Riscos e
deveres
Há quem diga
que na Terra jamais surgiram tantas ocasiões para deslizes e quedas espirituais
quanto hoje, ante o progresso científico que parece empalidecer as conquistas
do sentimento.
*
Conquanto
várias épocas do passado humano hajam apresentado graves características de
transição, digamos que sim.
Destacamos
semelhante tópico, em torno da atualidade, para considerar com os amigos
domiciliados no Plano Físico que se o mundo atravessa agora duros tempos de
crise e riscos para a alma, estes são também tempos para os mais belos
testemunhos de compreensão e de amor.
Ocasiões para
dádivas maiores de paciência e de devotamento, perdão e espírito de serviço.
*
Alguns
companheiros terão aderido à aventura e ao desequilíbrio.
A tentação de
acompanhá-los talvez te visite o pensamento, mas, em verdade, terá soado o
instante de oração, no qual decerto precisarás recorrer à própria fé, para que
permaneças fiel aos compromissos assumidos.
*
É provável
tenhas visto familiares queridos abraçando episódios infelizes e, possivelmente,
terás desejado arredá-los de vez do próprio coração, no entanto, estarás no
ensejo bendito de amá-los ainda mais, esperando que a renovação os alcance,
reconduzindo-os ao caminho justo.
*
Salientemos a
expansão do pessimismo e do desespero, entretanto, é razoável indagar de nós
mesmos qual é a nossa contribuição para que semelhantes calamidades se façam extintas.
*
Compreensível
a nossa perplexidade diante de certas manifestações de violência nas paisagens
sociais da vida moderna, mas não nos será lícito esquecer que nos achamos todos
na hora de mais intensivamente compreender e mais servir.
EMMANUEL
PACIÊNCIA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER
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