A CONDUTA MORAL
O Espiritismo é uma Doutrina que nos leva, pelo entendimento, à reforma do nosso eu, do nosso íntimo, na direção de uma conduta moral respeitável, numa vivência cristã.
Kardec diz que se reconhece o verdadeiro espírita “pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações”.
“Não faço preleções em torno do bem, porque carrego muitas faltas.
“Eis o engano.
“Aguardar a perfeição para indicar o bem impedir-nos-ia de apregoá-lo, de vez que, por enquanto, ninguém existe perfeito sobre a Terra.
“Se as tuas palavras de amor, no conjunto, ainda não te refletem todas as qualidades e sentimentos, pondera que, ensinando, aprendemos, e que, apontando roteiro correto aos outros, somos especialmente obrigados à retidão.” (César Gonçalves, “Falsas Idéias” do livro “Seareiros de Volta”, psicografia por Waldo Vieira, edição FEB).
Assim, o Espírita não pretenderá ser santo, mas será alguém sinceramente empenhado em manter um bom padrão moral e uma vivência cristã. Afastar-se-á dos vícios (mesmo os mais corriqueiros, como o de fumar), cumprirá seus deveres no Lar, na vida em sociedade, no Centro, tendo como lema “Trabalho, Solidariedade e Tolerância”.
O Espírita deve compreender que o seu exemplo mau anulará a sua palavra, por brilhante que ela seja. Poderá, ainda, lançar descrédito sobre a moralidade dos Espíritas em geral e a dúvida quanto à eficiência da Doutrina na moralização da humanidade. É imprescindível praticar aquilo que se prega.
A principal pregação é a do exemplo.
Finalmente, citaremos Francisco de Assis, quando afirma: “AS PALAVRAS CONVENCEM MAIS SÓ OS EXEMPLOS ARRASTAM”.
“Não devemos ter a pretensão de mudar ninguém, nem a presunção de converter ou de alterar as condutas filosóficas dos outros, sendo o de divulgar a mensagem de que somos portadores.”
Divaldo Pereira Franco “Divaldo e o Jovem”
“Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena qualquer que ela seja sempre lhe é dada para o bem; Falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo. ALLAN KARDEC
Nenhum comentário:
Postar um comentário