domingo, 6 de outubro de 2019


Pensamentos de Emmanuel

Ninguém está privado do ensejo de auxiliar ao próximo, elevar, consolar, instruir e renovar. Não te detenhas.

Abre as portas de tua alma a tudo o que seja útil, nobre, belo e edificante e, de braços devotados ao serviço da Boa Nova, pela Terra regenerada e feliz, sigamos com a vanguarda de nossos benfeitores ao encontro do Sublimado Amanhã.

A maioria dos cristãos vai adotando, em quase todas as atividades, a lei do menor esforço.
Muitos esperam pela visita pessoal de Jesus no conforto de poltronas acolhedoras; outros fazem preces por intermédio de discos; há os que desejam comprar a tranquilidade celeste com as epístolas generosas, como também os que sem nenhum trabalho em si próprios aguardam intervenções sobrenaturais dos Mensageiros do Cristo pelo bem-estar da própria vida.

Confessar o Cristo, diante dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder em ações de amor e desprendimento, que os homens vulgares ainda não conhecem.

A paciência do Cristo é um livro aberto para todos os corações inclinados ao bem e à verdade.

A fonte que não amparas costuma secar-se.

O amigo que não conservas foge do teu caminho.

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.

Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende também a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.

Um viajante transportará consigo vasta coleção de croquis pelos quais se levantará toda uma cidade, mas se não dispõe de uma tenda a que se abrigue durante o aguaceiro, decerto que os desenhos, conquanto respeitáveis, não impedirão que a chuva lhe encharque os ossos.


Ninguém resgata uma dívida unicamente por louvar o credor.

Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal.
O que colocamos na balança da vida depende de nós.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam. Nossa conduta é um livro aberto.

A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro, proporcionam ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.

Auxiliemo-nos mutuamente. Na sementeira da fé, aprendamos a ouvir com serenidade para falar com acerto.

Ninguém está órfão de oportunidade.
Em toda parte, há serviço que prestar e o melhor que fazer.

O encargo vem à nossa esfera de ação por efeito da Providência Divina, mas a valorização do encargo parte de nós.

Não nos iludamos.
Mais dia, menos dia, todos sofrem. Há, contudo, quem sofra com rebeldia, com revolta, com desânimo ou com desespero, perdendo o valor da prova em que se vê.

Momentos existem nos quais é impossível desconhecer as nossas falhas; entretanto, tenhamos a devida prudência de situar o mal no passado. Teremos tido comportamento menos feliz até ontem.
Hoje, porém, é nosso dia.

Todos necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam suor e renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e bênção de Sol.

A Providência Divina possui os recursos e caminhos que lhe são próprios para alcançar-nos.

Não gritemos “eu quero...” mas afirmemos em nossa condição de espíritos imperfeitos: “se posso querer...”

O ciúme é o amor vestido de espinhos dilacerantes.

Mantém-te em paz. É possível que todos te guerreiem, gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver, no entanto, podes avançar em teu caminho, sem guerrear a ninguém.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a irritação.

Aprendamos a compreender cada criatura no problema em que se encontre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.

A Universidade ilustra o cérebro.
O Evangelho de Jesus aperfeiçoa o coração.


Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem de todos.

Do livro “MOMENTO” - Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Nenhum comentário:

Postar um comentário