terça-feira, 25 de setembro de 2012

Carta às Famílias











Carta às Famílias


É certo que, sobre a Terra
Nas lutas de expiação,
Muita vez, o lar se forma
Para a dor
da redenção.

Por vezes, os inimigos
Das
existência
s passadas
Rece
bem
o mesmo sangue
Em lutas amarguradas.

É o resgate doloroso,
A algema que, no futuro,
Transforma o
ódio
tigrino
Em tesouros do
amor puro
.

Eis aí porque, não raro,
Nessa
prova
que redime,
Irmãos surgem contra irmãos,
Raiando até pelo crime.

Mas a
dor, a grande dor

Que reforma toda a gente,
Recolhe-os no s
eu regaço,
Fraterniza-os novamente.

Por essa
razão
, amigos,
Todo o ensino em substância,
É que a paz do lar terrestre
Depende da
tolerância
.

Falando em particular,
Peço-te, pois, m
eu
irmão,
Que faças de tua casa
O instituto da afeição.

Não te esqueças que em família
A mais santa autoridade
É a que nasce da
energia

Que não desdenha a
bondade.

A fim de seres ouvido,
Recorda que o verbo dar
Na caravana efetiva
Precede o verbo
ensinar
.

Jamais te queixes dos t
eu
s,
Seja em qualquer confidência.
Muita vez, nos desabafos,
Há muitas
mal
edicência.

Sem que repartas no mundo
A
e o amor com os teu
s,
Não pode dar no caminho
Os sublimes dons de D
eu
s.

Há lutas em tua casa,
Atritos e desavenças?
Isso é a sombra em que se
prova

A claridade da
crença.

Na noite de cada dia,
Nas luzes das orações,
Envia a D
eu
s os apelos
De tuas inquietações.

Quanto ao mais, t
eu
sacrifício
É a santa expressão de
dor
,
Purificando a família
No plano
eterno do Amor.


Casimiro Cunha

Do livro: Cartas do Evangelho, Médium: Francisco Cândido Xavier


Seitas



Existem, no mundo inteiro,
Igrejas, templos e seitas,
Separando, em vez de unir
As
criatura
s imperfeitas.

Por que tanta luta inglória?
Por que tanta confusão
Se as
crença
s são sempre luzes
Do
pensamento
cristão?...

O
homem criou muitos deu
ses,
Na
ignorância
atrevida,
Sem saber que D
eu
s é um só,
Pai de Amor de toda a vida.

Nas lides religiosas,
Não te esqueças que é preciso
Antes de tudo ser
bom

No anseio do Paraíso.

Em
nada te valerá
Ter uma
religião

Se não guardas a
bondade
No templo do coração.


Casimiro Cunha

Do livro: Cartas do Evangelho, Médium: Francisco Cândido Xavier

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