quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Retidão


 

 

RETIDÃO


Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo, nem o enganes com os teus lábios. PV. 24:28.

Aquele que testemunha sem causa embriaga-se na mentira, querendo que a ilusão tome o lugar da verdade e passa a enganar a si mesmo por desconhecer a lei de justiça, que dá a cada um segundo as suas obras.

Não enganes com os teus lábios ao teu próximo. Ele é tu mesmo em outro corpo; cada Espírito é um elo da grande corrente universal. Ferindo o teu companheiro, impedes a energia divina de passar deles para tua necessidade. Mesmo assim, somos almas individuais, cada uma com seu mundo diferente, mas todas filhas do Pai Celestial.

Mesmo a testemunha verdadeira precisa de disciplina na comprovação. A verdade, quando é dita sem educação na palavra, pode piorar a situação dos ofendidos e ofensores. A imparcialidade é força da justiça  ambiente da dignidade.

O homem reto sente a assistência da honra na sua própria consciência.


A boca que desconhece a verdade está sujeita a fechar-se por imposição da justiça. A voz que serve à causa da integridade sente alegria no bem-estar alheio e nunca fala sem a certeza de que está ajudando.

O Espírito que alimenta a retidão jamais compartilha com a falsidade; ele é conhecido por onde se faz conhecer pelo proceder sem lisura. A alma insensata perde o valor para as criaturas que amam a justiça.

A falsa testemunha anda com um fardo sobremodo pesado nos ombros da consciência. A sua mente parece explodir quando se coloca no lugar do réu, que escuta suas mentiras. E pior é quem vende falsidade colocando o dinheiro acima da honra.

Retira de vez esses pensamentos negativos da mente e do coração. E, procuremos Cristo fora e dentro de nós, abramos as portas dos sentimentos para que o Mestre entre e fique para sempre; assim, o reino interno da alma tornar-se-á reino de Deus.

A testemunha mais feliz é aquela que dá a conhecer as suas próprias faltas.
 

(De “Gotas de Ouro”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos).

Colaboração de Devaldo de Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário