quarta-feira, 31 de julho de 2013

Boas Obras



Boas Obras

Se você dispõe de tempo e da vocação de auxiliar para contribuir nas boas obras com seu esforço pessoal, o seu trabalho será sempre bem vindo, especialmente porque lhe expressa o amor no propósito de servir.


Caso se veja na impossibilidade de comparecer pessoalmente em semelhantes empreendimentos, o seu concurso amoedado, de qualquer dimensão, é uma benção de sua generosidade, atraindo novas bênçãos em seu benefício.


Na hipótese de maiores dificuldades para que venha a exercer a cooperação a que nos referimos, a oferta de alguma utilidade mesmo usada, no apoio aos que faceiam necessidades primordiais desatendidas, constituem um sinal luminoso de sua bondade para com as tarefas em andamento.


Reconhecendo que ainda isso não representa medida ao seu alcance, você talvez desfrute o ensejo de falar, encorajando os companheiros que trabalham, ou fornecendo indicações que lhes amenizem a boa luta.


Observando que essa colaboração na se lhe faça possível, certamente poderá você orar pelos irmãos que se empenham às laboriosas realizações da beneficência.


Entretanto, se você, de todo, não consegue efetuar nada disso, não aponte os defeitos dos obreiros que se acham na construção.


O do bem, de vez que se são eles criaturas reprováveis, qual você supõe, estarão fazendo o melhor que podem, no reajuste deles próprios, com a permissão e com o amparo de Deus.

 

André Luiz

terça-feira, 30 de julho de 2013

Legenda Divina



 

Legenda Divina


E a vida continua intensamente...
Transformações que chega de improviso...
Às vezes, é amargor que te apaga o sorriso,
De outras, é a provação que te altera o lugar;


Em quase toda parte o tumulto domina,
A violência se alteia e se engalana,
Mas as Vozes do Céu rogam à vida humana:
Trabalhar e servir. Perdoar, perdoar...


A incompreensão se estende em áridos conflitos,
O passado interfere no presente,
Preconceitos, em luta permanente,
Tombam da inércia multisecular...


Assemelha-se a Terra à nave, na tormenta,
E, conquanto a tremer, sob a treva e o perigo,
Procura as instruções do Cristo, o Excelso Amigo:
Trabalhar e servir, perdoar, perdoar...


No entrechoque das forças que se embatem,
Talvez tragas no peito, alma querida,
Duras tribulações que te lesam a vida,
Desgostos, solidão, amargura, pesar...


No entanto, vendo o mal que te espreite ou te oprima,
Que o cárcere da angústia não te prenda,
Segue fazendo o bem, recordando a legenda:
Trabalhar e servir, perdoar, perdoar...


O mundo é a grande escola e a vida é a grande mestra...
De quanto a quando, explodem vastas crises,
Dias de inquietação, momentos infelizes
Para a renovação que nos pede avançar...


Na mágoa que te envolve ou no fel que te humilha,
Nas pedras do caminho em que a marcha te cansa,
Desfralda, com Jesus, o lema da esperança:
Trabalhar e servir, perdoar, perdoar...
 




Maria Dolores

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Maria de Magdala


Maria Madalena -Pietro_Perugino_

 
Maria de Magdala

Maria de Magdala ou Maria Madalena, como bem coloca Emmanuel, estava na Terra há muitos milênios. Maria de Magdala sempre fora uma mulher extremamente bela, atraente, sensual e à frente de seu tempo. E ela, então nascida Myriam (em Hebreu) que traduzido é Maria, na cidade de Magdala, belíssima mulher e pertencente a uma família nobre, torna-se uma cortesã de fama em toda a Palestina.

    Escravos de sua beleza, homens como: sacerdotes do Sinédrio, príncipes, membros ricos da sociedade local, comerciante de posse, todos vinham lhe prestar homenagem caindo aos seus pés, e fazia disto a sua poderosa arma.

    Madalena vivia em uma casa grande e rica à beira do Lago Tiberíades, ao sul de Kafarnaum, cercada de um séquito de admiradores, escravos e falsos amigos. Entretanto se sentia feliz e vitoriosa.

