembremo-nos, contudo, de que a palavra "ânimo" quer dizer "alma", do latim "animus", e de que devemos, cada um de nós, "viver com alma" no círculo social do mundo.

Hammed