terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Uma existência é um ato



Vovô Casimiro
completará 99 anos em 05.01.2014.
 

 

"Uma existência é um ato.”


Um corpo

- uma veste.

Um século

- um dia.

Um serviço
- uma experiência.

Um triunfo
- uma aquisição.

Uma morte
- um sopro renovador.

A vida não cessa.
A vida é fonte eterna .
André Luiz

 

 

“Uma existência é um ato."

Um corpo – uma veste.

Um século – um dia.

Um serviço – uma experiência.

Um triunfo – uma aquisição.

Uma morte – um sopro renovador.

 

Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quanto triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?

E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!

Ai! Por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!

É preciso muito esforço do homem para ingressar na Academia do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira – ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Não atormentaremos alguém com a ideia da eternidade. Forneceremos, somente, algumas ligeiras noticias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que o espírito sopra onde quer.

 

“Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda.”
 
André Luiz.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O Homem de Bem



Allan Kardec

 

O Homem de Bem


O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.


Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.


Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.


Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.


Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.


Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.


Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.


Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.


Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.


O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.


Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.


Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

Allan Kardec

domingo, 29 de dezembro de 2013

A palavra de Jesus


 
A palavra de Jesus

 

Como é bela, Jesus, a tua palavra! Como é encantadora e persuasiva, deliciosa e convincente!

Tua palavra, Senhor, consolida a razão e sensibiliza o coração: fala à mente e fala ao sentimento. Ela diz tudo, e tudo esclarece. Não há mistério que não revele, nem problema que não solucione. Não há refolhos, nem escaninhos ocultos nos meandros da alma, que ela não penetre.

Não há labirintos e dédalos misteriosos da consciência humana que ela não percorra deixando após uma esteira luminosa!

Tua palavra, Senhor, é a maior das maravilhas; tem encantos e magia que se não descrevem na linguagem dos homens. E' bálsamo que mitiga as dores, é luz que aclara o entendimento, é força que reanima, é vida que rejuvenesce. E' também poesia que encanta, música que arrebata, verdade que empolga, fé que redime!

Tua palavra, Jesus, modifica, corrige, transforma e converte. Atrai como o imã, aquece como o Sol, refrigera como o orvalho, inebria como os perfumes, purifica como o fogo, diviniza como o amor.

à mágica influência de tua palavra, ó Cristo, converte-se a fraqueza de Simão, na coragem heróica de Pedro; a sordidez do publicano, na generosidade de Zaqueu; a volúpia de Madalena, no sublime e incomparável idealismo da arrependida; o fanatismo feroz de Saulo, no liberalismo e abnegação de Paulo! Ao encantamento da tua palavra, Jesus, serenam-se as tempestades, os coxos e os paralíticos se locomovem, os cegos vêem, os surdos ouvem, os leprosos ficam limpos, os mor ressuscitam e aos pobres se faz justiça!

E como não ser assim, Senhor, uma vez que tua palavra é o mesmo VERBO DE DEUS que se faz ouvir neste mundo?

 

"Em torno do Mestre"

Vinícius

sábado, 28 de dezembro de 2013

Atração




Vovó Lindalva
 
Atração

Você deseja o sentido
Daquela lição segura:
-“Cada pessoa na vida
Acha aquilo que procura.”
O ensino vem do Evangelho
Com tamanha singeleza
Que para ser explicado
Basta ver na Natureza.

No belo mundo das aves,
A andorinha persevera,
Buscando incessantemente
O lugar na Primavera.
A mosca se movimenta
Com diligência incontida,
Tentando refugiar-se,
Nessa ou naquela ferida.

A abelha deixa a colméia
E, sempre ativa e fiel,
Acha a flor que lhe garante
As substâncias do mel.
O abutre, sisudo e firme
Voa, alto, mas, no fundo,
Quase sempre, só se farta
Nos excrementos do mundo.

Assim somos nós também...
Segundo a questão exposta,
Somente achamos nos outros
Aquilo que a gente gosta.

Jair Presente

Do livro: Loja de alegria, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Proteção


 
Proteção

Duas horas de fria madrugada num hotel pequeno de rodovia.

O cavalheiro chegou apressado e pediu a chave do aposento em que se instalara durante o dia.


Inexplicavelmente, a chave desaparecera, e o interessado se confiou à exasperação.


Gritou. Acusou empregados.


A gerência interferiu com gentileza.


Outro quarto lhe foi entregue. O homem, porém, declarou que deixara junto ao leito grande soma de dinheiro e exigiu fosse a porta arrombada.