    Portanto, foi nesse ambiente que Maria de Magdala, a mais famosa cortesã de Jerusalém ouvia falar pela primeira vez de Jesus de Nazaré. A cidade só falava dele, da mesma forma todas as outras cidades da Palestina, dos seus feitos, curas e pregações. Quem seria este homem simples e puro que se intitulava Filho do Pai, que fora enviado para cumprir uma missão muito importante, que seria a de salvar o mundo. De acordo com as palavras do senador Públio Lentulus (posteriormente chamado de Emmanuel) a César, ele era um homem muito belo, tinha os cabelos da cor de fogo, partido ao meio, à moda dos Nazarenos, pele clara, barba espessa e também partida ao meio, de estatura elevada e suas maneiras calmas. Vestia-se pobremente e geralmente andava descalço.

    Madalena não se conteve. Estava vivamente interessada em conhecê-lo, mas, principalmente sua vaidade que era muito grande, levou-a a procura-lo, particularmente para envolve-lo e testa-lo, porque diziam que ele era casto. Madalena queria provar a quanta era poderosa e fazia vergar governadores, reis e até os sacerdotes do Sinédrio, a casta mais importante daquela época. Portanto, somente a curiosidade levou-a a procurar Jesus.

    Quando soube que Jesus estava em Jerusalém para suas pregações e curas, vestiu-se magnificamente e se dirigiu até o local onde Ele pregava. Ele estava na casa de Simão Bar Jonas, um rico rabi fariseu que lhe oferecera uma ceia. Jesus percebeu logo que se tratava de um convite com outras intenções, porém, aceitou-o e, à hora marcada compareceu à sua casa acompanhado de seus discípulos.

    Simão por sua vez, convidou amigos influentes da cidade, inclusive alguns doutores da lei, isto é, pessoas eruditas, conhecedoras a fundo da Thorá. Conhecendo a fama do profeta Galileu, dos seus atritos verbais com os fariseus de outras partes e, certamente cumprindo as instruções do Sinédrio, no sentido de acumular provas contra Jesus, valia-se Simão, da oportunidade magnífica para obter vantagens, comprometendo-o ante as testemunhas de indiscutível idoneidade.

    Assim, sabendo que Jesus não se atinha a formalidades e aos ritos de purificação pessoal, deu ordens a seus escravos para que a todos os convidados oferecessem água para as abluções usuais, menos a Jesus; e assim foi feito. Em seguida, mandou apresentar-lhe os pãezinhos de costume, envoltos em pano alvo de linho e todos se escandalizaram por ver Jesus parti-los assim mesmo, sem lavar as mãos, ou reclamar contra essa falha da hospedagem. E então começaram a interpela-lo sobre isso, respondendo Jesus que “não é o que entra pela boca que faz dano, mas o que dela sai” e, da mesma forma, com sua indiscutível superioridade moral, interpretava os textos que eram postos pelos interrogantes, uns em seguida do outro sem interrupção.

    De repente, verificou-se um tumulto à porta da casa, onde se aglomerava o povo e onde também estavam, juntos, os discípulos, que não tiveram autorização para entrar na sala do banquete; e logo em seguida, afastando os criados que tentavam detê-la, penetrou no recinto uma mulher jovem e bela, vestida de panos de cores diferentes e olhando em torno, com evidente desprezo para os demais convidados, localizou Jesus que se achava um tanto afastado dos outros e, reconhecendo-o, atirou-se a seus pés, chorando.

    Seu olhar deu com o do Mestre e algo muito importante aconteceu dentro dela. Ela sentiu uma sensação de que já o conhecia de muito tempo e o sentimento carnal que a levara até ele, se desfez para dar lugar a um profundo amor e respeito por aquele que vinha salvar toda a humanidade. Num relance, Madalena percebeu que os pés do Mestre estavam sujos de pó dos caminhos, sem terem sido lavados e compreendeu logo o que se passava naquela sala. Sim ele andava descalço e imediatamente pediu uma bacia com água, banhou seus pés e enxugou com os seus próprios cabelos, derramando depois sobre eles, de um frasco que trazia ao pescoço, óleo perfumado que as mulheres elegantes daquela época usavam.

