sábado, 30 de novembro de 2013

Esportes do Espírito


 
Esportes do Espírito


Prezado amigo.


Em resposta à sua indagação sobre os esportes e a Vida Espiritual serei breve com alguns apontamentos.


As atividades esportivas, no campo do Espírito, podem começar para qualquer um, na próxima existência terrestre.


Exemplos:

Aí mesmo na Terra, ser-nos-á possível praticar a ginástica dos pensamentos nobres contra as tentações de ordem inferior, utilizando a barra do silêncio.


A corrida até os lares infelizes, disputando-se os primeiros lugares no auxílio aos irmãos em penúria.


O salto sobre as ofensas, com o esquecimento do mal.


A natação no suor do trabalho.


O xadrez da reflexão, a fim de que se aprenda a raciocinar para o concurso da solução dos problemas domésticos.


A disciplina sistemática para abstenção dos alcoólicos e similares.


A contribuição possível, ajustada com segurança ao cesto da beneficência.

O treinamento da respiração que nos obrigue à calma, de modo a que se evite o agravo de discussões e antagonismos, onde estejamos.



O alpinismo do sacrifício para a conquista dos cimos da elevação.


Os remos do serviço que nos reequilibrem as próprias forças.


As excursões pacíficas que nos ensinem o endereço dos que sofrem, a fim de reconfortá-los.


A limpeza da própria moradia com as melhores notas de higiene.


Qual você poderá observar, aí estão algumas regras para a iniciação.


E não podemos esquecer o nosso futebol das boas ações. Cada prestação de serviço ao próximo é um destaque a mais para o time a que você pertence.


Nessa base, temos diariamente as melhores oportunidades de exercício e competição.


É muito fácil reconhecer a nossa posição nos escores de qualquer um dos esportes do Espírito.


Se o assunto realmente nos interessa, todos os dias, ser-nos-á possível observar quem serve mais.

Augusto Cezar

Do livro Ideal Espírita, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Agradecimento


 
Agradecimento

Agradece as mãos que te constroem a existência, decorando-a com as tintas da alegria e da esperança, mas endereça os teus pensamentos de gratidão àquelas outras que te ferem com os espinhos da incompreensão, ensinando-te a conviver e a servir.


Agradece as vozes que te embalam os anseios, entretecendo hinos de paz e amor com que te inspiram as melhores realizações, no entanto, envia as tuas vibrações de reconhecimento àquelas outras que te exageram essa ou aquela falha, induzindo-te a compreender e a perdoar.


Agradece aos amigos que te proporcionam a mesa farta, impulsionando-te a pensar na abastança da Terra, mas não recuses respeito àqueles que, em algum tempo, te sonegaram o pão, levando-te a prestigiar a fraternidade e a beneficência.


Agradece aos irmãos que te reconhecem a nobreza de sentimentos, louvando-te o trabalho, entretanto, não olvides o apreço que se deve àqueles outros que te menosprezam, auxiliando-te a descobrir os tesouros da humildade e da tolerância.


Certa feita, um pedaço de carbono sumido no monturo pediu a Deus o levasse para a superfície da Terra, a fim de se mais útil.


O Supremo Senhor ouviu-lhe a súplica e determinou fosse ele detido no subsolo para a devida maturação.


O minério humilde aceitou a resposta e permaneceu na clausura, por séculos e séculos, suportando a química da natureza com o assalto constante dos vermes que habitavam o chão.


Chegou, por fim, o tempo em que o Criador mandou arrancá-lo para atender-lhe aos ideais. Instrumentos de perfuração exumaram-no a golpes desapiedados e o lapidário cortou-lhe o corpo, de vários modos, em minucioso burilamento.


Mas quando o carbono sublimado surgiu, de todo, aos olhos do mundo, Deus o havia transformado no brilhante, que passou a brilhar, entre os homens, parecendo uma flor do arco-Íris com o fulgor das estrelas.

Meimei

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Em Vigilância


 
Em Vigilância

Ouves a triste balada do sofrimento respingando apelos.

Em tidas as vozes uma só voz: fome de paz.


Este equivocou-se; aquele traiu-se; esse emaranhou-se na própria leviandade; este outro perturbou-se na ilusão; aquele outro, revoltado, investe contra si mesmo em desvario.

