Reencarnação na arte Hindu |
Reencarnação
Frases usadas por Gilberto Rodrigues (IDE/Araras), em sua palestra no dia 10/03/2006, sobre
Reencarnação, Amor e Justiça.:
Benjamin Franklin mandou que lhe colocassem esta lápide tumular: “Aqui jaz o corpo de Benjamin Franklin, livreiro, como a capa de um livro velho, despedaçado e despido de seu título e de seus dourados, entregue aos vermes. Mas a obra não está perdida, pois aparecerá mais uma vez, em nova e elegante edição, revista e corrigida pelo autor”.
O renomado industrial Henry Ford, assim se pronunciou: “O trabalho é fútil se não podemos utilizar a experiência que reunimos numa vida para usa-la na próxima. Quando descobri a
reencarnação, foi como se tivesse encontrado um plano universal. Compreendi que havia uma oportunidade para pôr em jogo minhas ideias. Gênio é experiência. Algumas pessoas parecem pensar que se trata de um dom ou de um talento, mas é fruto de longa experiência em outras vidas”.
O líder hindu Ghandi explicava: “Faz parte da bondade da Natureza isso de não recordamos os nascimentos passados.
Que haveria de bom no conhecimento pormenorizado dos numerosos nascimentos pelos quais temos passado? A vida seria uma carga se carregássemos tão tremendo acúmulo de lembranças”.
Afirma Léon Denis:
Notemos, primeiramente, pelo que respeita às
religiões, que....
seiscentos milhões de asiáticos, bramanistas e
budistas, partilham da nossa crença.
Dela partilharam também os egípcios, os gregos e os celtas, nossos antepassados. Por conseguinte, ela faz parte da nossa verdadeira herança nacional.
Vimos que o
Cristianismo primitivo dela esteve impregnado até ao século quarto.
Presentemente a encontramos mesmo no
Islamismo, sob a forma de certas suratas do Alcorão. Segue-se que a reencarnação é ou foi admitida em todas as religiões.
Só o
Catolicismo e os outros ramos do moderno Cristianismo escapam à regra universal, desde que fizeram silêncio e mergulharam em trevas certas passagens da Escritura que afirmavam as vidas anteriores.
A Filosofia colheu dela as mais belas inspirações.
Pitágoras
, que a ensinou, foi considerado um gênio por toda a Antiguidade.
Platão
recebeu o cognome de «divino», mesmo dos Pais da Igreja do Oriente.
A Escola de Alexandria, com a sua plêiade de escritores Filon, Plotino, etc. — lhe deveu suas obras mais brilhantes.
Kant
, Spinoza a entreviram e, mais recentemente, a lista dos homens ilustres que a adotaram desde Victor Hugo até Mazzini, ocuparia uma página inteira.
Ainda neste momento ela reaparece nas teorias de Bergson, que parecem destinadas a revolucionar todo o pensamento contemporâneo.
Quanto à moral, essa só tem que beneficiar da doutrina das vidas sucessivas.
A convicção de ser ele próprio o artífice de seus destinos, de que tudo o que fizer, de mau ou de bom, recairá sobre a sua cabeça como sombras ou raios de luz, servirá ao homem de estímulo para a sua marcha ascendente e o obrigará a vigiar escrupulosamente seus atos. Cada uma das nossas existências, boas ou más, sendo a conseqüência rigorosa das que a precederam e a preparação das que hão de seguir-se, nos males da vida veremos o corretivo necessário das nossas faltas passadas e hesitaremos em recair nelas. Esse corretivo será muito mais eficaz do que o temor dos
suplícios do inferno, nos quais ninguém mais crê, nem mesmo os que deles falam com uma segurança mais fingida do que real.
O princípio das reencarnações tudo aclara.
Todos os problemas se resolvem.
A ordem e a justiça surgem no Universo.
A vida toma um caráter mais nobre, mais elevado.
Torna-se a conquista gradual, pelos nossos esforços amparados do Alto, de um futuro sempre melhor.
O homem sente engrandecer-se a sua fé, a sua confiança em
Deus e, desta concepção larga, a vida social recebe profundas repercussões.
Ao inverso, não é uma ideia pobre e lamentável a que consiste em acreditar que Deus nos concede uma única vida para nos melhorarmos e progredirmos?
Pois quê! Uma existência que não dura mais do que alguns anos, alguns meses e, para muitos, algumas horas apenas, que é de oitenta ou cem anos para outros, tão desarmônica conforme as condições e os meios em que nos achamos colocados, conforme as faculdades e recursos que nos são outorgados, pode constituir o eixo único sobre o qual repouse todo o conjunto dos nossos destinos imortais?
Pois quê! Uma existência que não dura mais do que alguns anos, alguns meses e, para muitos, algumas horas apenas, que é de oitenta ou cem anos para outros, tão desarmônica conforme as condições e os meios em que nos achamos colocados, conforme as faculdades e recursos que nos são outorgados, pode constituir o eixo único sobre o qual repouse todo o conjunto dos nossos destinos imortais?
Léon Denis
Extraído do livro O PORQUÊ DA VIDA - Léon Denis - Solução racional do problema da existência (Que somos - De onde viemos - Para onde vamos) - Correspondências de
Laváter sobre a vida futura. - FEB
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