terça-feira, 3 de outubro de 2017


Lábios

 

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”.   Jesus (Mateus, 15.8).

 

Com os lábios, beijam as mãos da Terra as flores sublimes da vida, cooperando nas obras divinas do Eterno, mas, com os lábios obedeceu a Judas às vozes inferiores, entregando o Senhor com um beijo de ingratidão.

 

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Com os lábios, os apóstolos do trabalho fazem o verbo criador nos serviços nobres do planeta; todavia, igualmente com eles, os mentirosos e os perversos espalham a maldade no mundo.

 

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Das potências do corpo são os lábios das mais delicadas e importantes. Portas da língua que pode salvar e arruinar; edificar e destruir, não devem permanecer distantes de sentinelas da disciplina.

 

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A palavra do homem é criação sua, que lhe testificará a vida. O beijo da criatura é laço que determinarás sua união com o bem ou com o mal.

 

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Os lábios dão passagem ao verbo e transmite o beijo.

 

Quantos sofrimentos se espalham na Terra, através da palavra leviana ou fingida e do ósculo criminoso ou insincero? Entretanto, a maioria dos homens persiste em desconhecer o papel dos lábios na própria existência.

 

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Se procurares, porém, a união com o Senhor, repara o que dizes e como dizes, observa os afetos a que te unes e a maneira pela qual estima a alguém.

 

O grande problema não reside em falares tudo o que pensas, nem no apego às situações com todas as tuas forças, mas em falares e amares, pondo nos lábios a sinceridade construtiva do amor cristão.

 

Emmanuel

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