quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Multidões

Multidões



"Tenho compaixão da multidão." - Jesus. (MARCOS, 8:2.)


Os espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos, grandes devedores à multidão.



Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.



Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la. Explora-lhe as paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue. O sacerdócio organizado, quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos escarnecedores.



Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e adversários em legiões.



Acima de todas as possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do Amigo Divino.



Jesus prossegue trabalhando.



Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos, velhos cansados e mães aflitas, volta-se para a turba sofredora e alimenta-lhe a esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.



Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.
O Senhor observa o que fazes.



Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.



Emmanuel

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