DESENCARNAÇÃO
Todos nós que um dia “nascemos” temos certeza de que, um dia, também “morremos”. Quando e de que forma vamos “morrer” depende, porém, de nós mesmos. Depende do aproveitamento bom ou mau da vida na Terra. Com o estudo do Espiritismo todos nós já pudemos ficar sabendo disto e mais ainda. Podemos avaliar o nosso passado, reajustar o presente e até construir o futuro.
Na literatura espírita, que a cada dia cresce mais e mais, são incontáveis os depoimentos de Espíritos que contam como desencarnaram e despertaram na Vida Espiritual. Aqui mesmo dispomos de numerosos livros, algumas centenas, talvez, formados pelas cartas que Espíritos de diferentes regiões, variadas idades e atividades já endereçaram a familiares e amigos por intermédio de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e outros médiuns, com narrativas pormenorizadas da vida que aguarda a todos nós. São depoimentos que emocionam pela riqueza das provas que oferecem e que, pela oportunidade, interessam tanto a espíritas e não–espíritas.
Entre tantos depoimentos há um que contém elevada mensagem. É o da forma como desencarnou e despertou na Espiritualidade a amorável mensageira que é Scheilla. Estava num campo de batalha durante a I Grande Guerra, em sua abençoada tarefa de enfermeira, quando foi atingida por uma granada. A abnegação com que exercia suas atividades era tão grande e sincera, de tanto amor, que tão logo seu corpo jovem, ainda, tombou, aproximou-se a figura não menos amorável de um velhinho de barbas brancas e reluzentes. Era Adolfo Bezerra de Menezes, que dizia: -“Irmã Scheilla, não há tempo a perder. Muitos soldados acabam de desencarnar no fragor da batalha. Estão em dolorosa situação. É necessário atender a todos. Vamos trabalhar!”
E Scheilla logo prosseguiu, já na Espiritualidade, aquela abençoada tarefa de socorrer aos que sofrem, tal como fazia quando ainda tinha seu corpo físico.
Allan Kardec esclarece, de forma clara, que a alma quando desencarna passa, de um modo geral, por um estado de perturbação, cujo tempo varia, porém, de indivíduo para indivíduo. Enquanto uns se libertam, felizes da matéria, outros lamentam e até se desesperam porque deixaram as ilusões a que estavam tão apegados. É um sofrimento que dependerá, naturalmente, da conduta que se tenha enquanto “vivos” e também do conhecimento que se alcançar acerca do significado da Vida e da realidade do Plano Espiritual. Mas não há de ser apenas o conhecimento que se tenha da Vida Maior que permitirá que alcancemos uma desencarnação conformada e um despertar tranqüilo no Outro Lado da Vida. Diz-nos a razão que não. Mas a conduta que mantivermos nestes poucos tempos da existência na Terra. Se semearmos o bem, colheremos o bem...
Referência: “O Livro dos Espíritos” (150, 154, 163).
Fonte: BOLETIM SEI
Foto: Informamos o desencarne de Chico, violeiro, seresteiro, irmão de Ritinha, cujo sepultamento será hoje às 16h:00. Na foto, encontramos Chico entre Wellington(de óculos) e Raimundo seu companheiro de conversa. Desejamos a Chico que a Paz do mestre Jesus o ampare na nossa caminhada de Luz e evolução. Agradecemos a Deus Todo Poderoso a acolhida que com certeza o nosso Irmão é merecedor.
Lastimando a partida de Ritinha e, posteriormente, de Chico, partiram praticamente no mesmo dia, eram irmãos de sangue, entretanto, nos consolamos com o pensamento de Allan Kardec, que assim nos ensina: “Nada é inútil na natureza; tudo tem a sua razão de ser, e o que Deus faz é sempre bem feito.”
Lastimando a partida de Ritinha e, posteriormente, de Chico, partiram praticamente no mesmo dia, eram irmãos de sangue, entretanto, nos consolamos com o pensamento de Allan Kardec, que assim nos ensina: “Nada é inútil na natureza; tudo tem a sua razão de ser, e o que Deus faz é sempre bem feito.”
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