quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 

A MAIOR MENSAGEM

 

17 de abril de 1937

 

Muita gente boa poderá supor na Terra que o homem, atravessando as águas escuras do Aqueronte, encontrará na outra margem o poço maravilhoso da Sabedoria. Um homem de bons costumes, que andasse aí na Terra vendendo pastéis, depois dos banhos prodigiosos da Morte voltaria aos cenários da vida sentenciando em todos os problemas que ensandecem o cérebro da Humanidade.

Mas, não é assim.

Cada indivíduo conserva, no Além, a posição evolutiva que o caracterizava na Terra. Cada entidade comunicante é, portanto, o homem desencarnado, ressalvando-se, todavia, a posição elevada dos Espíritos missionários que, de vez em quando pousam no mundo abnegadamente, sem lhe reparar a miséria e a estreita relatividade.

Arrebatados, assim, para o império das sombras, não estamos vagueando em paisagens lunares, ou no céu dos teólogos. O nosso mundo é de perfeita transição.

Já Raymond, na Inglaterra, com o apoio da autoridade científica de Sir Oliver Lodge, falou ao mundo terrestre das nossas paisagens bizarras, repletas de coisas semelhantes às coisas da nossa vida e das nossas atividades no Planeta. Seus arroubos descritivos não comoveram o espírito cristalizado da ciência oficial, e provocaram exclamações pejorativas de muitos filósofos espiritualistas.

De minha parte, porém, já não quero fazer passar os olhos curiosos dos meus leitores sob o Arco de Esopo, movimentando as minhas criações do Tonel de Diógenes. Agora, mais que nunca, reconheço que cada qual compreende como pode, aí no mundo, e não me animo a provocar o riso despreocupado dos meus semelhantes, desejando somente levar-lhes o coração para as questões nobres e úteis da Vida.

Para contar-lhes, assim, o que fiquei conhecendo daqui como a Maior Mensagem existente da Terra, devo dizer-lhes que, no casarão dos espaços onde nos encontramos. agasalhados, existe o Grande Salão dos Invisíveis. É aí que nos reunimos, muitas vezes, em amável "têteà-tête", reconfortando-nos após as lutas terrestres, e recebendo freqüente. mente as opiniões esclarecidas dos mestres da espiritualidade. Aparelhos delicadíssimos, de uma radiotelefonia mais avançada, nos colocam em contato com entidades angélicas, tal como os políticos do Rio de Janeiro podem ouvir o governo de Tóquio trocando entre si as impressões de um movimento, sem se afastarem de suas cidades respectivas.

No dia a que me reporto, encontrávamos-nos ali, em animada palestra. Escritores franceses, ingleses, asiáticos e americanos, discutíamos os progressos da Terra. Não há mais aqui a barreira dos idiomas. Cada qual pode falar à vontade, porque o pensamento já é por si mesmo uma espécie de Volapuque universal.

 - "O que mais me admira na atualidade do mundo - exclamava um dos companheiros - é a obra perfeita da Engenharia moderna. Na América do Norte cuida-se da captação da energia elétrica existente na força das ondas marítimas, dentro do mecanismo de poderosas turbinas e, talvez, antes que o homem penetre o segredo do aproveitamento das forças atômicas, para repousar as suas atividades na eletricidade atmosférica, já terá construído formidáveis usinas captadoras da energia dos ventos, à mais de duzentos metros de altura. A mecânica da aviação progride a cada minuto e o homem está prestes a adotar os mais avançados sistemas de locomoção aérea, com os futuros aparelhos de vôo individual."

