DÍVIDAS.
“Eu sou devedor, tanto a gregos
como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes”. – Paulo. (ROMANOS, 1:14).
O Apóstolo da Gentilidade frisou
claramente a sua condição de legítimo devedor de todos e essa condição é a de
qualquer outro ser da comunidade humana.
A criatura em si, não é apenas a
soma das próprias realizações, mas também o produto de débitos inumeráveis para
com o grupo a que pertence.
Cada um deve incalculáveis
tributos às almas com quem convive.
Não nos esqueçamos de que vivemos
empenhados à boa vontade dos corações amigos...
A sabedoria dos mais experientes...
Ao carinho dos companheiros
próximos...
Ao apoio e ao estímulo dos
familiares...
Aos nobres impulsos das relações
fraternais...
Portanto, pelo reconhecimento das
nossas dívidas comuns, provamos a real inconsequência do orgulho e da vaidade
em qualquer coração e a impraticabilidade do insulamento em nosso passo
evolutivo.
A dívida importa em compromisso e
compromisso significa resgate natural ou compulsório.
Todos somos devedores uns dos
outros.
Se ainda alimentas algum laivo de
superioridade egoística, à frente dos semelhantes, lembra-te das dívidas
numerosas, que ainda não saldaste, a começar pelo próprio instrumento físico
que te foi emprestado temporariamente.
EMMANUEL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário