domingo, 11 de outubro de 2015


Perante as Fórmulas Sociais

Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsames, por motivo de funerais, tanto quanto a participação em apadrinhamentos e cerimônias ritualísticas de qualquer natureza.
O espírita não se prende a exterioridades.

Nas visitas de confraternizações, suprimir protocolos ou etiquetas pretensiosas.
A confiança pede clima familiar.

Banir dos Templos Espíritas as cerimônias que, em nome da Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos.
O Espiritismo não pode olvidar a simplicidade cristã que ele próprio revive.

Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.
A verdadeira alegria não foge da temperança.

Estudar previamente e com bastante critério as apresentações de pregadores ou médiuns, bem como as homenagens a companheiros e parentes encarnados e desencarnados, para não incorrermos na exaltação da vaidade e do orgulho ou ferir a modéstia e a humildade daqueles a quem prezamos.
A lisonja é veneno em forma verbal.

Proscrever o uso de distintivos e emblemas no movimento doutrinário.
Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade cristã.

Dispensar sempre as fórmulas sociais criadas ou mantidas por convencionalismos ou tradições que estanquem o progresso.
Toda complexidade atrasa o relógio da evolução.


“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” — Jesus.
(MARCOS, 2:27.)
André Luiz
Do livro: Conduta Espírita, Médium: Waldo Vieira

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