quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Boa Vontade



O Sol é a força que nutre a vida na Terra.



A boa-vontade é a luz que alimenta a harmonia entre as criaturas.



Acendamo-la no coração para caminhar com segurança e valor.



No lar, é chama atraente e doce.



Em sociedade, é fonte de concórdia e alegria.



Onde falha o dinheiro e onde o poder humano é insignificante, realiza milagres.

Ao alcance de todos, não a desprezemos.



Em todos os lugares, há chagas que pedem bálsamo, complicações que rogam silêncio, desventuras que esperam socorro e obstáculos que imploram concurso amigo.



Muitos aguardam lances públicos de notabilidade e inteligência, no cultivo da caridade, acabando vencidos pelo tempo, entre a insatisfação e o desencanto.

Sejamos nós soldados diligentes no exército do bem, anônimos e humildes, atravessan- do os dias no culto fiel à fraternidade.



O ódio e a ignorância guerreiam com ímpeto, conquistando no mundo o salário da misé- ria e da morte.



O amor e o serviço lutam sem alarde, construindo o progresso e enaltecendo a vida.



Com a boa-vontade, aprendemos a encontrar o irmão que chora, o companheiro em dificuldade, o doente infeliz, a criança desamparada, o animal ferido, a árvore sem proteção e a terra seca, prestando-lhes cooperação desinteressada, e é por ela que podemos exercitar o dom de servir, através das pequeninas obrigações de cada dia, estendendo as mãos fraternas, silenciando a acusação descabida, sofreando a agressividade e calando a palavra imprudente.



Situemo-la no princípio de todas as nossas atividades, a fim de que as nossas iniciativas e anseios, conversações e entendimentos não se desviem da luz.



Lembremo-nos de que a paz e a boa-vontade devem brilhar em nossos triunfos maiores ou menores com o nosso Divino Mestre.



É por isso que o Evangelho no berço de Jesus começa com a exaltação inesquecível das milícias celestiais: -- “Glória a Deus nas alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens”.



Meimei

Do livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos


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