terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ave, Cristo!

Hoje, como outrora, na organização social em decadência, Jesus avança no mundo, restaurando a esperança e a fraternidade, para que o santuário do amor seja reconstituído em seus legítimos fundamentos.

Por mais se desenfreie a tormenta, Cristo pacifica.

Por mais negreje a sombra, Cristo ilumina.

Por mais se desmande a força, Cristo reina.

A obra do Senhor, porém, roga recursos na concretização da paz, pede combustível para a luz e reclama boa vontade na orientação para o bem.

A idéia divina requisita braços humanos.

A bênção do Céu exige recipientes na Terra.

O Espiritismo, que atualmente revive o apostolado redentor do Evangelho, em suas tarefas de reconstrução, clama por almas valorosas no sacrifício de si mesmas para estender-se, vitorioso.

Há chamamentos do Senhor em toda a parte.

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Que o exemplo dos filhos do Evangelho, nos tempos pós-apostólicos, nos inspire hoje a simplicidade e o trabalho, a confiança e o amor, com que sabiam abdicar de si próprios, em serviço do Divino Mestre! Que saibamos, quanto eles, transformar espinhos em flores e pedras em pães, nas Tarefas que o Alto depositou em nossas mãos!...

Hoje, como ontem, Jesus prescinde das nossas guerrilhas de palavras, das nossas tempestades de opinião, do nosso fanatismo sectário e do nosso exibicionismo nas obras de casca sedutora e miolo enfermiço.

O Excelso Benfeitor, acima de tudo, espera de nossa vida o coração, o caráter, a conduta, a atitude, o exemplo e o serviço pessoal incessante, únicos recursos com que poderemos garantir a eficiência de nossa cooperação, em companhia dele, na edificação do Reino de Deus.
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Emannuel (trecho do prólogo da obra “Ave, Cristo!”, psicografada por Chico Xavier).

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