Maria Madalena  Obra de Gregor Erhart - Louvre
    Os outros convidados murmuravam que Jesus estava aceitando gentileza de uma cortesã e ao perceber o que pensavam todos, ele disse:

“Simão, tu me convidaste a esta ceia com o propósito oculto de verificar a minha conduta e as minhas palavras, e convidastes amigos teus para testemunhos do que fosse dito ou feito, comprometendo-me. Mesmo assim aceitei teu convite; vim até à tua casa e tu não me mandaste dar água para lavar as mãos e pés, como é costume e como fizeste com os demais convidados. Com isto, obrigaste-me a partir o pão sem lavar as mãos, como também é de praxe e nada reclamei. E vem agora esta bela mulher e me lava os pés com suas lagrimas, unge-os com perfume, enxuga-os com seus cabelos. Apesar de sabe-la pecadora, aceitei também a sua homenagem. Não me importa o passado desta mulher e sim o que está em sua alma e coração. Sua atitude demonstra amor e humildade, o que você não demonstrou até agora”.

    O olhar de Jesus para Maria de Magdala era firme, amoroso e sereno e o dela, já transformado, emanava somente coisas boas, puras e uma imediata mudança interior se fez sentir. Começava ali sua REFORMA ÍNTIMA. Em seguida, para maior decepção do rabi fariseu, Jesus dirigindo-se à Maria de Magdala, disse-lhe:

“Levanta-te filha, teus pecados são perdoados. Vai em paz”.

    Em seguida Jesus retirou-se da casa de Simão, indo hospedar-se na casa do publicano Jochnan, amigo de Levy, onde foi acompanhado pela multidão que estava na rua. Jesus ficou grato a Maria de Magdala e disse que vinha ensinar aos simples e ignorantes, porém, puros de coração. Desse momento em diante, algo dentro foi mudando e se transformando. Jesus dizia que era preciso amar o seu próximo como a si mesmo e perdoar não sete, mas setenta vezes sete e quem quisesse segui-lo deveria se desfazer de bens materiais e fortuna, porque eram necessidades do corpo físico e ele estava mais preocupado em que os seus seguidores aumentassem o seu patrimônio espiritual. Falou lindamente sobre o amor, amor ao próximo, ao Pai Maior, à sua casa, à sua cidade ao seu país, à sua terra e, finalmente, amor a si mesmo. Ensinou também que é muito mais importante servir do que ser servido e, todo aquele que assim o fizesse, entraria o reino dos céus. Falou da paciência, tolerância, bondade e caridade.

    Ali no chão, operou-se definitivamente naquela mulher livre, linda e extremamente materialista e cheia de paixão carnal, uma mudança radical. Maria de Magdala ficou completamente cativa de suas palavras e do conteúdo que elas encerravam. Ficou pensando que nada daquilo que ela tinha valorizado até o momento, realmente tinha algum valor. E Jesus percebendo o seu olhar intenso, disse:

“Maria, eu estava esperando por você há muito tempo. Vem e segue-me”.

-Mestre, mas eu sou uma prostituta.

- Todo aquele que se acomodou com os bens e prazeres materiais, em detrimento dos valores espirituais, prostituiu-se de algum modo. Mas mesmo assim o Pai nos espera com os braços abertos “.

    E Maria de Magdala, sentindo a força fluídica daquele olhar penetrante e o poder magnético de suas palavras, sentiu os olhos transbordarem de lágrimas e, caindo de joelhos, disse:

-Eis-me aqui Senhor, que queres que eu faça?

- Quero que me auxilies a semear a boa semente do amor e do perdão nesta imensa seara que o Pai me confiou. Há muitos que como você, vivem equivocados pensando que os prazeres da carne são a mais alta conquista alcançada pelo homem. Quero que me ajudes a quebrar esse mito.

    E desse dia em diante, deixou para trás seu palácio, suas roupas, seus criados, todo o luxo que a rodeava e partiu para seguir e praticar os ensinamentos de Jesus, acompahando-o em todos os momentos de sua vida, sendo uma das poucas mulheres que presenciaram o hediondo sacrifício do Calvário. Sua humildade era tanta que chegava a provocar lágrimas.

    Quando Jesus foi preso e crucificado, Maria de Magdala não arredou pé daquele lugar e ali ficou até que o corpo de Jesus fora retirado e colocado no sepulcro, fechado por uma grande pedra. Seu sofrimento era tão intenso que seria muito difícil descreve-lo com palavras comuns. Ninguém poderia reconhecer naquela mulher pobremente vestida e alquebrada pela dor, a prostituta mais poderosa de Jerusalém. Sua transformação fora completa por dentro e por fora.

