sábado, 13 de dezembro de 2014


No Campo do Espírito

Afirmas a sincera disposição de buscar a Esfera Superior, entretanto...

Surpreendeste lutas enormes, no próprio lar, onde os mais amados te sonegam entendimento; observaste a queda dos melhores companheiros que te exercitavam na elevação; recebeste a lama da calúnia sobre as mãos limpas; viste amigos queridos dependurarem-te o nome no varal da suspeita; notaste que as tuas mais belas palavras rolaram no gelo da indiferença; recolheste escárnio em troca de amor...

Todos esses problemas, no entanto, são desafios da vida a te pedirem trabalho.

Seja qual seja a dificuldade, não acuses, nem desanimes.


No campo do espírito, a injúria é lodo verbal.


Queixa é semente morta.


Reclamação é fuga estudada.


Censura é ponta de espinho.


Melindre é praga destruidora.


Irritação é tempo perdido.


Ideal inoperante é água parada.


Desalento é ramo seco.


Ninguém avança sem movimento.


Não há evolução, nem resgate, sem ação.


Evolução é suor indispensável.


Resgate é suor necessário com o pranto da consciência.


Nossas dores respondem, assim, pelas falhas que demonstremos ou pelas culpas que contraímos. A Lei estabelece, porém, que as provas e as penas se reduzam, ou se extingam, sempre que o aprendiz do progresso ou o devedor da justiça se consagre às tarefas do bem, aceitando, espontaneamente, o favor de servir e o privilégio de trabalhar.

Emmanuel

Do livro: Justiça Divina, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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