- “Todavia - atalhou outro -, temos de considerar igualmente o elevado plano evolutivo das criaturas, nos laboratórios”. O alemão Todtenhaupt demonstrou a maneira de se transformar a caseína do leite em lã artificial. Os tecnologistas descobriram todos os meios de se copiar perfeitamente a Natureza, e os produtos sintéticos fazem, por toda parte, as comodidades da civilização. Os raios X devassaram a organização de todos os corpos, provando que todas as matérias, na crosta terrestre, são cristalinas._facilitando o exame de suas disposições atômicas e moleculares. Essas revoluções, no campo imenso das indústrias modernas, hão de fatalmente determinar profundas modificações na vida atormentada dos homens.

Eu ouvia, interessado, esses argumentos, sem poder participar com veemência dos problemas debatidos, em virtude de trazer muito pouca bagagem do nosso pobre Brasil, com exceção das idéias políticas, quando outro amigo interveio:

- "Muito me têm preocupado as questões de Medicina e é com assombro que vejo a evolução dos processos terapêuticos no orbe terráqueo. Os hormônios, as vitaminas e as glândulas, tão desconhecidos ali, antigamente, são objeto de toda uma revolução científica. Ainda agora os hospitais de Moscou realizam, com êxito, as mais extraordinárias transfusões de sangue cadavérico. Os médicos moscovitas descobriram os recursos de conservar o sangue retirado de um cadáver, no instante imediato à morte, por mais de 20 ou 30 dias, aplicando-o com felicidade a outros organismos enfermos. Os processos de saneamento e de higiene não ficam aquém dessas conquistas. Há tempos saneou-se, na Itália, a região das Lagoas Pontinas e, onde havia pântanos e focos microbianos, florescem hoje cidades prestigiosas e progressistas."

E, nesse diapasão, todos os escritores desencarnados manifestaram seus pensamentos otimistas. Falou-se da física, da bacteriologia, dos processos pedagógicos, da industrialização, do nacional-socialismo de Hitler e dos princípios democráticos de Roosevelt.

Mas, quando a palestra atingia o fim de seu curso, uma voz, cuja origem não poderíamos determinar, exclamou em nosso meio com melancólica imponência:

- “Todas as conquistas e todas as comodidades da civilização terrestre da atualidade são questões secundárias nos ciclos eternos da Vida”... A mão invisível e poderosa que destruiu o orgulho impenitente de Babilônia e de Persépolis, que aniquilou os poderes de Roma e de Cartago, pode reduzir o mundo ocidental a um punhado de cinzas!. . .

"As plataformas políticas, os laboratórios científicos, os diplomas de novos conhecimentos, são segundos valores em todos os caminhos evolutivos, porque, sem o amor, que é a fraternidade universal, todas as portas da evolução estarão fechadas. . . Pode Einstein devassar novos segredos na teoria das relatividades; Segismund Freud poderá descobrir novas causas dos padecimentos humanos com a perseverança e a paciência de suas análises; a tecnologia pode modificar visceralmente a estrutura das indústrias do Planeta; Hitler, Mussolini, Roosevelt e Trotsky podem aventar novas sistematizações da política, renovando as concepções do Estado; mas a Maior Mensagem no mundo ainda é o Evangelho. Sem o amor de Jesus-Cristo, todos os povos estão condenados a morrer, com todo o peso de suas conquistas e de suas glórias, porque somente o Amor pode salvar o mundo que se aniquila.” Podereis todos vós descer à face escura - e triste da Terra, proclamando a vossa imortalidade, porém, nada fareis de útil se não entregardes ao espírito humano essa chave maravilhosa, para que se abram as portas imensas da Paz, no coração amargurado dos homens!...”

“ Diante dessa voz suave e terrível, todos nós silenciáramos.

Ao longe, muito ao longe, por um esforço pronunciado de nossa ação, divisávamos a Terra longínqua...

Furacões destruidores pareciam envolver atmosferas -estavam enegrecidas, pejadas de nuvens de fumo e de poeira sangrenta. Um secreto pavor dominou nossas almas e guardamos, íntimo, aquela voz profética e ameaçadora “‘A mão invisível e poderosa que destruiu impenitente de Babilônia e de Persépolis, que aniquilou os poderes de Roma e de Cartago, pode reduzir o mundo ocidental a um punhado de cinzas”!...

