quinta-feira, 7 de janeiro de 2016



 ANTE O SEGUNDO SÉCULO
 

O primeiro século do Cristianismo conheceu suplícios inolvidáveis quais foram:

a crueldade de Tibério...

a demência de Calígula...

a insânia de Nero...

a perseguição indiscriminada...

a matança nos circos...

a ferocidade de algozes enrijecidos e insensatos...

a condenação sem processo...

a escravidão absoluta...

a humilhação sistemática...

a injúria e o martírio...

Ainda assim, milhões de criaturas encontraram o justo caminho da consagração pessoal ao Senhor, suportando heroicamente a flagelação e o insulto, o menosprezo e a morte, para formarem, com o próprio exemplo, as bases do mundo em que a evolução do direito e da ordem, do progresso e da solidariedade preside a civilização do Ocidente, que, apesar do estigma da devassidão e da devassidão e da guerra, ainda é a esperança para a vitória da luz.

O primeiro século do Espiritismo que restaura os valores da Boa Nova é bafejado por excelsas conquistas quais sejam:

os louros da independência religiosa...

a justiça das nações mais cultas do globo...

o aprimoramento industrial...

a crescente extensão da fraternidade...

o banimento do cativeiro...

o respeito às liberdades públicas e privadas...

a inviolabilidade do lar...

a dignificação do trabalho...

o avanço luminoso da inteligência, que tateia a estratosfera e desce às profundezas do mundo atômico...

É por esse motivo que nós, os espíritas de agora, cristão igualmente redivivos, com mais amplos fatores de segurança, somos convocados à redenção da Terra, competindo-nos, porém, para isso, não mais o ânimo firme no contato com feras e cruzes, escárnio e fogueira, mas, sim a coragem varonil de vencermos a trevas cristalizada conosco, em forma de indiferença e ociosidade, orgulho e rebeldia, instalando, através do serviço e da educação, o entendimento e o amor em nós mesmos, a fim de que o reinado do Cristo fulgure entre nós para sempre.
 
Emmanuel

 

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