terça-feira, 9 de abril de 2013

Reencarnação: processo educativo

 

O século XX, que parecia ser o da imagem e do movimento para fora da Terra, tornou-se o do espírito e do movimento para o interior do próprio ser humano. Certamente que a percepção da reencarnação não é o fator que possibilitou tal movimento, mas ela é uma das condições que propiciam ao ser humano perceber-se nessa imensa complexidade que é sua própria natureza. A crescente necessidade de auto-explicar-se decorre da falência de suas próprias teorias a respeito de si mesmo. Qualquer paradigma inadequado gerará um desequilíbrio no sistema auto-regulador, que mantém o psiquismo humano. Essa desarmonia provoca um vazio a ser preenchido por algo que seja verdadeiro e pleno.



A reencarnação não é dogma ou crença à mercê de explicações pseudo-científicas. Não há o que temer quanto a sua investigação meticulosa e séria. Se for uma verdade (como de fato é) acabar-se-á revelando-se quando o ser humano tiver olhos de ver. Notáveis cientistas demonstraram sua realidade, da mesma forma que Galileu que, pela lógica irretorquível dos fatos, provou o sistema heliocêntrico.

Somos, e seremos por muito tempo, seres reencarnados a despeito dos dogmas religiosos que teimam em querer submeter a verdade às tradições equivocadas de sistemas ultrapassados.


Adenáuer Novaes

Do livro Reencarnação: processo educativo

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