segunda-feira, 18 de dezembro de 2017


O Sublime Triângulo

Emmanuel

 

A Ciência, a Filosofia e a Religião constituem o triângulo sobre o qual a Doutrina Espírita assenta as próprias bases, preparando a Humanidade do presente para a vitória suprema do Amor e da Sabedoria no grande futuro.

Recorremos às três vigorosas sínteses da Codificação Kardequiana, para comentar, com mais segurança, o tríplice aspecto de nossos princípios redentores.

Com a Ciência, asseverou o grande missionário:

"A fé sólida é aquela que pode encarar a razão, face a face."

Com a Filosofia, afirmou peremptório:

"Nascer, viver, morrer e renascer de novo, progredindo sempre, tal é a lei."

Com a Religião disse bem alto:

"Fora da caridade não há salvação."

Não será justo em nosso movimento libertador da vida espiritual, prescindir da Ciência que estuda, da Filosofia que esclarece e da Religião que sublima.

Buscando a verdade, colheremos o conhecimento superior; conquistando o conhecimento superior, penetraremos novas faixas de evolução e, absorvendo-lhes a claridade divina, compreenderemos que somente pela caridade que é amor puro, é que viveremos em harmonia com a justiça imutável, erguendo-nos enfim à desejada ascensão.

Abracemos em nossa fé o trabalho paciente da pesquisa honesta e a construção do entendimento, para que a fraternidade cristã possa esculpir em nós mesmos a viva pregação do ideal que espalhamos, no serviço aos outros e que significa a nós mesmos.

Em suma, instruamo-nos e amemo-nos uns aos outros, descerrando o coração ao sol da boa vontade infatigável e incessante, e o Espírito da Verdade nos tornará na Terra por instrumentos úteis na edificação do Reino de Deus.

 

 

Melhorar Sempre

Emmanuel

 

"Por isso também os que sofrem segundo a vontade de Deus

encomendem suas almas ao fiel Criador, na prática do bem.”

Pedro (I Pedro, 4:19.)

 

Justo lembrar que a Providência Divina nos endereça todos à paz e à felicidade, ao aperfeiçoamento e à vitória.

Entretanto, quantas vezes e quantos de nós, a meio caminho para o triunfo, nos motivamos para a frustração e marginalizamo-nos por tempo indeterminado em desânimo e pessimismo?

Prendemo-nos ao lado negativo de contratempos salvadores e costumamos dizer:

— Nada posso.

— Tudo é contra mim.

— Só vejo trevas.

Sou um caso perdido.

— Moro no azar.

— Sou sempre infeliz.

— A vida é uma carga insuportável.

Na fieira de semelhantes condenações, esquecemo-nos de que cada qual de nós tem o seu mundo próprio, e, se induzimos o nosso próprio mundo ao fracasso, quem nos livrará do fracasso, se somos todos criaturas de Deus com a faculdade de criar os nossos próprios destinos?

Consideremos isso, selecionando expressões e afirmações compatíveis com a nossa condição de espíritos imortais, ante as Leis do Universo.

Uma frase estabelece determinada disposição.

Determinada disposição produz certa atividade específica.

Certa atividade específica gera circunstâncias.

E circunstâncias constroem a vida.

Em todos os lances da existência, procuremos palavras de esperança e fé, alegria e bênção para usá-las a benefício próprio, de vez que, ainda mesmo nos últimos degraus do sofrimento, dispomos nós todos, com o amparo de Deus, do privilégio de renovar e da felicidade de servir.

 

 

No Natal

Emmanuel

 

E inútil que se apresente Jesus como filósofo do mundo.

O Mestre não era um simples reformador.

Nem a sua vida constituiu um fato que só alcançaria significação depois de seus feitos inesquecíveis, culminantes na cruz.

Jesus Cristo era o esperado.

Pela sua vinda, numerosas gerações choraram e sofreram.

A chegada do Mestre foi a Benção

Os que desejavam caminhar para Deus alcançavam a Porta.

O Velho Testamento está cheio de esperanças no Messias.

O Evangelho de Lucas refere-se a um homem chamado Simeão, que vivia esperando a consolação de Israel. Homem justo e inspirado pelas forças do Céu, vendo a Divina Criança, no Templo, tomou-a nos braços, louvou ao Altíssimo e exclamou: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra.”

Havia surgido a consolação.

Ninguém estaria deserdado.

Deus repartira seu coração com os filhos da Terra.

E por isso que o Natal é a festa de lágrimas da Alegria.

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