sábado, 10 de outubro de 2009

ENTRE A CRUZ E A ESPADA

A civilização tem evoluído culturalmente e avançado nas áreas científicas e espirituais, contudo, vê-se ainda traços de ignorância sobre nosso planeta. Parece que estamos sempre vivendo épocas de transição, havendo sempre opções de rumos a serem tomados. Há pouco mais de dois mil anos, o divino mestre Jesus acenou a todos o caminho que leva a Deus, ou seja, o caminho da paz, do amor, da evolução espiritual, em resumo, o caminho da “salvação”. E deixou um símbolo do mais nobre de todos os gestos da alma humana, o perdão incondicional, pois ali pregado na cruz, ele perdoou a todos que, não compreendendo sua missão, promoveram seu desenlace do corpo físico. Quebrando o maior de todos os direitos, o da vida.


A cruz é, ou deve ser vista como símbolo do amor pelo perdão, não que tenhamos enquanto espíritos imortais feitos com a finalidade de amar, a absoluta necessidade de usar símbolos para atingir este fim. Porém, símbolos nos impressionam por serem imagens que mais facilmente atingem nossos sentidos materiais.

Desde o grande dia no calvário, a humanidade tem vivido sobre sentimentos que podem aqui ser simbolizados por dois símbolos, a cruz e a espada, e nunca como hoje, estivemos tão divididos sobre que símbolo abraçar como bandeira maior da vida.

Aqui se encaixa a grande colocação da linguagem popular, “estamos entre a cruz e a espada”, entre a paz e a guerra, o perdão e o revide, o amor e o ódio, a vida e a morte.

Acreditamos, entretanto, que independente de símbolos materiais, a grande lição de amor exemplificada por Jesus brotará e frutificará em nossos corações.

E adotaremos símbolos visualizados por almas evoluídas, indescritíveis a concepção humana.

Texto e Foto: Washington Marques (Evangelizador Espírita)

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