Humberto de Campos

CRÔNICAS DE ALÉM-TÚMULO

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 

 É VERDADE, ACONTECEU NA CASA DO CAMINHO (11).

 “Mas Deus disse-lhe: Insensato, esta noite te exigirão a tua alma; e as coisas que ajuntaste, para quem serão? Assim é aquele que entesoura para si, e não é rico para com Deus. Jesus disse a seus discípulos: Portanto vos digo: Não andeis cuidadosos da vida pelo que haveis de comer, nem do corpo pelo que haveis de vestir. Pois a vida é mais que o alimento, e o corpo mais que o vestido. Considerai os corvos, que não semeiam nem ceifam, não têm despensa nem celeiro; contudo Deus os alimenta. Quanto mais valeis vós do que as aves! Qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um cúbito à sua estatura? Se, pois, não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios, como não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. Pois se Deus assim veste a erva no campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé! Não procureis o que haveis de comer ou beber, nem andeis solícitos; porque os homens do mundo é que procuram todas estas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. Não temas, pequeno rebanho; porque é do agrado de vosso Pai dar-vos o reino.” – Jesus - (Lucas 12:20-32)

Hoje a lembrança de um dos albergados da Casa do Caminho, mais valentes, mais destemidos que passou por lá, foi o Manoel Sabiá, daremos o nome fictício, ao Idoso, na intenção de evitar qualquer constrangimento por parte de seus familiares, ou mesmo pelo fato de que a intenção dos relatos é respeitarmos o ser humano, naquilo que possui de mais belo, honrado e justo.

Os sofrimentos lavaram seu corpo e sua alma, mas, continuaram firmes, na esperança de amar e ajudar, sem nada desejarem em troca, e, nunca retribuírem o mau recebido com o próprio mau. Fica patente, a altivez da alma, apesar da pobreza material, o caráter não foi corrompido pela soberba, pela estupidez e pela pobre vaidade humana.

Durante o tempo que viveu na Casa do Caminho, Manoel sempre se posicionou como um soldado do exército brasileiro, um verdadeiro guerreiro do servir e não de sê servido.

Quando jovem, morava num distrito de Sousa, mais seu sonho era ser oficial do Exército, e, naquela época longínqua, o quartel do Exercito mais próximo a Sousa (PB) era o da cidade de Caicó (RN).  Para tornar realidade seu sonho, seus pais realizam uma festa de despedida para a viagem que faria para Caicó. Familiares e amigos se cotizaram e levantaram o dinheiro de sua viagem.

E Manoel, levava um saco de roupas, alguns trocados minguados, uma galinha na farinha, sapatos emprestados, bastante apertados, chorando, abraçando os pais, irmãos e amigos e a alma cheia de esperança, afirmava em voz alta:

- Ouçam, voltarei a minha terra como um Oficial.

Todos se emocionavam com as palavras daquele jovem forte e bonito. Orgulho dos pais, pois, tratava-se de um filho trabalhador e gentil.

Sua chegada ao quartel foi comovente, recebido por um Sargento, explica que vem de Sousa e que estava de posse de seus documentos e do retrato de sua família. Foi bem acolhido, e é conduzido à sala de alistamento militar.

Vejam a surpresa que aguardava Manoel, no questionário que deveria preencher com lápis na mão, percebeu que não entendia nada do que estava escrito.

- Na verdade, era analfabeto, não sabia nem escrever o próprio nome.

Foi um desconforto intimo, sua cabeça girava ao ouvir as explicações do Sargento, seu choro partia de sua alma. Seu honrado pai tinha economizado durante anos para lhe oportunizar e concretizar seu sonho. O choro de desespero aumentava, dizia que não voltaria para casa, nada amenizava sua dor. O Sargento se encheu de compaixão e relatou o caso ao Comandante, que concordou com a idéia do Sargento de colocar um civil para ajudar em alguns serviços, sem remuneração, até que sua aflição se esvaísse.

