quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Espírita



O  ESPÍRITA

Emmanuel

“Assim, os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos, porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” - JESUS - MATEUS, 20: 16.



“Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora,” - Cap. 20, 2.





O espírita, na prática da Doutrina Espírita, faz-se realmente conhecido, através de características essenciais.



Rende constante preito de amor a Deus, começando na consciência.


Considera a Humanidade por sua própria família.



Respeita no corpo de carne um santuário vivo que lhe cabe sublimar.


Abraça o trabalho construtivo, seja qual seja a posição em que se encontre.


Abstém-se formalmente do profissionalismo religioso.



Sabe-se um espírito em evolução e, por isso, não exige nos outros qualidades perfeitas que ainda não possui.



Aceita sem revolta dificuldades e provações por não desconhecer que os princípios da reencarnação situam cada pessoa no lugar que traçou a si mesma, ante os resultados das próprias obras.



Empenha-se no aprimoramento individual, na certeza de que tudo melhora em torno, a medida que busca melhorar-se.



Estima no dever irrepreensivelmente cumprido, seja no lar ou na profissão, na vida particular ou na atividade pública o alicerce da pregação de sua própria fé.



Exalta o bem, procurando a vitória do bem, com esquecimento de todo mal.



Foge da crítica pessoal, à face da caridade que lhe rege o caminho, mas não recusa o exame honesto e imparcial desse ou daquele problema que interesse o equilíbrio e a segurança da comunidade em que vive.



Exerce a tolerância fraterna, corrigindo o erro sem ferir, como quem separa o enfermo da enfermidade.



Estuda sempre.



Ama sem escravizar e sem escravizar-se.



Não tem a presunção de saber e fazer tudo, mas realiza, com espontaneidade e alegria o trabalho que lhe compete.



Age sem paixões partidárias, em assuntos políticos, embora esteja atento aos deveres de cidadão que o quadro social lhe preceitua.


Usa as posses do mundo em favor da prosperidade e do bem e Evita os excessos.



Simplifica, quanto possível, a própria existência.



Acata os preconceitos dos outros, conquanto não se sinta obrigado a cultivar preconceito algum.



Definindo-se o espírita na condição de aprendiz infatigável do progresso, será justo lembrar aqui a conceituação de Allan Kardec, no item sete do capítulo primeiro de “0 Evangelho, Segundo o Espiritismo”: 


Assim como o Cristo disse “não vim destruir a lei, porém, cumpri-la”, o Espiritismo também diz - “não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”




Do livro  O Livro da Esperança.

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