sexta-feira, 18 de julho de 2014

Negócios




 
Negócios

E ele lhes disse: Por que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?" - (LUCAS, 2:49,)


O homem do mundo está sempre preocupado pelos negócios referentes aos seus interesses efêmeros.


Alguns passam a existência inteira observando a cotação das bolsas. Absorvem-se outros no estudo dos mercados.


Os países têm negócios internos e externos. Nos serviços que lhe dizem respeito, utilizam-se maravilhosas atividades da inteligência. Entretanto, apesar de sua feição respeitável, quando legítimas, todos esses movimentos são precários e transitórios. As bolsas mais fortes sofrerão crises; o comércio do mundo é versátil e, por vezes, ingrato.


São muito raros os homens que se consagram aos seus interesses eternos. Frequentemente, lembram-se disso, muito tarde, quando o corpo permanece a morrer. Só então, quebram o esquecimento fatal.


No entanto, a criatura humana deveria entender na iluminação de si mesmo o melhor negócio da terra, porquanto, semelhante operação representa o interesse da Providência Divina, a nosso respeito.


Deus permitiu as transações no planeta, para que aprendamos a fraternidade nas expressões da troca, deixou que se processassem os negócios terrenos, de modo a ensinar-nos, através deles, qual o maior de todos. Eis por que o Mestre nos fala claramente, nas anotações de Lucas: - "Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?"

Emmanuel

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