Contudo, Manoel passa dois anos de sua vida, num quartel, sem ser soldado, tendo o novo comandante exigido sua dispensa por motivo de transgredir o regulamento militar vigente.

Assim, Manoel retorna ao Lar, recebido com alegria e lágrimas, contando estórias de soldado, todos maravilhados pelos contos, fardado com roupas emprestadas pelos soldados e comunicando que, em função do tempo de serviço, foi dada baixa no Exército.

Segundo Manoel, seu pai e sua mãe morreram e nunca souberam do ocorrido em Caicó.

Entretanto, sua alma foi marcada, sempre a noite, em preces, chorava, sem revolta, pelo que o destino tinha proporcionado.

Muito tempo depois, com mais de setenta anos, chega Manoel a nossa Casa, se dizia que fora do Exército, que nos treinos chegava há ficarem vários dias sem comer, passava sede e ficava exausto com a dureza dos treinos, informou que chegou a comer carne crua de aves.

Tinha um hábito estranho ao acordar, motivo que gerou muitos desafetos, especialmente, em dois albergados, Antônio e Vitoriano, todas as manhãs as cinco em ponto, desfilava no terraço da Casa, tocando uma corneta invisível com um dedo na boca e o outro como se estiver tocando um instrumento musical, o ritmo era realmente de uma música militar. Após a corneta, a tropa já avisada que deveria levantar, ele iniciava uma canção e batendo forte com o pé direito no chão, parecia mais que queria afundar o chão. A música com sua voz de trovão, dizia assim:

“Soldado que vai a guerra

Não leva o que comer

Só leva a própria vida

“E essa mesma vai perder.”

Eram umas quatro voltas bradando essa música, mãos em continências, parecia mais um pelotão marchando, estremecia as paredes, pancada forte no chão, bem cadenciado até o final do terraço, contudo, dois Idosos o aguardavam cada um com um cabo de vassoura, pedindo que parasse ou iam resolver na violência.

Manoel respondia:

- “Nada impede o Exército de marchar, nem a chuva, nem à noite, nem a tempestade, nada tememos, muito menos dois velhos aleijados, sonolentos e assanhados.”.

Os dois Idosos, nesse cenário, começavam a rir e até admiravam sua audácia, citação, determinação, disciplina, intrepidez em servir ao Braço Forte e Mão Amiga.

Certa manhã chega à Casa do Caminho, nosso irmão Wilson Dantas Pedrosa e começa um papo com Manoel, relatando as cobras imensas, de mais de cinco metros de comprimento que matou e que alegrava o quartel cantando e tocando sua sanfona.

No outro dia, Wilson traz uma sanfona imensa para Manoel tocar, quando coloca a sanfona em Manoel, sua cabeça fica abaixo da sanfona. Era grande e ele disse que não tocada na grande, mas nos foles de oito baixos.

- Se é assim, não tem problema, trago a de oito baixos.  - Disse Wilson.

Novamente, persistente, vem Wilson com o fole de oito baixos e entrega a Manoel.

Começou a examinar o fole, abre e fecha, mas não consegue tocar, pois, precisa exercitar os dedos.

Wilson afirma que o fole é dele e que pode exercitar a vontade, sendo a partir daquele dia mais um divertimento para Manoel, que passou a admirar cada vez mais o gesto fraterno e amigo de Wilson.

Outro fato interessante ocorreu em uma visita dos Idosos ao sítio de Wilson, localizado depois de Aparecida (PB), época da safra de manga, e, após o café da manhã, com café, leite, queijo, bolacha e pão, saímos em direção aos pés de manga, quando chega um aviso de que dos cinco sacos de manga colhidos, uma cobra enorme tinha chupado dois sacos de manga.