    Maria de Magdala ficou em frente ao sepulcro durante toda a madrugada e, portanto, foi a primeira a ver quando Jesus dele saiu em corpo perispiritual e a ela em toda a sua majestosa integridade e ela, aos prantos, caiu de joelhos chorando. Jesus pediu a ela que fosse e contasse aos outros apóstolos que ele estava vivo.

    Ao chegar na casa onde estavam reunidos os discípulos de Jesus, todos meio perdidos e cabisbaixos, pois haviam perdido o seu líder espiritual, ela contou que Jesus estava vivo e nenhum deles acreditou nela. Principalmente TOMÉ que precisou ver para crer. E segundo Jesus, feliz é aquele que acredita sem precisar ver.

    Nesse mesmo dia, Jesus apareceu para eles todos, deixou instruções para que seus ensinamentos fossem passados a todos e essa seria agora a missão dos apóstolos. Perpetuar os ensinamentos deixados por Ele. Sentou-se à mesa com todos e participou da alegria da RESSURREIÇÃO. Apareceu ainda durante por mais 40 dias em vários lugares simultaneamente e após esse prazo, sucedeu a Sua Ascensão.

    Após esses acontecimentos, narram velhas anotações espirituais que, depois da Ascensão do Senhor, quando os discípulos partiram para o ministério, Maria de Magdala ficou em Kafarnaum, numa praia. Á hora em que Pedro se despediu, ela pediu-lhe:

- Leva-me contigo.

- Não posso Maria! Tu és mulher e a mulher é frágil. Eu temo por ti, és belas, as marcas do vício ainda enegrecem tua alma. Perdoa-me, mas eu não posso levar-te.

    Ela compreendeu. Pedro se foi no rumo de Jope, onde ergueria a CASA DO CAMINHO. Ela ficou pelas praias, procurando ver que norte daria a sua vida.

    Saiu a pedir oportunidade de trabalho, nas grandes mansões. Mas a sociedade paradoxal de todos os tempos que combateu os vícios, não ajuda o viciado a fugir dele; reage contra o crime, mas não concede ocasião ao criminoso de liberar-se...Assim, aconteceu com ela. Aqueles que antes combatiam a mulher decaída, diziam-lhe:

- Pedes oportunidade, tu que desgraçastes nossa família! Vai viver com os miseráveis da tua laia; volta ao prostíbulo, os homens ainda esperam por ti.

    Permaneceu por três dias a mendigar. No terceiro dia viu andando pela praia, um grupo de infelizes que se aproximaram e perguntaram-lhe:

- Onde encontraremos Jesus de Nazaré? Somos leprosos da Síria, ouvimos falar dos seus dons e estamos a sua procura.

-Chegastes tarde demais, Jesus partiu e com ele todas as nossas esperanças. Mataram-no. As mulheres sentaram e se chocaram com a noticia. Maria de Magdala tentando consola-las elucidou-as:

- Ele se foi, mas nos deixou sua mensagem.

    Falou-lhes docemente de Jesus. Nunca se houvera atrevido antes. Contou-lhes como ocorrera sua própria conversão, como saíra do pântano e quanto agora desejava tornar-se um lago para refletir a estrela luminosa daquele que viera ao mundo para trazer o Reino de Deus. Eles a ouviram emocionados, escutaram-na durante o dia e sob a escuridão da noite. Mas, pela manhã, as autoridades locais vieram expulsa-los, para seguirem ao Vale dos Imundos, em Jerusalém.

    Eles agradeceram e partiram. De repente, Maria de Magdala, sentiu-se tão só, tão sem família que correu em direção do grupo e os abraçou. Partindo para o Vale dos Imundos, por 10 anos cuidou dos leprosos. Todo o final de tarde, subia em uma pedra e iniciava sua pregação:

Vós os leprosos...e falava-lhes de Jesus.

    Um dia banhando-se em uma cascata, ao olhar o antigo e formoso colo, ela percebeu que pousava no seio, uma pétala descolorada de rosa, curiosamente tocou a mancha que pareceu insensível...Tomou de uma pedra e cravou-a, mas não sentiu nada. Maria, a antiga meretriz sorriu. Naquela tarde, pela primeira vez ao discursar, abriu os braços e começou:
 
- Meus irmãos, nós os leprosos, pagaremos no corpo os erros que no corpo cometemos.

