quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Atualidade espírita

Reunião pública de 19/9/60
Capítulo XXXI - Dissertação I
Espíritas!
O mundo de agora é o campo de luta a que fostes conclamados para servir.
Todas as rotas oferecem contradições terríveis.
A cada trecho, surpreendemos os que falam em Cristo, negando-lhe testemunho.
Ouvimos os que pregam desinteresse, agarrando-se à posse; os que se referem à união, disseminando a discórdia; os que exaltam a humildade, embriagando-se de orgulho, e os que receitam sacrifício para uso dos outros, sem se animarem a tocar com um dedo os fardos de trabalho que os semelhantes carregam!...
Ontem, contudo, noutras reencarnações, éramos nós igualmente assim...
Recorríamos à cruz do Senhor, talhando cruzes para os braços do próximo; exalçávamos o desprendimento, entronizando o egoísmo; louvávamos a virtude, endossando o vício, e clamávamos por fraternidade, estimulando a perseguição a quem não pensasse por nossa cabeça.
*
Hoje, no entanto, a Doutrina Espírita restaura para nós o Evangelho, em versão viva e simples.
Não mais o Cristo abençoando a carniçaria da guerra.
Não mais o Cristo monumentalizado em prata e ouro.
Não mais a escravidão religiosa, imaginariamente do Cristo.
Não mais imposições e convenções, supostas do Cristo.
Agora, como devia ter sido sempre, encontramos no Mestre Divino o companheiro da Humanidade, ensinando-nos a crescer no bem para a vida vitoriosa.
Não nos baste, pois, simplesmente crer!...
Em toda parte, é necessário sejamos o exemplo do ensino que pregamos, porque, se o Evangelho é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus, a Doutrina Espírita é a revelação pela qual o mundo espera mais amplo conhecimento do Cristo, em nós e por nós.
 
Francisco Cândido Xavier
 
Seara dos Médiuns
 
Estudos e dissertações em torno da obra
“O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec
 
Ditado pelo Espírito
Emmanuel

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