sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UM ESPÍRITO PARA FAZER O MAL .

Vovô Dequinha (de pé) recebendo visitas.

UM ESPÍRITO PARA FAZER O MAL.

Na questão 551, de o Livro dos Espiritos, Allan Kardec indaga: "Pode um homem mau, com o auxílio de um mau espirito que lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo?". A resposta pode ser surpreendente para muita gente que ouve falar muito de feitiços e até já acredita ter sofrido essa ação nefasta. Eis a resposta dos espiritos superiores: "NÃO; DEUS NÃO O PERMITIRIA."



Ora, essa resposta parece ser contrária ao que se vê por aí e parece atentar contra a idéia das obsessões. É importante ler o citado livro, sobretudo nos capitulos referentes à influencia dos espiritos em nossa vida. Verificando todo o contexto, o leitor entenderá como se chegou a esta resposta sem negar as obsessões. De fato, não há qualquer incoerencia. Não basta a alguem evocar um espirito infeliz para desencadear o mal sobre alguem. Onde estaria Deus nisso tudo? seria um caos. Na verdade, não podemos deixar de levar em consideração outros fatores. Se a criatura alvo da nefasta intenção carregar determinados débitos ou se seu procedimento, pela lei de sintonia, der acesso a esses espiritos em sua vida moral, aí o processo ocorrerá. Deus o permite, no caso em pauta, como consequencia de crimes perpetrados no passado ou como alerta para os invigilantes, os que levam uma existencia dissoluta, em baixo padrão espiritual, ofertando sua casa mental para as más influências. Nesse caso, vê-se o resultado do livre arbítrio. Necessário que a alma aprenda e conquiste os méritos da própria evolução.



Em geral, costumamos culpar Deus pelos dissabores que nos infestam a vida. Nada mais sem sentido. Na verdade, a ação divina nos evita muitos males mas outros precisam ser entendidos pela criatura e evitados. São consequencias de escolhas pessoais, de opções morais levadas à efeito pelas tendencias que carregamos. O espírito constrói a si próprio, avançando moralmente ou permanecendo nas baixas condições, submetidos aos prazeres equivocados, donde é secundado pelos espiritos que lhe são afins ou que lhe desejam o mal.



Não podemos deixar de focar a responsabilidade de cada um no que diz respeito ao ambiente intimo que exala atraindo forças semelhantes. O universo é uma troca permanente de energias que se entrecruzam, se tocam e se absorvem, obedecendo a critérios bem definidos pela vida: os semelhantes se atraem. Se porventura alguem expele forças violentas e maldosas na direção a outra criatura, evocando forças perturbadoras para alcançar seus propósitos malévolos, em princípio isto não será permitido. Agora, face a estarmos em um planeta reeducativo, onde impera realidade complexa e de forças antagônicas, então, ante ao exposto acima, poderá aquele mal atingir seu alvo, pela similitude de posição ou pelas tendencias e compromissos apresentados pela vitima. No geral, no infinito ou em qualque plaga, não é permitido que se dê tal realização apenas pela vontade infeliz de alguem. O mundo seria, então, um verdadeiro manicômio ( eu sei que muitas vezes assim parece).



Não basta querer fazer o mal. Necessário saber que nada ocorre sem a permissão do Alto. Se foi permitido, é que aprendizados mais amplos ou o comprometimento moral do vitimado apresente os fatores para que tal fato proceda.



Daí a importância da nossa reforma íntima, preservando-nos das ciladas sombrias. O bem protege sempre e Deus governa a vida.
 

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