quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A MARGEM DA ESTRADA


A MARGEM DA ESTRADA



Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica construção do bem.

Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo faça de útil em benefício do próximo.

Não deixes que a tua oportunidade de servir se perca no grande vazio das horas inúteis.

Não consintas em viver exclusivamente para os interesses pessoais.

Não adotes o comodismo por norma de conduta, refletindo que Jesus permanece no madeiro, braços abertos, à nossa espera.

Enquanto tens forças para caminhar, sai de ti mesmo ao encontro daqueles que choram à margem da estrada...

Atende-os, como se fossem eles - e realmente o são - vida de tua própria vida.

Liberta-te dos pesados grilhões da indiferença!

Sê a fonte de água pura para os sedentos, a côdea de pão para os famintos, a veste aconchegante para os que sentem frio o bálsamo para as feridas que sangram, a mão amiga para os que tropeçam, o consolo para os que sofrem...

Recordando a palavra do Mestre:

"Eu vos digo em verdade, quantas vezes o fizestes com relação a um desses mais pequenos de meus irmãos, foi a mim que fizestes", apressa-te no cumprimento do dever, porquanto, todas as vezes que te furtares à prática do bem, estarás, em essência, negando auxílio Àquele a quem tudo devemos.

Irmão José

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