quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Indício de Auto Iluminação




 
Indício de Auto Iluminação

Repara quantas algemas de fel podem ser quebradas à medida que vences resoluto tuas imperfeições seculares, sem que necessites digladiar-te com tuas próprias sombras.
Perceba que de maneira infinita Deus te ampara nas questões espirituais e te provê na manutenção dos bens materiais.
Diante de tudo que já possuis como herdeiro do altíssimo, reflete que Jesus que e’ um dos teus irmãos mais superiores, veio a Terra acolhido simplesmente pelo calor de uma estrebaria e voltou aos céus vestindo tão somente a porção inferior de uma roupa rasgada.


Desta maneira, sem te ligares ao comodismo, entendendo o que e’ supérfluo e o que necessário, compreenderás que para bem viver não e’ necessário viver bem segundo os conceitos do mundo.


Nenhum dos servidores que tenham optado pela fidelidade cristã receberam como imposição à miserabilidade aviltante, no entanto não fugiram aos processos provacionais que necessitavam viver rumo ao alto.


Jesus vestiu-se de humildade, calçou alpercatas, alimentou-se com o mínimo, mas, no entanto não impôs estes sacrifícios a seus irmãos.


De maneira honrada, declinou ósculo santo a Lívia Lentulia e Joana de Cusa, ambas senhoras aquinhoadas, tal como recebeu com o mesmo afeto Matheus Levi e José de Arimatéia, um cobrador de impostos e um príncipe do Sinédrio.
O esplendor dos céus pede ao servidor, muita humildade de atos, alguma de palavras e nenhuma de aparências.


Os que seguem a verdade, andam nela e nada precisam provar.


São humildes porque são probos.


São ricos porque são dadivosos.


São milionários porque são brandos e pacíficos.


Buda foi bafejado pela fortuna terrena e entendendo que necessitava abandonar as honrarias Păndavas, caminhou esposado pela mendicância .


Contudo somente mais tarde quando entendeu e trabalhou nas profundas e nobres verdades, iluminou-se no verdadeiro nirvana de sabedoria e paz.


Ghandi enquanto estudou na Inglaterra recebeu a rejeição de muitos, no entanto após sua auto descoberta e seus jejuns místicos em prol de outrem, tornou-se respeitado nas cátedras da real sociedade inglesa.


Chico Xavier foi descrito como ‘’simpático mistificador’’ no entanto o amor foi sua assinatura.


Krishina um mero esquecido de um dia, tornou-se avatar em outro.

Francisco da Úmbria, ridicularizado por uma pequena vila de camponeses tornou-se mais tarde a luz de Assis.


Maria, agredida e difamada em Madalena deixou de ser a endemoninhada prostituída, para conquistar a condição apostolar mais reconhecida por Jesus.


Pedro II expulso e ridicularizado e’ mais tarde lembrado como democrata e sábio.


Dr. Schweitzer visto como louco pela Europa deixa as teclas dos órgãos medievais pela poeirenta missão médica junto aos doridos da África Equatorial, até receber em 1952 o Nobel da Paz.


Tereza de Calcutá rotulada pelos irmãos de crença como comunista infame, torna-se a caridade corporificada candidata a canonização.


Tereza de Ávila tida como histérica e delirante pretensiosa, volita nas nuvens do bem e se faz interprete das almas perdidas do mundo.


Allan Kardec recebeu o reproche da sociedade científica francesa e não obstante ser o vaso escolhido para representar as notícias das vozes do grande além.


Jesus, ‘’batizado’’ pelos hipócritas como carpinteiro louco e revolucionário demoníaco, no auge de Sua trajetória terrena e’ açoitado e escarnecido, no entanto sobe aos céus nas asas da suprema bondade.


Ninguém sofreu mais a incompreensão dos homens-anões, que Jesus, O gigante da virtude.


E apesar de todo vilipêndio e de toda aparente derrota, fez-se luz bendita que brilha nos corações lhanezes afastados das vaidades.


Traído e perseguido, o Cristo manteve-se fiel a Sua doutrina de não violência.


Medico de almas, amparou corpos desnudos sob o frio da indiferença.
Psicólogo maravilhoso entendeu a ignorância reinante.
Diplomata do Pai intercedeu por todos nós.


Iluminado pelo próprio esforço iniciado em paragens muito distantes da Terra, e’ ainda hoje nosso modelo e guia.


Mão amiga, voz compassiva, água da vida chama-nos ao auto aperfeiçoamento e a compreensão do próximo.


Se teu mestre é Ele o anjo da renúncia, bata as alpercatas quando não te escutarem.


Ora quando não te entenderem.


Vigia quando a dúvida te procurar.


E ama quando aparentemente, nada mais restar.


Renuncia a alegria de sorrir com teus afins e sê fiel ao amor.

Abdica de seres reconhecido e amado enquanto caminhas no mundo e segue primeiro O mestre das oliveiras.


O Galileu te ama, assim como ama a tantos outros que não o reconhecem, mas que um dia também chegarão a Ele.

Angélica

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