quinta-feira, 21 de maio de 2015


Fé e Obras

“A fé se não tiver obras, é morta em si mesma”. TIAGO 2:l7

Imaginemos o mundo transformado num templo vasto, respeitável sem dúvida, mas plenamente superlotado de criaturas em perene adoração ao Céu.


Por dentro, a fé reinando sublime: Orações primorosas...


Discursos admiráveis... Louvores e cânticos...


Mas, por fora, o trabalho esquecido: Campos ao desamparo...

Enxadas ao abandono... Lareiras em cinza...


De que teria valido a exaltação exclusiva da fé, senão para estender a morte no mundo que o SENHOR nos confiou para a glória da vida?


Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.


Conhecimento nobre exige atividade nobre.


Elevação espiritual é também dever de servir ao Eterno Pai na pessoa dos semelhantes.


É por isso que fé e obras se completam no sistema de nossas relações com a vida superior.


Prece e trabalho.


Santuário e oficina.


Cultura e caridade.


Ideal e realização.


Nesse sentido, Jesus é o nosso exemplo indiscutível.


Não se limitou o Senhor a simples glorificação de DEUS nos Paços Divinos, quanto à edificação dos homens. Por amor infinitamente a Deus, na Sublime Tarefa que lhe foi cometida, desceu à esfera dos homens e entregou-se à obra do Amor infatigável, levantando-nos da sombra terrestre para a Luz Espiritual.

Emmanuel

Do livro: Palavras de Vida Eterna, Médium: Francisco Cândido Xavier

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