    Na década de sessenta, envelhecida e com o corpo debilitado, sem os dentes e os cabelos brancos, sentiu que ia morrer e pede para visitar Maria de Nazaré, mãe de

    Jesus que vivia na casa de João o Evangelista na cidade de Éfeso. Como a viagem exigiu muito, Maria de Magdala ao perceber que estava as portas de Éfeso, não suporta a emoção e perde os sentidos, sem nunca mais os recobrar. Depois de três dias de delírios, sentiu-se repentinamente expulso do corpo, na praia onde encontrara os leprosos da Síria e, sua aparência era de quando jovem e bela. Nesse momento vê caminhar sobre as águas a figura de Jesus que lhe disse:

- Vem Maria, já atravessaste a porta estreita. Todos os seus pecados estão perdoados porque muito amaste e muito sofrestes. Eu estava a sua espera. Agora dorme. Eu te elejo para que venhas ao meu reino! Ela adormeceu nos braços de Jesus.

    Após essa encarnação, Maria de Magdala ainda teve outras encarnações, até chegar a encarnar pela última vez como Madre Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) cujo nome verdadeiro era Teresa de Cepeda Y Ahumada, uma revolucionaria religiosa nascida na Espanha em 1515 e falecida em 1582. Teresa foi canonizada em 1622, 40 anos após a sua morte. Maria de Magdala finalmente havia conseguido seu total resgate espiritual.

 

Bibliografia:

Perdôo-te    -        Amália Domingo Soler pelo espírito Edualdo Pagés

O Redentor  -        Edgard Armond

Laços de Família    Divaldo Pereira Franco e Autores diversos

Evangelho Misericordioso         - Paulo Alvez de Godoy – FEEP

Fonte: http://www.parolima.com/infokard011.htm
 

domingo, 28 de julho de 2013

O Mundo em Nossas Mãos


CEPA
 
O Mundo em Nossas Mãos

No esforço de manter-se ocupado, há algo muito importante:



Não deixe passar um só dia sem o emprenho de aprender.



Nossa mente, se assim posso dizer, tem propriedades elásticas. Quanto mais coisas botamos dentro dela, mas cresce, mais poderosa fica, mais capaz.



E quanto mais aprendemos, melhor compreendemos a vida, mais equilibrados ficamos, mais felizes vivemos.



Sócrates, que foi um grande sábio da Antiguidade dizia:



Só ha um mal - a ignorância.



Só há um bem – o conhecimento.



Ele queria dizer que os males em que nos envolvemos nascem sempre de não sabermos como lidar com a Vida.



Mais exatamente, nascem de nossa ignorância.



Analisando friamente a questão você fatalmente reconherá que se conhecesse melhor as coisas, se tivesse uma visão mais clara sobre a Vida, certamente não estaria numa prisão.



Por isso Sócrates afirma que o único bem é o conhecimento.



Quem adquire conhecimento fica sabendo o que é realmente importante em favor de sua felicidade.



Nessa busca de conhecimento há um amigo muito especial, disposto a nos acompanhar onde estivermos, até na prisão.



Está sempre pronto a nos atender e ensinar, a qualquer momento.

Nunca se cansa.



Nunca se aborrece.



Nunca se recusa.



Esse amigo de todas as horas é o livro.



Com ele aprendemos as coisas mais interessantes, aumentamos a nossa capacidade de pensar, viajamos...



Nesse momento, enquanto lê estas linhas, você não está na prisão. Em pensamento, livre como um pássaro, viaja comigo no maravilhoso país das idéias.



Talvez você não goste de ler.



Não está sozinho.



Muitas pessoas jamais abriram um livro.



Não sabem o que estão perdendo...



Mas não é tão difícil cultivar a leitura.



Basta criar o hábito.



Hábito é aquilo que a gente está acostumado a fazer.



Fazemos automaticamente, com facilidade, sem esforço...



Por exemplo:



Falar mal da vida alheia.



Muita gente gosta disso. Basta se reunirem duas ou mais pessoas e dali a pouco estão fofocando.



É um mau hábito.



Não traz nenhum proveito. Ao contrário, só gera confusão, desentendimento, discórdia, brigas...



Ler é um bom hábito.



