domingo, 29 de dezembro de 2019


Riscos e deveres


Há quem diga que na Terra jamais surgiram tantas ocasiões para deslizes e quedas espirituais quanto hoje, ante o progresso científico que parece empalidecer as conquistas do sentimento.
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Conquanto várias épocas do passado humano hajam apresentado graves características de transição, digamos que sim.
Destacamos semelhante tópico, em torno da atualidade, para considerar com os amigos domiciliados no Plano Físico que se o mundo atravessa agora duros tempos de crise e riscos para a alma, estes são também tempos para os mais belos testemunhos de compreensão e de amor.
Ocasiões para dádivas maiores de paciência e de devotamento, perdão e espírito de serviço.
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Alguns companheiros terão aderido à aventura e ao desequilíbrio.
A tentação de acompanhá-los talvez te visite o pensamento, mas, em verdade, terá soado o instante de oração, no qual decerto precisarás recorrer à própria fé, para que permaneças fiel aos compromissos assumidos.
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É provável tenhas visto familiares queridos abraçando episódios infelizes e, possivelmente, terás desejado arredá-los de vez do próprio coração, no entanto, estarás no ensejo bendito de amá-los ainda mais, esperando que a renovação os alcance, reconduzindo-os ao caminho justo.
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Salientemos a expansão do pessimismo e do desespero, entretanto, é razoável indagar de nós mesmos qual é a nossa contribuição para que semelhantes calamidades se façam extintas.
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Compreensível a nossa perplexidade diante de certas manifestações de violência nas paisagens sociais da vida moderna, mas não nos será lícito esquecer que nos achamos todos na hora de mais intensivamente compreender e mais servir.

EMMANUEL

PACIÊNCIA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

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