segunda-feira, 14 de março de 2011

A Velhice


A Velhice

Ana Cintra conta que seu filho pequeno - com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra mas ainda não entendeu seu significado - perguntou-lhe:

- "Mamãe, o que é velhice?"

Na fração de segundo antes da resposta, Ana fez uma verdadeira viagem ao passado. Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções. Sentiu todo peso da idade e da responsabilidade em seus ombros. Tornou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta.

"Olhe para meu rosto, filho", disse ela. "Isso é a velhice".

E imaginou o garoto vendo as rugas, e a tristeza em seus olhos. Qual não foi sua surpresa quando, depois de alguns instantes, o menino respondeu:
- "Mamãe! Como a velhice é bonita!"


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TRABALHO

André

Merece a nossa consideração especial o lema kardequiano expresso nas palavras Trabalho, Solidariedade e Tolerância.

Observamos, de plano, que não foi por mero acaso que o primeiro vocábulo dessa trilogia fosse o termo Trabalho, haja vista significar a fonte e a mola da vida.

Entretanto, o conceito de trabalho é compreendido pela multidão dos seres humanos de uma maneira diferenciada, em função do grau de entendimento de cada um deles. Muitos supõem ser trabalho apenas o esforço de produção de bens materiais ou de obras de arte, destinados à satisfação das necessidades das pessoas ou ao prazer.

No entanto, os Universos infinitos, com todas as suas maravilhas, são o fruto do trabalho do Pensamento Divino, o trabalho de Deus.

Razão de sobra teve o nosso Divino Mestre, ao declarar que o Pai Celeste, bem como ele, não cessavam de trabalhar.

Qualquer movimentação de energia, capaz de produzir efeitos, é trabalho de criação, de conservação ou de transformação de forças vivas.

Capacitados para o exercício permanente do pensamento contínuo, que constitui nossa atual coroa evolutiva de seres conscientes e, portanto, responsáveis, não cessamos, por isso, de trabalhar, porque, pensando, agimos sempre, interferindo na ordem da vida, criando e condensando formas concentradas de energia, dotadas de expressão, cores, odor e magnetismo atuante, aptas, por conseguinte, a produzir efeitos compatíveis com a sua natureza.

Falando, reforçamos o poder do nosso pensamento, ampliando-lhe a capacidade de ação e direcionando-o com maior potencialidade e eficiência.

Agindo por atitudes, atos e fatos, materializamos as nossas emissões de modo tão eficaz que as fazemos cativas de nossa própria aura, vestindo-nos a atmosfera pessoal, para o bem ou para o mal, para a felicidade ou para a desdita, capitalizando conseqüentemente tudo quanto, por nossa provocação, resultar em comportamentos ou reações de outras pessoas.

Em razão disso, o que mais importa é a qualidade do que pensamos e fazemos.

Centralizemos, pois, o nosso pensamento no bem, no amor e na verdade, para que o nosso trabalho na vida seja um constante bem-fazer, e encontraremos a chave da felicidade imortal, na comunhão com Deus.



Retirado do livro: Amar e Servir, Hernani Sant’anna, FEB.






































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