155 anos de O Livro dos Espíritos. |
A reencarnação e a Igreja
Orígenes, sábio cristão e mestre da igreja, ensinava que "todas as almas chegam a este mundo fortalecidas pelas vitórias ou debilitadas pelas derrotas de uma vida pregressa.
O seu lugar neste planeta é determinado por seus méritos ou deméritos do passado". Essa assertiva do sábio Orígenes traduz sua ampla confissão da sua crença viva na reencarnação da alma.
São Clemente, de Alexandria, era adepto fervoroso da teoria da reencarnação e isso pode ser facilmente encontrado em muitos de seus escritos.
Em favor da teoria reencarnacionista, São Gregório, Bispo de Nissa, afirmou que "a alma precisa purificar-se e isso não acontecendo durante a vida na Terra, deve ser realizado em outras vidas futuras".
Santo Agostinho, no seu livro Confissões, chegou a interpelar a si mesmo: "não vivi em outro corpo antes de entrar no ventre de minha mãe?" Eis aqui provada, por sua própria confissão, a crença de Santo Agostinho na sua própria reencarnação.
Somente em 553, durante o Concílio de Constantinopla, graças às artimanhas da imperatriz Theodora, que exerceu forte influência em seu esposo – o Imperador Justiniano –, é que a reencarnação tornou-se heresia e seus adeptos passaram a ser perseguidos. Apesar disso e das perseguições que se seguiram aos então considerados "hereges", muitos doutores da igreja continuaram acreditando e divulgando os legítimos princípios da reencarnação. Em nossos dias, no seio da igreja contemporânea, cultos sacerdotes, em caráter sigiloso, continuam aceitando a tese reencarnacionista. Conheci o prezado e saudoso padre Gregório. Cheguei a dialogar com o mesmo e confessou-me ele que aceitava a reencarnação do espírito e, para minha maior alegria, tirou do bolso de sua batina e mostrou-me uma foto do nosso Chico Xavier. Sim, meus amigos, o espiritismo tem como pedra angular a reencarnação que, racionalmente, explica todos os meandros da evolução do espírito.
O seu lugar neste planeta é determinado por seus méritos ou deméritos do passado". Essa assertiva do sábio Orígenes traduz sua ampla confissão da sua crença viva na reencarnação da alma.
São Clemente, de Alexandria, era adepto fervoroso da teoria da reencarnação e isso pode ser facilmente encontrado em muitos de seus escritos.
Em favor da teoria reencarnacionista, São Gregório, Bispo de Nissa, afirmou que "a alma precisa purificar-se e isso não acontecendo durante a vida na Terra, deve ser realizado em outras vidas futuras".
Santo Agostinho, no seu livro Confissões, chegou a interpelar a si mesmo: "não vivi em outro corpo antes de entrar no ventre de minha mãe?" Eis aqui provada, por sua própria confissão, a crença de Santo Agostinho na sua própria reencarnação.
Somente em 553, durante o Concílio de Constantinopla, graças às artimanhas da imperatriz Theodora, que exerceu forte influência em seu esposo – o Imperador Justiniano –, é que a reencarnação tornou-se heresia e seus adeptos passaram a ser perseguidos. Apesar disso e das perseguições que se seguiram aos então considerados "hereges", muitos doutores da igreja continuaram acreditando e divulgando os legítimos princípios da reencarnação. Em nossos dias, no seio da igreja contemporânea, cultos sacerdotes, em caráter sigiloso, continuam aceitando a tese reencarnacionista. Conheci o prezado e saudoso padre Gregório. Cheguei a dialogar com o mesmo e confessou-me ele que aceitava a reencarnação do espírito e, para minha maior alegria, tirou do bolso de sua batina e mostrou-me uma foto do nosso Chico Xavier. Sim, meus amigos, o espiritismo tem como pedra angular a reencarnação que, racionalmente, explica todos os meandros da evolução do espírito.
Por Domério de Oliveira
Revista Cristã de Espiritismo
Nenhum comentário:
Postar um comentário