Conceitos
• A moral que os Espíritos
ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor. (...) O que o
ensino dos Espíritos acrescenta à moral do Cristo é o conhecimento dos
princípios que regem as relações entre os mortos e os vivos, princípios que
completam as noções vagas que se tinham da alma, do seu passado e do seu futuro
(...). Allan Kardec: A gênese. Cap. I, item 56.
• (...) O Espiritismo é forte
porque assenta sobre as próprias bases da religião: Deus, a alma, as penas e as
recompensas futuras; (...). Allan Kardec: O livro dos espíritos. Conclusão,
item 5.
• (...) O mais belo lado do
Espiritismo é o lado moral. É por suas consequências morais que triunfará, pois
aí está a sua força, pois aí é invulnerável (...). Allan Kardec: Revista
Espírita, 1861, novembro, p. 359.
A fraternidade será a pedra angular da nova ordem social; mas, não há
fraternidade real, sólida, efetiva, senão assente em base inabalável e essa
base é a fé, não a fé em tais ou tais dogmas particulares, que mudam com os
tempos e os povos e que mutuamente se apedrejam, porquanto, anatematizando-se
uns aos outros, alimentam o antagonismo, mas a fé nos princípios fundamentais
que toda a gente pode aceitar e aceitará: Deus, a alma, o futuro, o progresso
individual indefinito, a perpetuidade das relações entre os seres. Quando todos
os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos; de que esse
Deus, soberanamente justo e bom, nada de injusto pode querer; que não Dele,
porém dos homens vem o mal, todos se considerarão filhos do mesmo Pai e se
estenderão as mãos uns aos outros. Essa a fé que o Espiritismo faculta e que
doravante será o eixo em torno do qual girará o gênero humano, quaisquer que
sejam os cultos e as crenças particulares.
KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 51. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 18, item 17, p. 470-471.
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