quarta-feira, 6 de março de 2013


Paz e Renovação




"Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada." - Jesus. (MATEUS, 10:34.)




Inúmeros leitores do Evangelho perturbam-se ante essas afirmativas do Mestre Divino, porquanto o conceito de paz, entre os homens, desde muitos séculos foi visceralmente viciado. Na expressão comum, ter paz significa haver atingido garantias exteriores, dentro das quais possa o corpo vegetar sem cuidados, rodeando-se o homem de servidores, apodrecendo na ociosidade e ausentando-nos dos movimentos da vida.


 




Jesus não poderia endossar tranqüilidade desse jaez, e, em contraposição ao


falso princípio estabelecido no mundo, trouxe consigo a luta regeneradora, a espada simbólica do conhecimento interior pela revelação divina, a fim de que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo. O Mestre veio instalar o combate da redenção sobre a Terra. Desde o seu ensinamento primeiro, foi formada a frente de batalha sem sangue, destinada à iluminação do caminho humano. E Ele mesmo foi o primeiro a inaugurar o testemunho pelos sacrifícios supremos.



Há quase vinte séculos vive a Terra sob esses impulsos renovadores,

e ai daqueles que dormem, estranhos ao processo santificante!




Buscar a mentirosa paz da ociosidade é desviar-se da luz, fugindo à vida e precipitando a morte.







No entanto, Jesus é também chamado o Príncipe da Paz.



Sim, na verdade, o Cristo trouxe a espada renovadora da guerra contra o

mal, constituindo em si mesmo a divina fonte de repouso aos corações que se unem ao seu amor; esses, nas mais perigosas situações da Terra, encontram nEle, a serenidade inalterável. É que Jesus começou o combate de salvação para a Humanidade, representando, ao mesmo tempo, o sustentáculo da paz sublime para todos os homens bons e sinceros.




Emmanuel

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