quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

NOS SERVIÇOS DE CURA

 

Não basta rogar ajuda pra si.

É indispensável o auxilio aos outros.


Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro.


É preciso não reincidirmos nas faltas.

Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente. É necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.


Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos. É imprescindível acendê-la no próprio coração.

Não sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem. É imperioso cultivá-lo por nossa vez.


Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo.

Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.


Não é integral a medicação para as vísceras enfermas. É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.

Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa retê-lo.


Antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.

Não basta suplicar a intercessão dos bons. Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.


Não basta restaurar simplesmente o corpo físico. É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.

Bezerra de Menezes

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