Imagine que você resolveu conhecer um determinado lugar, mas não sabe ao certo o que e quem irá encontrar, e ainda que tenha boas expectativas, nem sempre estas se concretizam da maneira como se espera. Algumas vezes elas ficam abaixo do esperado e em outras, são superadas. E se esse lugar for um Centro Espírita?
Todas as pessoas que frequentam uma Casa Espírita já passaram por esta experiência e, não muito diferente de quando se conhece lugares, a expectativa é criada antes de se adentrar pela primeira vez em um Centro Espírita.
Se observarmos como as pessoas são recebidas nas Casas Espíritas iremos notar que não há um padrão, isso porque cada lugar tem suas características peculiares, mas é possível perceber, em muitas casas, a falta do calor humano de pessoas que venham ao encontro daquelas que acabaram de chegar, sejam novos freqüentadores ou frequentadores mais antigos. Ou seja, nota-se a ausência de alguém postado logo na entrada da instituição, cumprimentando a todos e fazendo as “honras da casa.”
Receber alguém em uma Casa Espírita poderia ser similar a receber uma pessoa em nossa própria casa, de modo que aquele que chega possa sentir-se bem-vindo.
Existem Casas Espíritas em que os trabalhadores agem como se não notassem a presença de novas pessoas, passando a impressão de que tanto faz ter mais um ou menos um freqüentador naquele ambiente, agindo como se uns fossem menos importantes do que os outros.
Mas, e se você pudesse imaginar que ao chegar a uma Casa Espírita, independente do tempo de frequência, houvesse uma pessoa (ou mais) para recebê-lo com se ele(s) já estivesse(m) esperando, passando a verdadeira impressão de que você é um ser único, merecedor de atenção, de carinho, que está sendo notado e é importante para aquele lugar? Por certo, você pensaria que voltar àquele lugar seria um prazer!
As Casas Espíritas bem que poderiam proporcionar estes ambientes desejados, em razão da calorosa recepção que lá existe, em qualquer uma das atividades que lá ocorrem. Isso iria permitir que cada um dos frequentadores tivesse vontade (e não obrigação) de estar em um Centro Espírita.
Então, não é preciso muito para ser diferente! As ferramentas para proporcionar este fato são simples, não custam nada e estão à disposição de todos. Basta, apenas, um pouco de boa vontade e atenção para com o próximo, não se esquecendo da máxima “Façais aos outros o que gostaria que vos fizessem”.
Fonte: JÚLIA CRISTIANE SCHULTZ PEREIRA, julinh@floripa.com.br
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