terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ciência e Temperança


 
Ciência e Temperança

"E à ciência, a temperança; à temperança, a paciência; à paciência, a piedade." - (II PEDRO, 1:6.)




Quem sabe precisa ser sóbrio.



Não vale saber para destruir.



Muita gente, aos primeiros contatos com a fonte do conhecimento, assume atitudes contraditórias.



Impondo idéias, golpeando aqui e acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.



É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.



Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança naqueles que aprenderam alguma coisa.



Não esqueçamos.



Toda ciência, desde o recanto mais humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação.



O homem do serviço de higiene precisa temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de tropeço, tanto quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não conturbar o espírito da multidão.

E não olvidemos que a temperança, para surtir o êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como a paciência, para bem demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso fraternal.



Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza, menosprezando conquistas alheias.



Examina as situações características de cada uni e procura, primeiramente, entender o irmão de luta. Saber não é tudo. É necessário fazer.



E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.

 

Emmanuel

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