Depois de muita crítica, em que ameaçava a casa com denúncia à polícia, concordou em ocupar um aposento vizinho.

Somente pela manhã, ao sol muito alto, a fechadura foi quebrada. E só então o inconformado hóspede, ao retirar o dinheiro, verificou que sob o travesseiro se ocultava enorme escorpião.

André Luiz

Do livro: Endereços da Paz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Jesus em Ação








Wilton Ferreira
 
Jesus em Ação

Irmãos surgem que, de vez em vez, se afirmam contra a beneficência, alegando que enquanto nos consagramos ao socorro material esquecemos os nossos deveres na iluminação do espírito. E enfileiram justificativas às quais a Doutrina Espírita, revivendo os ensinamentos de Jesus, opõe naturais contraditas.



Senão vejamos:



A Assistência social, no fundo, deve pertencer ao poder público.

Indiscutivelmente, ninguém nega isso, mas se estamos na praia, vendo companheiros que se afogam, como recusar cooperação ao serviço de salvamento, quando estamos aptos a nadar?



Não adianta dar migalhas aos irmãos em penúria, cujas necessidades são gigantescas.


Consideremos, porém, que se não começarmos as boas obras, com o pouco de nossas possibilidades reduzidas, nunca aprenderemos a desligar-nos do muito para colaborar a benefício dos outros.



Desaconselhável auxiliar criaturas viciadas com o que apenas conseguiríamos conservá-las em perturbação e desequilíbrio.
Quem de nós poderá medir a própria resistência, ante as provações do caminho e de que modo apreciaríamos a conduta do próximo para conosco, se fôssemos nós os caídos em tentação?



Muitos dos chamados pedintes mostram mais necessidade de trabalho que de auxílio.


Claramente justa a alegação, mas muito raramente quem diz isso demonstra a disposição ou a possibilidade de ser o empregador.

Devemos cogitar exclusivamente do ensino moral, de maneira a cumprir as tarefas de orientação que o Espiritismo nos preceitua.



Sem dúvida, é obrigação nossa colaborar, acima de tudo, a obra educativa do espírito eterno, mas é importante lembrar que o próprio Cristo se empenhou a alimentar a multidão faminta, ao ministrar-lhe as Boas Novas de Salvação, de vez que não há cabeça tranquila sobre estômago atormentado.



Compreendemos isso e, quanto nos seja possível, entreguemo-nos à escola do amparo fraterno, com todas as nossas forças, reconhecendo que estamos cada vez mais necessitados de caridade, em todos os sentidos, de uns para com os outros, a fim de revelarmos que o Espiritismo é realmente Jesus em ação.

Emmanuel

Do livro Fonte de Paz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Boa noite!


 
Boa noite! Bom Dia! Boa Tarde!
Saúde e Paz a todos.


Passo aqui neste grupo hoje, para desejar um Feliz Natal e um próspero ano novo! Que todos nós que fazemos parte, possamos olhar um pouco pra esse ano que passou e perguntar, será que realmente eu fiz o que deveria fazer? Será que eu agi como deveria? Será que deu o melhor de mim? Será? Será?Será?
Como diz Wilton Ferreira: "NATAL NÃO É UMA DATA, É ESTADO DE ESPIRITO".

Bom uma coisa sabemos, não volta mais, que de hoje em diante olhemos pra frente, pensando sempre no melhor, praticando o bem, o amor, colocando em nossos corações o EVANGELHO DE CRISTO!


Que todos juntos com muita União, paz, fraternidade, harmonia e amor, possamos caminhar! Um grande abraço fraterno aos irmãos do caminho! !!

·         Janine Queiroga

 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Refugia-te em Paz


 
Refugia-te em Paz

"Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer." - (MARCOS, 6:31.)



O convite do Mestre, para que os discípulos procurem lugar à parte, a fim de repousarem a mente e o coração na prece, é cada vez mais oportuno.


Todas as estradas terrestres estão cheias dos que vão e vêm, atormentados pelos interesses imediatistas, sem encontrarem tempo para a recepção de alimento espiritual. Inúmeras pessoas atravessam a senda, famintas de ouro, e voltam carregadas de desilusões. Outras muitas correm às aventuras, sedentas de novidade emocional, e regressam com o tédio destruidor.


Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas.
A legislação trabalhista vem reduzindo a atividade das mãos como nunca; no entanto, em tempo algum surgiram preocupações tão angustiosas como na atualidade.


