sábado, 16 de junho de 2018


Ante o Segundo Século

O primeiro século do Cristianismo conheceu suplícios inolvidáveis quais foram:
a crueldade de Tibério...
a demência de Calígula...
a insânia de Nero...
a perseguição indiscriminada...
a matança nos circos...
a ferocidade de algozes enrijecidos e insensatos...
a condenação sem processo...
a escravidão absoluta...
a humilhação sistemática...
a injúria e o martírio...
Ainda assim, milhões de criaturas encontraram o justo caminho da consagração pessoal ao Senhor, suportando heroicamente a flagelação e o insulto, o menosprezo e a morte, para formarem, com o próprio exemplo, as bases do mundo em que a evolução do direito e da ordem, do progresso e da solidariedade preside a civilização do Ocidente, que, apesar do estigma da devassidão e da devassidão e da guerra, ainda é a esperança para a vitória da luz.
O primeiro século do Espiritismo que restaura os valores da Boa Nova é bafejado por excelsas conquistas quais sejam:
os louros da independência religiosa...
a justiça das nações mais cultas do globo...
o aprimoramento industrial...
a crescente extensão da fraternidade...
o banimento do cativeiro...
o respeito às liberdades públicas e privadas...
a inviolabilidade do lar...
a dignificação do trabalho...
o avanço luminoso da inteligência, que tateia a estratosfera e desce às profundezas do mundo atômico...
É por esse motivo que nós, os espíritas de agora, cristão igualmente redivivos, com mais amplos fatores de segurança, somos convocados à redenção da Terra, competindo-nos, porém, para isso, não mais o ânimo firme no contato com feras e cruzes, escárnio e fogueira, mas, sim a coragem varonil de vencermos a trevas cristalizada conosco, em forma de indiferença e ociosidade, orgulho e rebeldia, instalando, através do serviço e da educação, o entendimento e o amor em nós mesmos, a fim de que o reinado do Cristo fulgure entre nós para sempre.

Emmanuel

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