sexta-feira, 6 de abril de 2018


 EM NÓS

Paciência incessante em todas as dores e em todas as circunstâncias, a fim de que venhamos a transpor com segurança as dificuldades que vigem por fora, mas também cultivar paciência conosco, para construirmos a nobilitação que nos é necessária. Com isso, não queremos dizer que devamos acalentar as nossas fraquezas ou aplaudir as próprias faltas, mas sim que não nos cabe interromper a edificação, no mundo íntimo, quando surjam falhas em nós, no serviço do bem que nos toca fazer.

Frequentemente; fugimos envergonhados, desertando das tarefas de elevação, martelando confissões qual se pregássemos esponjas de farpas no coração, para que nos firamos a toda hora.

E repetimos a cada instante:

- Verifiquei que não presto...

- Tentei melhorar-me e não pude...

- Não me peçam voltar ao serviço, que não sou santo...

- Larguei a oração porque tenho lama no pensamento...

- Sou um poço de vermes...

- Não quero perturbar os outros com os meus defeitos...

- Sou um monte de erros...

Há quem recorra ao rifão popular: “pau que nasce torto tem a sombra torta”, esquecendo-se de que existem milhares de troncos, tortos na configuração externa, guardando seiva robusta e sadia, na produção dos frutos com que alimentam as criaturas.

Cair é acidente próprio dos que caminham...

Refocilar-se no chão é próprio dos que se animalizam.

Aprendamos a emendar, corrigir, restaurar, refazer...

Nos derradeiros ensinamentos, Jesus não se esqueceu de induzir-nos à calma, recomendando aos seguidores: “na paciência, possuireis as vossas almas”.

Isso realmente significa que precisamos de paciência, não só para angariar a simpatia e a colaboração das almas alheias, mas para educar também as nossas.

Emmanuel

CAMINHO

ESPÍRITA

AUTORES DIVERSOS

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