As máquinas da civilização moderna limitaram espantosamente o esforço humano, todavia, as aflições culminam, presentemente, em guerras de arrasamento científico.
Avançou a técnica da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar-lhes as colheitas, mas, para os olhos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário.


Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tamanha discórdia.


Como acontecia nos tempos da permanência de Jesus no apostolado, a maioria dos homens permanece no vaivém dos caminhos, entre a procura desorientada e o achado falso, entre a mocidade leviana e a velhice desiludida, entre a saúde menosprezada e a moléstia sem proveito, entre a encarnação perdida e a desencarnação em desespero.



Oh! meu amigo, se adotaste efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre, retira-te a um lugar à parte, e cultiva os interesses de tua alma.



É possível que não encontres o jardim exterior que facilite a meditação, nem algum pedaço de natureza física onde repouses do cansaço material, todavia, penetra o santuário, dentro de ti mesmo.


Há muitos sentimentos que te animam há séculos, imitando, em teu íntimo, o fluxo e o refluxo da multidão. Passam apressados de teu coração ao cérebro e voltam do cérebro ao coração, sempre os mesmos, incapacitados de acesso à luz espiritual. São os princípios fantasistas de paz e justiça, de amor e felicidade que o plano da carne te impôs. Em certas circunstâncias da experiência transitória, podem ser úteis, entretanto, não vivas exclusivamente ao lado deles. Exerceriam sobre ti o cativeiro infernal.



Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque, somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou.

Emmanuel

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dai e Dar-se-vos-á



Dai fraternidade
e dar-se-vos-á amor.
 
Dai e Dar-se-vos-á

“Dai e dar-se-vos-á”. Jesus – Lucas, 6:98

A idéia geralmente recolhida no ensinamento do “dai e dar-se-vos-á” é quase tão somente aquela que se reporta à caridade vulgar, às portas do Céu. Materializando algum benefício, sente-se o aprendiz na posição de credor das bênçãos divinas, candidatando-se à auréola de santidade, simplesmente porque haja cumprido algumas obrigações de solidariedade humana.

A afirmativa do Mestre, porém, expressa uma lei clara e precisa, a exteriorizar-se em efeitos tangíveis, cada dia.



Dai simpatia e dar-se-vos-á amizade.
Dai gentileza e dar-se-vos-á carinho.
Dai apreço e dar-se-vos-á respeito.
Dai secura e dar-se-vos-á dureza.
Dai espinhos e dar-se-vos-á espinheiro.
Dai estímulo ao bem e dar-se-vos-á alegria.
Dai entendimento e dar-se-vos-á confiança.
Dai esforço e dar-se-vos-á realização.
Dai cooperação e dar-se-vos-á auxílio.
Dai fraternidade e dar-se-vos-á amor.

Ninguém precisa desencarnar para encontrar a lei da retribuição.



Semelhante princípio funciona invariável em nossos passos habituais.



As horas no tempo são como as vagas no mar.


Fluxo e refluxo.


Ação e reação.



Retornará sempre a nós o que dermos de nós.

Se encontrais algo de anormal em vossa experiência comum, efetuai uma revisão das próprias atitudes.



Se alguma coisa vos contraria e desgosta, observai a vossa contribuição para o mundo e para as ciraturas.

Indagamos de nós mesmos: – “que faço”, “como faço”, “por que faço”?



Recordemos que a vida está subordinada a leis que não enganaremos.



Plantai e colhereis. Dai e dar-se-vos-á.

Emmanuel

Do Livro Cartas do Coração, psicografia de  Francisco Cândido Xavier.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Mensagem de Emmanuel

 
Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos. Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração. Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador. Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente
com todas as inquietações inferiores,  menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
 
 A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um. São alunos que procuram subverter a ordem escolar. Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir. Não estimam ensinamentos. Formulam imposições. E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo. Os resultados não se fazem esperar.
 
 O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas. Não poucos se revoltam, desencantados... Não se queixem, contudo, senão de si mesmos. «Ponde minhas palavras em vossos ouvidos», disse Jesus. O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?
 
Emmanuel
Extraído do livro Vinha de Luz

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Palavras Fraternais


 
Palavras Fraternais

Meus irmãos: Paz e Amor.

Quem trabalha, se renova.

Quem se renova, melhora.

Quem melhora se eleva.

Quem se eleva, adquire visão.

Quem vê, compreende.

Quem compreende, serve.