A colheita é intransferível. Cada um dispõe da liberdade para semear onde, quando e como melhor lhe aprouver.

Ninguém, porém, se eximirá a fazer a viagem de volta, recolhendo.

Responsáveis pelos próprios feitos, estes fazem-se senhores austeros e graves, cobradores às vezes odientos e perversos, ou benfeitores amoráveis.

 

Por esta razão, a vida é oportunidade que se sucede, uma após outra, favorecendo reparação.


A cada instante podes modificar inteiramente o destino, graças à utilização boa ou má do ensejo que se te apresente em permanente convite.


Não descoroçoes, pois, em tua lida.


Assumiste um compromisso com Jesus.


Não te promete Ele a Terra nem o triunfo barato que transita enganoso.


Incita-te a uma grande violência: arrebentar as amarras das mentiras douradas, da ambição injustificável e da glória perturbadora.

Em contrapartida, propõe-te o triunfo perene sobre as paixões que tisnam a beleza lapidar dos sentimentos, que um dia Lhe deves oferecer, neles refletindo a Sua paz.

 
Nem receios, nem desconsiderações, nem o pavor que te pode induzir a uma sintonia negativa, nem a negligência que te conduza a atitude arbitrária.


As lições conduzem uma finalidade: aprendizagem. E aprendizagem é uma experiência que deves insculpir em teu mundo íntimo a soldo de sacrifícios para a redenção;


Policia-te. Não te permitas os sonhos utópicos ou os prazeres que te possam infelicitar no trâmite dos sorrisos iniciais para as tragédias culminativas.


O crime passional começa entre os júbilos dos galanteios descabidos.

O alcoolismo inveterado principia no aperitivo que, ao suceder-se, escraviza em inditosa embriaguez.

 
O vício, sob qualquer aspecto em que se apresente, pode ser comparado à fagulha inocente capaz de atear incêndios terríveis.

Sê jovial, não leviano.


Cultiva o amor, não a vulgaridade.


Faze-te afável, não perturbado pela emoção.


Guarda a previdência, não a mesquinhez.


Detém-te na vigilância, não na obstinação negativa.

 
Jesus é, para todos entre nós, o exemplo. Na linha de comportamento, é o mediador.


Equilíbrio seja o fiel das tuas aspirações.

 
Joanna de Ângelis

Do livro Oferenda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Em Favor da Paz



Tiago, Vânia e Janine.
Em favor da Paz.
 
Em Favor da Paz

Esquecer as ofensas. Promover auxílio espontâneo para os adversários.


Ouvir palavrões sem revidar. Calar confidências alheias.
Suportar sem queixa a atitude infeliz de pessoas amadas. Cerrar as portas da alma ante as sugestões do ciúme.
Aceitar os outros, tais quais são. Entender que as opiniões alheias são tão respeitáveis quanto as nossas.


Conservar a calma e cooperar em favor do bem nos momentos difíceis. Não reclamar objetos perdidos.
Compreender sem pedir compreensão. Continuar amando as pessoas queridas, quando se afastam de nós.


Escutar com paciência as alegações repetidas de um doente. Abster-se de irritações.


Evitar as tempestades de cólera. Melhorar os próprios conhecimentos sem a roupagem da empáfia.


Conversar com simplicidade. Deixar aos outros o direito de viver como possam.


Saber dar ou receber sem exigências. Silenciar o mal para anular-lhe a influência.


Não esperar dos outros aquilo que ainda não podemos fazer. Auxiliar sempre para o bem.

Emmanuel

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Compreendendo e Perdoando



 
Compreendendo e Perdoando

Não maldigas o irmão que se fez instrumento para a tua Dor. Com certeza, ele ainda não conhece a luz da verdade. Ora por ele, pedindo a Deus que o ajude.
Assim como todos nós, ele é um enfermo espiritual, sob os cuidados de Jesus.


Amanhã quando o véu da ignorância cair e ele enxergar a realidade, se converterá em irmão de jornada, unido-se à grande família universal.


Vale-te do Amor para enfrentar as provações de agora.


Ama e encontrarás a paz, mesmo em meio a tribulações.


Não desfaleças. Segue confiante em DEUS, amando e servindo, compreendendo e perdoando, para que a tua libertação não tarde e a felicidade, enfim, te coroe os esforços.

