terça-feira, 10 de março de 2015


Saber como convém  

E se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.” Paulo. (I CORÍNTIOS, 8:2.)
A civilização sempre cuida saber excessivamente, mas, em tempo algum, soube como convém saber.
É por isto que, ainda agora, o avião bombardeia, o rádio transmite a mentira e a morte, e o combustível alimenta maquinaria de agressão.
Assim, também, na esfera individual, o homem apenas cogita saber, esquecendo que é indispensável saber como convém.
Em nossas atividades evangélicas, toda a atenção é necessária ao êxito na tarefa que nos foi cometida.
Aprendizes do Evangelho existem que pretendem guardar toda a revelação do Céu, para impô-la aos vizinhos; que se presumem de posse da humildade, para tiranizarem os outros; que se declaram pacientes, irritando a quem os ouve; que se afirmam crentes, confundindo a fé alheia; que exibem títulos de benemerência, olvidando comezinhas obrigações domésticas.
Esses amigos, principalmente, são daqueles que cuidam saber sem saberem de fato.
Os que conhecem espiritualmente as situações ajudam sem ofender, melhoram sem ferir, esclarecem sem perturbar.
Sabem como convém saber e aprenderam a ser úteis. Usam o silêncio e a palavra, localizam o bem e o mal, identificam a sombra e a luz e distribuem com todos os dons do Cristo. Informam-se quanto à Fonte da Eterna Sabedoria e ligam-se a elas como lâmpadas perfeitas ao centro da força.
Fracassos e triunfos, no plano das formas temporárias, que não lhes modificam as energias. Esses sabem porque sabem e utilizam os próprios conhecimentos como convém saber.

Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, constante do livro Vinha de Luz, de 1951, publicado pelo Federação Espírita Brasileira.
 

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