Quem serve, é humilde.

Quem é humilde, se ilumina.

Quem se ilumina, ajuda sempre.

Quem ajuda sempre, perdoa.

Quem perdoa, semeia paz.

Quem semeia a paz, ama.

Quem ama, sabe esperar.

Quem sabe esperar, atinge a fé.

Quem atinge a fé, renuncia.

Quem renuncia, alcança a Vida Eterna.

Natanael

sábado, 7 de dezembro de 2013

Alguém hoje


 
Alguém Hoje

...Organiza as tuas prateleiras de bondade e serve esperança e coragem aos que te busquem apoio.



Alguém hoje ainda talvez te procure pedindo auxílio.

Alguém que provavelmente não fale, mas trará nos olhos ou nos próprios atos a súplica de amparo que a palavra nem sempre diz.



Alguém que terá errado, a rogar-te um gesto de simpatia, a fim de retificar-se; que se vê sob o frio da angústia, esmolando segurança; que haverá perdido afeições inesquecíveis no nevoeiro da morte, a implorar-te reconforto; que padecerá solidão, mendigando alguns momentos de companhia...



Não te afirmes incapaz, nem te digas inútil.

Auxilia como puderes.



O Céu saberá usar-te.



Organiza as tuas prateleiras de bondade e serve esperança e coragem aos que te busquem apoio.



Oferece-te para o trabalho do bem, como te encontras e tal qual és, fazendo o melhor de ti.



NÃO TEMAS. SE DESEJAS RENOVAÇÃO E SE TENS FÉ, podes claramente entrar no serviço ao próximo, a colaborar no supermercado da luz, entregando as bênçãos de Deus.

Meimei

Do livro Amizade, psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Hoje é o Dia


 
Hoje é o Dia

Ainda que te encontres inteiramente penhorado à Justiça, à face dos débitos em que te resvalaste até ontem, lembra-te de que o Amor Infinito do Pai Celestial te concede a bênção do "hoje" para que possas solver e renovar.


O penitenciário na grade que o exclui do convívio doméstico pode, por seu comportamento, gerar a compaixão e a simpatia daqueles que o observa, caminhando com mais segurança no retorno à própria libertação.


O enfermo algemado ao catre do infórtunio, pelo respeito com que recebe os Desígnios Divinos, pode amealhar preciosos valores em auxílio à cooperação, em favor da própria tranquilidade.


E ambos, o prisioneiro e o doente, no esforço de reconquistar-se, pela nobreza com que se recolhem as dores das próprias culpas, estendem a outras almas os benefícios que já entesouraram.


Recorda que o dia de melhorar é este mesmo em que nos achamos, uns à frente dos outros, respirando o mesmo clima de regeneração e de luta.


Nem ontem, nem amanhã, mas agora...


Agora, é o momento de levantar os caídos e os tristes, e de amparar os que padecem o frio da adversidade e a tortura da expiação...


Agora, é o instante de revelar paciência com os que se tresmalharam no erro, de cultivar humildade à frente do orgulho e devotamento fraternal diante da insensatez...


Ainda que tudo te pareça na atualidade terrestre sombra e derrota, cadeia e desalento, ergue a Deus o teu coração em forma de prece e roga-LHE forças para fazer luz e confiança onde a treva e o desespero dominam, porque, se ontem foi o tempo de nossa morte na queda, hoje é o dia de nossa abençoada ressurreição.

Emmanuel

Do livro A Verdade Responde, psicografia de Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Prescrições Sempre Novas


 
Prescrições Sempre Novas

Veja o que você quer, realmente. A procura da luz inclui o combate à sombra.


Alimente princípios superiores. Realizar o melhor é melhorar a si mesmo.


Use discernimento. A convicção espírita baseia-se na ciência da lógica.


Atenda à paz com todos. Quem cultiva aversões cria a infelicidade.

Trabalhe nas boas obras. Ninguém segue o Evangelho sem transpirar.

Critique o que você fale ou escreva. A propaganda indisciplinada costuma desacreditar o serviço que apregoa.


Não inculpe os outros por suas decepções. Somos arquitetos de nossos destinos.


Sirva sem discutir. O concurso sincero silencia a discórdia.


Aperfeiçoe as próprias preces. A natureza da rogativa evolui com a elevação de nossa própria natureza.


Partilhe as tarefas do bem geral. Com Jesus, o ideal de um coração é o ideal de todos.

André Luiz

Do livro Estude e Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.