Scheilla

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Verdadeira Posse


 
Verdadeira Posse

O trânsito dos bens pelas mãos humanas é atestado da fugacidade da posse.

A propriedade é sempre referencial, nunca de estrutura real.

Bens de verdade são aqueles que se encorporam à vida, na qualidade de valores que permanecem no comportamento da criatura.

Os de origem terrena, face a sua constituição, transferem-se de possuidor, desgastam-se, desaparecem...


Têm a finalidade de proporcionar o equilíbrio emocional, fomentar o progresso, e estimular a solidariedade.


De acordo com o caráter daquele que os detêm, temporariamente, facultam a paz ou geram a guerra, propõem a alegria ou propõem a miséria...


Vítima do egoísmo, que nele se demora como remanescência do atavismo animal, o homem invigilante, que possui, esquece-se da finalidade precípua da riqueza, que é a de trabalhar pelo bem geral, derrapando na avareza, quando a estroinice não o leva às aberrações morais, a prejuízo de si mesmo e da comunidade onde se movimenta. Sendo efêmera a própria organização fisiológica, tudo quanto se lhe vincula padece de semelhante injunção.


O dinheiro, a propriedade, os haveres, em consequência, constituem prova muito grave para os seus detentores, que deverão prestar contas da sua aplicação.


Assim, não são os tesouros os valores que devem ser analisados do ponto de vista ético, mas, sim, aqueles que se lhes são depositários.


O dinheiro que corrompe, quando bem aplicado, é o mesmo que educa e que salva as vidas.


O poder, que decide pela guerra, é o possuidor dos meios de gerar a paz.


Assim considerando, não menor do que a pobreza, tida, não raro, como infortúnio, a riqueza é, também, desafio grave para quem lhe experimenta a circunstância.


A verdadeira posse liberta o possuidor do objeto possuído, a fim de que o mesmo não se encarcere na limitação possuidora que o detém na aparente propriedade.

Todos os bens procedem de Deus e a Deus pertencem, constituindo meio de crescimento para o Espírito, das várias experiências evolutivas de aplica-los, quando os dispõe, ou de sentir-lhes a falta, em sua oposta.


Multiplica, desse modo, todos os valores que te cheguem, sejam eles perecíveis e transitórios, do agrado terreno, ou de sabor eterno, que são as tuas aquisições morais, transitando pelo corpo, na condição de aprendiz da vida, que venceu o mundo.

Joanna de Ângelis

domingo, 24 de novembro de 2013

Respeito Próprio


 
Respeito Próprio

Se você deseja ser feliz, respeite o seu próximo conforme a si próprio se deve respeitar.


Respeitar - e respeitar-se - significa dignificar-se, não agindo ou falando de forma comprometedora ou degradante.


Suas palavras e sua conduta em particular, quando a sós ou diante de alguém, devem ser destituídas de vulgaridade, concupiscência e despudor.


O homem de bem é sempre o mesmo em relação a si e aos demais.


Reconhece que Deus nele habita, sendo sua testemunha permanente e cuja lei se encontra inscrita na sua consciência, que anui aos comportamentos que lhe são compatíveis com o desenvolvimento.


Quando desperta para a responsabilidade, não mais se compadece das falhas morais e hábitos viciosos, perturbando-se, inevitavelmente, quando eles se apresentam.


Ao dar-se conta da presença de Deus em toda parte, modifique-se para melhor e assuma a postura consentânea com a sua forma de crer, de compreender, que lhe traçam diretrizes seguras de como viver.


Atento à compreensão de que é tabernáculo de Deus, como também o é o seu irmão, não se permita entibiar nos valores éticos enobrecidos, nem se faculte o cultivo de lixo moral nas memórias da sua existência.


O seu compromisso, na atual reencarnação, é desvelar cada vez mais o seu Deus interno até que ele o comande em todos os atos. Por extensão, desenvolva esse sentimento de respeito a todos os seres vivos, deles cuidando e preservando-os.


Assim raciocinando você insculpirá o hábito saudável de considerar tudo e todos como de magna importância, contribuindo, lucidamente, para a evolução dos seres e da Terra.


Seja, então, severo em relação as suas faltas, cuidando de evitá-las, de corrigi-las, ou eliminá-las.