No começo é meio enjoado, cansativo. A gente não consegue prestar atenção, tem dificuldade para entender.



Mas se insistirmos, lendo todo dia um pouco, acabaremos gostando, e leremos cada vez mais, e entenderemos cada vez melhor.



Experimente.

Em princípio faça como um dever.



Assuma perante você mesmo um compromisso:



Ler, todos os dias, algumas páginas de um bom livro, aquele que lhe ofereça conhecimento.



Aos poucos você começará a ler mais páginas e haverá de gostar.



Verá que é muito bom.

 

Richard Simonetti

sábado, 27 de julho de 2013




 
Espiritismo e você

Se, perante as dificuldades naturais que a vida lhe apresenta, como imperativo da evolução, você ainda:


irrita-se com facilidade;


desespera-se nos momentos de provação;


encoleriza-se com frequência;


não reprime a palavra descaridosa;


responde com aspereza;


age com agressividade;


não sustenta a harmonia do ninho doméstico;


anuncia-se como arauto do pessimismo;


mostra-se como tropeço na realização das boas obras;


revolta-se contra a Vontade Divina, quando contrariado em suas aspirações;


em verdade, embora você esteja participando ativamente do Espiritismo, assoberbado em tarefas e estudos, direção e assistência, é justo reconhecer que, nessas condições, o Espiritismo ainda não participa de você.


André Luiz, psicografia de Chico Xavier.

 

 

sexta-feira, 26 de julho de 2013


A Comunhão Espírita Cristã A Casa do Caminho tem a honra de convidar você para participar da Palestra e show musical de abertura da programação da VI SEMANA MUNICIPAL DE ESPIRITISMO DE SOUSA.


Socorro paz é Palestrante Espírita, professora Dra. da UFCG em Campina Grande, vice-presidente da Fraternidade Espírita A Caminho da Luz e Coordenadora do Miepinho – Movimento de Integração do Espírita Paraibano para crianças e jovens.
 
Participação especial do GRUPO VOCAL ESPÍRITA SEMEARTE da cidade de Campina Grande divulgando musicas inéditas para gravação do 4° CD.
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Outras palestras públicas da VI SEMANA MUNICIPAL DE ESPIRITISMO:
 
·         No Núcleo Espírita da CASA DO CAMINHO, na Rua Gualberto Filho, centro – Sousa/PB, sempre às 20h:
 
Dia 12/08 - Ressurreição e Reencarnação por Bernardo Antônio da Casa do Caminho - Sousa/PB
Dia 13/08 - A Reencarnação na Bíblia por Walter Sarmento da Casa do Caminho - Sousa/PB
Dia 14/08 - Reencarnação e Ciência por Geraldinha do NEAK - Núcleo Espírita Allan Kardec de Cajazeiras (PB).
Dia 15/08 - As paixões (O Livro dos Espíritos) por Wilton Ferreira, da Federação Espírita de Pernambuco.
Dia 16/08 - A justiça da reencarnação por Washington Luiz da Casa do Caminho – Sousa/PB.
 
·         No Auditório da Secretária de Educação do Município de Sousa (PB), às 20h.
 
Dia 17/08 - Reencarnação, um recado de Amor por Wilton Ferreira, da Federação Espírita de Pernambuco.
 
Outras atividades:
 
·         Preces e leitura do Evangelho com os vovôs da casa transitória, todos os dias de 10 a 18 de agosto sempre às 8h na Sede da Casa do Caminho na BR 230.
·         Programas de rádio Instante de Reflexão nos dias 11 e 18 às 12h pela RÁDIO LIDER FM.
·         Bazar da Caridade: dia 10/08 das 8 às 11h no calçadão no centro de Sousa/PB e às 19h no Auditório da UFCG e nos dias 12,13,14,15 e 16 às 19h no Núcleo Espírita da CASA DO CAMINHO, na Rua Gualberto Filho, centro – Sousa/PB.
·         Evangelização de crianças e jovens, dia 10/08 às 14h no SESC – Sousa/PB.
·         Encontro para distribuição de sopa no dia 16/08 às 18h no Núcleo Espírita da CASA DO CAMINHO, na Rua Gualberto Filho, centro – Sousa/PB saindo para um dos bairros carentes da cidade.
·         Dia 18 às 8h Curso de oratória com Wilton Ferreira na Sede da Casa do Caminho na BR 230.