terça-feira, 12 de março de 2013

Não Fuja do Dever


 
Todo ser humano enfrenta períodos difíceis em sua vida.


Há momentos em que a esperança parece desaparecer no horizonte.

Nessas oportunidades, todos os sonhos e planos periclitam.
 

A harmonia familiar, tão cuidadosamente construída, sucumbe a brigas.

A carreira, tratada com o máximo
carinho, passa a ser motivo de tormento.

A saúde, habitualmente vigorosa, torna-se frágil e vacilante.

Amigos de longa data se afastam por conta de desentendimentos fortuitos.

Muitas vezes é possível identificar uma falha no próprio comportamento que desencadeou a catástrofe.

 
Uma leviandade, uma palavra mal posta, falta de dedicação ou de carinho podem ter levado à desarmonia.

Nesses casos, torna-se evidente o que deve ser corrigido, a fim de evitar novas crises.

 
Mas às vezes não há causa visível para uma tragédia que se abate.

É o trabalhador
dedicado e honesto que se torna desempregado.

O marido fiel e atencioso traído pela esposa.



O filho amado e cercado de atenção que sucumbe às drogas e causa infinitas aflições aos pais.


A amizade antiga que termina por conta de fofocas.


Em outras oportunidades, a vida parece exigir uma quota muito grande de esforços.
 

A doença de um familiar consome vastos recursos financeiros.


Além disso, o doente exige atenção e cuidados constantes.
 

A manutenção de um negócio torna-se árdua e pouco rentável.



O patrão revela-se exigente e avaro.


Trabalhar converte-se em uma penitência.

A união da família só se mantém a custo de inauditos esforços.

Entre incompreensões e dificuldades, a tarefa parece hercúlea.

Muitas vezes, há uma saída fácil.

Em outras, isso não ocorre.


Perante um familiar doente, um filho drogado, o único emprego disponível que se torna árduo, o que fazer?


Em tais situações, tem-se um regime severo imposto pela vida.

Se não há causas identificáveis na presente existência, elas se encontram no passado.


O destino das criaturas não é regido pelo acaso.


Em face de situações inelutáveis e graves, não se sinta uma vítima.

Pense que você está tendo oportunidade de redimir-se perante sua própria consciência.



O sacrifício atual representa a liberação de uma antiga dívida.


O familiar que reclama atenção e cuidados pode ter sido outrora levado por você ao vício e à degradação.


Ajudá-lo hoje não representa um favor, mas a reparação de um erro.


Talvez o chefe insensato tenha sido um explorado servo seu no pretérito.

Se ele não teve a força
necessária para superar o episódio, cabe a você entendê-lo e desculpá-lo.


Os recursos financeiros que hoje lhe faltam devem ter sido esbanjados outrora.


Seja digno em face das dificuldades que a vida lhe apresenta.

Elas correspondem às suas exatas necessidades de aprendizado e reparação.


Não pense em abandonar o barco, em fugir do dever.


As leis divinas não podem ser burladas.


Elas sempre dão o justo retorno ao mérito e aos equívocos.


Se alguém o trair ou prejudicar, perdoe.

Aja com grandeza e feche o ciclo da dor.


Aprenda a viver e a servir com alegria
, mesmo por entre dificuldades.

Para seguir adiante é preciso acertar-se com o passado.

 
 

Texto extraido do site http://www.momento.com.br


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