A melhor maneira de respeitar-se é assumir a decisão de progredir, evoluindo moralmente de dentro para fora.

Quem assim não o faz, a outrem não respeita nem considera, ignorando ou desprezando a presença divina nele próprio e nos demais.


A sua vida reflete-se na vida dos outros, que por sua vez se refletirão em todas as vidas, tornando-se um espelho para você e para os outros, influenciando-se reciprocamente.
Respeitando-se e respeitando, você apressará o progresso próprio e da humanidade que espera pela sua decisão.

Marco Prisco

sábado, 23 de novembro de 2013

Mensagem de Bezerra de Menezes


Bezerra de Menezes
 
Mensagem de Bezerra de Menezes

Meus filhos:



Que Jesus nos abençoe.



A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.



Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.



Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...

Não seja, pois, de estranhar, que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.



Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão. As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia à solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.



Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.



Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.



Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso– é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.



Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.



O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.



Dai-vos as mãos! Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem-se secundários diante das metas a alcançar.



Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficai atentos: tendes compromissos com Jesus...



Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão. Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.



Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.



Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.



Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso Divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.



São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra de Menezes

Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em Los Angeles, Estados Unidos, em 13 de novembro de 2010. Do site:


Estatística do Blog A Casa do Caminho em 23.11.2013.

A Casa do Caminho


Gráfico de page views 73302 visualizações de página - 1674 postagens, última publicação em 22/11/2013 - 116 seguidores

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Tua Benção


 
Tua Benção

Não te queixes de cansaço na tarefa que Deus te confiou: um filho a orientar, um lar a manter, o bem a construir ou algum princípio nobre a defender.


Recorda aqueles companheiros do mundo que suspiram por ligeira parcela das possibilidades que te enriquecem a vida: os que anseiam por movimentos livres e jazem parafusados no catre; os que desejariam comunicar aos semelhantes os mais belos sentimentos que lhes povoam a alma e sofrem a provação da mudez; os enfermos e desmemoriados que se atormentam na sede de um lar e vagueiam sem rumo, atirados à noite, mendigando assistência; e os outros muitos que aspirariam a socorrer aos irmãos em Humanidade, expondo as idéias de paz e reconforto, cultura e beleza que lhes brilham no espírito e permanecem trancados na obsessão ou que caminham dissipando os próprios recursos nas substâncias tóxicas que ainda não conseguiram erradicar das suas próprias vidas.


Teu trabalho - tua benção.


Seja lavrando o campo ou amoldando o metal, suportando com paciência algum calvário doméstico ou sofrendo as vicissitudes das causas públicas, não digas que te encontras em sacrifício por agradar a teus pais ou a fim de acompanhar determinado amigo, de modo a prestigiar um parente amado ou em benefício desse ou daquele irmão.
Se guardas o privilégio de servir, amparando aos outros, está edificando a felicidade, em favor de ti mesmo.
Lembra-te de que todos nos achamos interligados nas criações da Divina Sabedoria.


Embora transformado e redistribuído por muitas mãos, à maneira da força elétrica que procede da usina, ou trabalho que se te confia vem positivamente da Bondade de Deus.

Meimei

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ainda Quando


 
Ainda Quando

Sim, meus amigos, recordemos a palavra de Paulo, o apóstolo da libertação espiritual.


Ainda quando senhoreássemos todos os idiomas de comunicação entre os homens e os anjos, na Terra e nos Céus, e não tivermos caridade...


Ainda quando possuíssemos as chaves do conhecimento universal para descerrar todas as portas das grandes revelações e não tivermos caridade...


Se conquistássemos as maiores distâncias atingindo outros planetas e outras humanidades no Império Cósmico e não tivermos caridade...


Ainda quando enfeixássemos nas mãos todos os poderes da ciência com a possibilidade de comandar tanto os movimentos do Macroscomo, quanto a força dos átomos e não tivermos caridade...


Ainda quando conseguíssemos dominar a profecia e enxergar no futuro todos os passos das nações porvindouras e não tivermos caridade...


Então, de nada terão valido para nós outros as vitórias da inteligência, porque, sem amor, permaneceremos ilhados em nossa própria inferioridade, inabilitados para qualquer ascensão à felicidade verdadeira com as bênçãos da Luz.

Batuira