terça-feira, 2 de fevereiro de 2016


Em Equipe Espírita

Emmanuel

 

“Em verdade vos digo que se dois dentre vós, sobre a Terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.”

Jesus (Mateus, 18:19).

 

Aceitar-nos na condição de obreiros, chamados por Jesus a servir e servir.

Compreendermo-nos em lide como sendo uma só família na intimidade do lar, esquecendo-nos pelo rendimento da obra.

Acreditar – mas acreditar mesmo – que nada conseguiremos de bom, perante o Senhor, sem humildade e paciência, tolerância e compreensão, uns diante dos outros.

Situar a mente e o coração, na lavoura do bem comum.

Fazer o que se deve, mas prestar apoio discreto e desinteressado aos companheiros, na desincumbência das responsabilidades que lhes competem.

Associarmo-nos ao esforço geral do grupo, no cumprimento do programa de ação, traçado em benefício do próximo, sem esperar pedidos ou requisições de concurso fraterno.

Observarmos, todos nós, que nos achamos na Seara de Jesus, não porque aí estejam laços queridos, ou almas abençoadas de nosso tesouro afetivo, a quem desejamos agradar e a quem realmente devemos ajudar, quanto nos seja possível, mas, acima de tudo, para trabalhar por nós e para nós mesmos, aproveitando as novas concessões que o Senhor nos fez, por acréscimo de misericórdia, a fim de que se nos melhore o gabarito espiritual, nos empreendimentos de resgate e elevação.

Caminhar para a frente, desculpando-nos com entendimento mútuo, quanto às próprias fraquezas, sem melindres e sem queixas que apenas redundam em complicações e perda de tempo.

Agir e servir, sem menosprezar as tarefas aparentemente pequeninas, com sejam: colaborar na limpeza, transmitir um recado, ouvir atenciosamente os irmãos mais necessitados que nós mesmos, ou socorrer uma criança.

Cada um de nós, na equipe de ação espírita, é peça importante nos mecanismos do bem.

Jamais esquecer-nos de que o maior gênio não consegue realizar-se sozinho e que, por isso mesmo, Jesus nos trouxe à edificação do Reino de Deus, valorizando o princípio da interdependência e a lei da cooperação.

 

 


O Centro Espírita

Emmanuel

 

O Centro de Espiritismo Evangélico, por mais humilde, é sempre santuário de renovação mental na direção da vida superior.

Nenhum de nós que serve, embora com a simples presença, a uma instituição dessa natureza, deve esquecer a dignidade do encargo recebido e a elevação do sacerdócio que nos cabe.

Nesse sentido, é sempre lastimável duvidar da essência divina da nossa tarefa.

O ensejo de conhecer, iluminar, contribuir, criar e auxiliar, que uma organização nesses moldes nos faculta, procede invariavelmente de algum ato de amor ou de alguma sementeira de simpatia que nosso Espírito, ainda não burilado, deixou à distância, no pretérito escuro que até agora não resgatamos de todo.

Um Centro Espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.

Quando se abrem as portas de um templo espírita cristão ou de um santuário doméstico, dedicado ao culto do Evangelho, uma luz divina acende-se nas trevas da ignorância humana e através dos raios benfazejos desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham, sem perceber, para a vida melhor.

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