terça-feira, 26 de abril de 2016



 
SIMPLICIDADE

Era ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.

Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.

Ensinava a revelação do Céu, nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.

Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.

Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.

Valorizava a amizade, com tal devotamente, que chorou por um amigo morto.

Alimentou os que tinham fome.

Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.

Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de Deus.

Pregou sempre o amor e a concórdia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.

Mas, porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.

Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo de paz e renovação para o mundo inteiro.

Esse herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo.

Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.
 
 André Luiz

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