Permita que o meu verso aqui registre
A pura candidez de tuas ternuras
Muito embora o sofrer das amarguras
Que o chão da terra impõe se administre!
Por amor a Jesus, tu te apagaste
Em meio à ignorância deste mundo
Sorvendo a taça escura do contraste
Num esforço sincero e mais fecundo.
Em vão a sombra espessa te envolveu
Acenando com híbridas quimeras...
Estandarte das novas primaveras
Tua fé não vacilou e nem tremeu.
Teu coração se fez em pouso santo
A iluminar os dias da descrença
A enxugar o mais pungente pranto
Dos pequenos do mundo em dor intensa.
A nova era enfim, Jesus de novo!
Trazendo pão e paz, luz e agasalho.
Amar e esclarecer a alma do povo
É o ideal, teu lema de trabalho!
Por isto eu canto o pobre do meu verso
Sabendo que és tudo, menos cisco...
Para nós, tu serás sempre Francisco
O Cândido Xavier, do Universo.
Auta de Souza
Mensagem e poema psicografados por Geraldo Lemos Neto,
em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade em Belo
Horizonte - MG, na noite de 3 de abril de 2009.
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