Ante as perturbações e os empeços da vida,
Onde não possas ajudar
A dissipar a treva e extinguir o pesar,
Nada fales, em vão!...
Uma palavra, às vezes, tão-somente,
Na moldura de um gesto irreverente,
Basta para espancar o coração.
Se anotas sombra e dor, por onde jornadeias
Dá consolo e respeito às aflições alheias...
Tempo vai, tempo vem...
E assim como o carvão se faz diamante puro,
Na forja do destino, em louvor do futuro,
Todo o mal se converte em coluna do bem.
E assim como o carvão se faz diamante puro,
Na forja do destino, em louvor do futuro,
Todo o mal se converte em coluna do bem.
Usa o verbo, esparzindo novas luzes,
Não condenes, não firas, não acuses!...
Onde enxergares pedra, lodo, espinho,
Cobre de paz e amor as lutas do caminho.
Lembremos nossos erros, teus e meus!...
Todos sofremos provas, alma boa,
Trabalha, serve, ajuda, ama e abençoa
E encontrarás contigo a presença de Deus.
De Alma para Alma (Maria Dolores)
Do livro: Antologia da Espiritualidade - FEB.
Foto: Momentos de descontração de Cidália e Joanita(in memmorium, inclusive, quando na escola Terra, auxiliou a muitos com suas rezas reconfortantes e balsâmicas). Casa Transitória - Sousa-PB.
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