Pequeno Estatuto do Servidor da Beneficência
Emmanuel
Amar
ardentemente a caridade.
Colocar-se no
lugar da criatura socorrida.
Considerar a
situação constrangedora da pessoa menos feliz.
Amparar com
descrição e gentileza.
Encontrar
tempo para ouvir os necessitados.
Nunca ferir
alguém com indagações ou observações inoportunas.
Abster-se de
quaisquer exibições de superioridade.
Usar a máxima
paciência para que o necessitado se interesse pelo auxílio que se lhe ofereça.
Jamais
demonstrar qualquer estranheza ante os quadros de penúria ou delinquência,
buscando compreender fraternalmente as provações dos irmãos em sofrimento.
Aceitar de boa
vontade a execução de serviços aparentemente humildes, como sejam carregar pacotes,
transmitir recados, efetuar tarefas de limpeza ou auxiliar na higiene de um
enfermo, sempre que a seu concurso pessoal seja necessário.
Respeitar a
dor alheia, seja ela qual for.
Aceitar os
hábitos e os pontos de vista da pessoa assistida, sem tentar impor as próprias
ideias.
Tolerar com
serenidade e sem revides quaisquer palavras de incompreensão ou de injúria que
venha a receber.
Olvidar
melindres pessoais.
Criar
iniciativa para resolver os problemas de caráter urgente na obra assistencial.
Evitar
cochichos ou grupinhos para comentários de feição pejorativa.
Estudar para
ser mais útil
Não apenas
verificar as males que encontre, mas, verificar-lhes as causas que se lhes faça
a supressão.
Cultivar
sistematicamente a benção da oração.
Admitir os
necessitados não somente na condição de pessoas que se candidatam a recolher os
benefícios que lhes possamos prestar, mas, também na qualidade de companheiros
que nos fazem o favor de receber-nos a assistência, promovendo e facilitando a
nossa aproximação do Cristo de Deus.
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