Wilson dirige-se para seu Manoel e pergunta:

- É melhor voltar Manoel?

-Certamente vocês não me conhecem, fui treinado no Exército, vamos em frente.

Seu Gentil pondera:

- Seu Manoel, o senhor tomou café agora, não será melhor espera o café esfriar?

Seu Manoel responde:

Tem razão, vamos aguardar um pouco enquanto esfria o café,

Gentil sugere:

- Não é melhor tirar a camisa?

- Com certeza, esfriará mais rápido. Responde Manoel.

Passado alguns minutos, todos em silêncio, seu Manoel convoca aos presentes a enfrentar a cobra, partindo na frente.

Era realmente bravo, valente, corajoso, destemido.  O argumento da cobra foi uma sugestão de Wilson.

E a manhã foi maravilhosa sob as sombras das mangueiras ao lado de um homem admirável.

Zelito Facundo ouviu, no dormitório, um relato de seu Manoel para outro Idoso, quando no quartel, à noite, em substituição a um soldado cansado, quando um vulto se aproxima de sua guarda:

- Quem vem lá? - Ele com voz enérgica.

- Quem vem lá?  Pare!  Ou vou atirar!

 Engatilha a arma para disparar e o vulto retorna.

No outro dia, soube que era o comandante do quartel que estava testando sua conduta. Foi elogiado pela maneira como se comportou.

São muitos os episódios de Manoel e fica nossa admiração pelo Exército do Amor que hoje está alistado lá no Alto, cuja sublime missão não será mais batalhas duras, odiosas, sanguinolentas daqui da Terra, ao contrário, ocorrerá o fiel cumprimento do código celeste, Universal, do Evangelho de Jesus.  

Nosso parecer pressupõe um ser humano muito acima da média, pois, desconhecia derrotas, incorporou em si um imenso desejo de ser útil, de contribuir com o bem, salvaguardou sua ingenuidade na operosidade e disciplina do trabalho.

Walter Sarmento de Sá Filho

 

Washington Marques (viu!?) admirando a Casa do Caminho, à época, projetada no plano espiritual, hoje materializada por mãos que amam.



"Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." Paulo.  Gálatas 2:20

 

 

"A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa, não trata com leviandade, não se ensoberbece." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 13:4.)

 

"Que o Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e a paciência de Cristo."

2 Tessalonicenses 3:5

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

 

Seja Luz

 

Se tiver que ser algo, seja luz;
Se tiver que doar, doe amor;
Se tiver que falar, seja sábio;
Se tiver que perder, guarde sua fé;
Se tiver que chorar, chore, mas não viva de lagrimas;
Se tiver que denunciar, denuncie a si mesmo;
Se tiver que se arrepender, se apresse;
Se tiver que perdoar, não exite;
Se tiver que fazer, faça com excelência;
Se tiver que deixar, seja maduro;
Se tiver cansado, descanse fazendo o que tem que ser feito;
Se tiver que sofrer, seja forte; avance;
Se tiver que ouvir, seja humilde;
Se tiver que sacrificar, morra para que outros vivam;
Se tiver que ser alguém, seja a sua melhor versão.

 

Chelly Herreira

 

Seja Luz

 

"Seja luz, no mundo já existe muita gente sendo trevas."

 

Iago Albuquerque

sábado, 5 de dezembro de 2020

 

VOZ DE CORAÇÃO

 

 

Alma irmã!...

Não me condenes.

Venho ofertar-te

Renovação e experiência

E mostrar-te nos outros

Os irmãos do caminho

Que amam, sofrem e aprendem

Qual te acontece,

A fim de que te movas

Ao sol da compaixão.

Venho mostrar-te ainda

O peso que há na culpa

E o valor do perdão.

Sobretudo, sou eu

Quem te revela

A grandeza do amor

Na luz da compreensão.

Peço: não me censures.

Venho em nome de Deus,

Sou tua dor.

 

Meimei